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Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Sem bandeira branca na Ucrânia, Ibovespa interrompe sequência de altas e recua mais de 1%; dólar sobe a R$ 5,16

Depois de sete altas consecutivas, o Ibovespa não encontrou forças para continuar a trajetória, e a bolsa sentiu o impacto da tensão na Ucrânia

Jasmine Olga
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17 de fevereiro de 2022
18:55 - atualizado às 19:28
Vladimir Putin e Joe Biden dominam o humor da bolsa
Imagem: Shutterstock/Montagem

Você já deve ter ouvido por aí que atitudes valem mais que mil palavras. Esse é um daqueles ensinamentos da sabedoria popular que possuem uma versão em cada canto do mundo. Lá na Casa Branca, é assim que Joe Biden encara a crise na Ucrânia – e ele faz questão de que Vladimir Putin saiba disso. 

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Enquanto o presidente russo e seus ministros afirmam que as tropas vistas próximas da fronteira com a Ucrânia estão recuando e que preferem o caminho diplomático, o governo americano, a ONU, a Otan e diversos países europeus seguem afirmando que não há sinal de que a Rússia de fato esteja agindo conforme suas palavras. 

Biden chegou a falar em uma “bandeira branca falsa” e alertou que um ataque russo pode ocorrer a qualquer momento sob falsos pretextos. Para o mercado, esse foi um sinal de que a trégua está longe de ser uma realidade. As bolsas americanas sangraram, com o Nasdaq e o S&P 500 recuando mais de 2% enquanto o Dow Jones teve queda de 1,78%. 

Apesar do clima bélico do exterior, o Ibovespa conseguiu ter um desempenho um pouco melhor do que as bolsas americanas, mas não escapou da queda firme. Após sete altas consecutivas e um novo tombo do minério de ferro, o principal índice da bolsa brasileira fechou o dia com um recuo de 1,43%, aos 113.528 pontos. O dólar à vista retomou o patamar dos R$ 5,16, em alta de 0,76%

Nem só de disputas geopolíticas se fez o dia. Os investidores voltaram a olhar para o Federal Reserve. James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, mais uma vez reforçou que espera que a instituição eleve a taxa básica de juros em 1 ponto percentual até julho – uma visão muito mais dura do que a mostrada pelo próprio Fed na ata da sua última reunião. Quando o assunto é política monetária, o mercado prefere se ater às palavras.

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Sem bandeira branca

Mais uma vez o dia amanheceu com temores renovados sobre a crise na Ucrânia. Enquanto a Rússia afirma querer resolver a questão por vias diplomáticas, o Ocidente segue temendo uma invasão iminente. 

Leia Também

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e o governo americano acusam a Rússia de fortalecer a presença militar na fronteira da Ucrânia, contradizendo a informação de que os militares russos se afastaram após a conclusão de exercícios de preparação. 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a falar sobre o risco de um conflito armado e a possibilidade de uma “bandeira branca” falsa, como forma de justificar uma possível invasão. 

Enquanto a Casa Branca segue questionando a movimentação russa, o Kremlin se defende das acusações, afirmando que é impossível finalizar a movimentação das tropas militares em apenas alguns dias.

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O Ministério da Defesa russo publicou vídeos que mostram a operação de retirada na ponte que liga a Crimeia à Rússia, mas a veracidade é questionada pelo governo ucraniano e outros países-membros da Otan.

Fed em pauta

Ainda falando sobre o cenário externo, a quinta-feira (17) foi marcada por novos pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve. Mesmo após a ata “branda” divulgada ontem, as palavras pesaram nos negócios. 

James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, agitou os ânimos na semana passada ao afirmar que vê uma elevação de 1 ponto percentual até o encontro de julho da instituição e reforçou o recado nesta quinta-feira. 

No documento divulgado ontem, o BC americano não fez menção ao potencial de elevação de juros e nem sinalizou encerrar abruptamente o programa de compra de ativos, afastando temores do mercado. 

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Ainda assim, o mercado de juros repercutiu o posicionamento mais duro de Bullard, com avanço expressivo dos vencimentos mais longos.

CÓDIGONOMEÚLTIMOFECHAMENTO 
DI1F23DI jan/2312,38%12,36%
DI1F25DI Jan/2511,46%11,33%
DI1F26DI Jan/2611,32%11,16%
DI1F27DI Jan/2711,34%11,17%

Minério em queda livre

A recuperação do minério de ferro não durou muito. Durante a madrugada, a commodity voltou a ter um forte recuo. 

No início da semana, a China voltou a pressionar os produtores, alegando que existe manipulação no valor da tonelada, como já havia ocorrido no fim do ano passado. Para inibir qualquer tipo de ilegalidade, o governo chinês passou a sobretaxar as negociações de contratos futuros. 

Nesta madrugada, o minério de ferro negociado em Qingdao recuou 6,39%, a US$ 130,12. No Brasil, as siderúrgicas e mineradoras lideraram os piores desempenhos do dia. 

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Sobe e desce do Ibovespa

Apesar do clima ruim na bolsa, as ações da Totvs conseguiram escapar com uma alta relevante, repercutindo o bom balanço apresentado pela companhia na noite de ontem. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
TOTS3Totvs ONR$ 32,306,08%
ENBR3Energias do Brasil ONR$ 21,173,98%
MRFG3Marfrig ONR$ 22,663,94%
GETT11Getnet unitsR$ 3,362,44%
SBSP3Sabesp ONR$ 37,682,34%

Com o novo tombo do minério de ferro, as siderúrgicas e mineradoras não escaparam e tiveram um dia de fortes quedas, dominando os piores desempenhos do Ibovespa. Confira:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CSNA3CSN ONR$ 24,96-5,85%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,70-5,39%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,99-5,32%
EZTC3EZTEC ONR$ 18,90-4,30%
VALE3Vale ONR$ 85,65-4,30%

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