Fim da alta dos juros? Fed deve pausar aperto monetário em setembro, diz BofA
Para analistas, o Fed deve encerrar o ciclo com taxa de juros entre 1,75% e 2% ao ano; na última reunião, o banco central elevou 0,5 pp
O ciclo de altas na taxa de juros está perto do fim. Pelo menos, é o que prevê o Bank of America (BofA).
Segundo o relatório da instituições, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode pausar o aperto nas condições monetárias em setembro, caso as condições macroeconômicas se tornem mais desafiadoras. Na previsão do BofA, a taxa de juros deve fechar o ano entre 1,75% e 2%.
O texto assinado pelos analistas Ralph Axel e Bruno Braizinha sugere que a comunicação do Fed mudou de forma tênue, mas notável, na última ata divulgada em 25 de maio. Para eles, a recente alta de 0,5 ponto percentual (pp) para combater a inflação .
Em março, o índice de preços com consumo (PCE, a medida preferida do Fed para a inflação) subiu 6,6% ante igual período do ano anterior, registrando aceleração em relação aos 6,4% registrados em fevereiro — o maior valor registrado desde 1978.
Fim do ciclo de altas nos juros
Ainda que na última reunião do Fed, Jerome Powell e equipe tenham enfatizado a necessidade de aumentar a taxa de juros rapidamente — e possivelmente mais do que os mercados antecipam — para enfrentar uma inflação, os analistas do BofA acreditam que as altas consecutivas devem pausar em setembro.
“Em grande medida, o recente aperto das condições financeiras reflete uma taxa neutra mais baixa para a economia dos Estados Unidos, algo que argumentamos em notas recentes é uma restrição material para o quão alto os rendimentos finais podem atingir neste ciclo”.
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Mas para isso acontecer, os EUA precisam avaliar o impacto sobre o emprego e inflação. Para os analistas, um cenário econômico com taxa de juros entre 1,75% e 2% ao ano traz um alívio e favorece o fim do ciclo de altas em 2022.
Como foi a última reunião do Fed
A reunião de 3 a 4 de maio viu o comitê do Fed aprovar o aumento dos juros em 0,50 pp. O colegiado também traçou um plano, a partir de junho, para reduzir o balanço de US$ 9 trilhões do banco central, composto principalmente de títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas.
Essa foi a maior elevação da taxa em 22 anos. A medida faz parte da tentativa do banco central norte-americano de frear a inflação, que alcançou o maior nível em 40 anos nos EUA. Atualmente, a taxa de juros está na faixa entre 0,75% e 1% ao ano.
O mercado prevê a movimentação do Fed para uma taxa básica de juros em torno de 2,5% a 2,75% até o final do ano. Contudo, o BofA, mais especificamente, considera um cenário com juros entre 1,75% e 2%.
As declarações na ata, no entanto, indicam que o comitê está preparado para ir além.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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