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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

‘Vai se criando um clima terrível’ para o Fed — e as bolsas globais desabam com a cautela; Ibovespa recua mais de 2% antes de votação da PEC da Transição

O Ibovespa encerrou em queda de 2,25%, aos 109.401 pontos. A força exibida pela economia dos Estados Unidos pressionou o dólar à vista, que subiu 1,30%, a R$ 52829.

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5 de dezembro de 2022
19:56 - atualizado às 15:12
Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de camiseta cinza com o brasão do Fed, mãos na cabeça e rodeado pelo dragão da inflação, dólar, bandeira da Ucrânia e da Rússia e gráfico dos mercados de ações
Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell - Imagem: Shutterstock, Envato e Brenda Silva

A goleada de 4 a 1 do Brasil sobre a Coreia do Sul, logo após a derrota na última rodada da fase de grupos, serviu para convencer a torcida e aliviar o coração daqueles que esperavam que o bordão cunhado por Galvão Bueno durante a clássica derrota da amarelinha para a seleção alemã em 2014 fizesse uma aparição.  

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Essa pode até ter sido a realidade dentro de campo, mas não no mercado financeiro. Ao longo de todo o dia, foi se criando um clima “terrível” para o próximo encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). 

Na semana passada, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, fez questão de acalmar o mercado ao dizer que vê espaço para uma redução do ritmo de aperto monetário já na reunião de dezembro — mas desde então, dois dos principais indicadores econômicos dos Estados Unidos mostraram uma resiliência muito maior do que o inicialmente projetado. 

Na sexta-feira (02), a surpresa foi com o mercado de trabalho, e hoje foi a vez de o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), um importante termômetro da atividade de serviços, vir acima do esperado. 

Apesar de o Fed deixar claro que é preciso um conjunto de indicadores e não apenas um número isolado para desviá-lo do plano traçado, e as apostas para o próximo encontro permanecerem em uma elevação da taxa básica em 0,50 p.p., os investidores já começam a projetar que um ciclo estendido de alta de juros não deve ser descartado. 

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Os índices em Wall Street afundaram mais de 1% com a cautela — e o Ibovespa acompanhou, ainda que o dia tenha sido positivo para as commodities metálicas. Por aqui, as atenções estão na PEC da Transição, que deve ser votada amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. 

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Sem o samba e a desenvoltura dos gramados, o Ibovespa encerrou em queda de 2,25%, aos 109.401 pontos. A força exibida pela economia dos Estados Unidos pressionou o dólar à vista, que subiu 1,30%, a R$ 5,2829. 

A má notícia

O dado econômico que jogou água no chope dos mercados hoje foi o do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês). 

O indicador, que é um importante termômetro de crescimento, foi de 56,5 em outubro, indicando uma expansão da atividade de serviços — o esperado pelo mercado, no entanto, era de um recuo. 

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Com a atividade mais forte, o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, dado na semana passada, perde força, e os investidores voltam a prever um ciclo mais longo de aperto monetário. Confira o desempenho dos principais índices americanos:

  • Nasdaq: -1,93%
  • Dow Jones: -1,40%
  • S&P 500: -1,79%

Data marcada

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que irá votar a PEC da Transição, já tem dia para acontecer.

O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, agendou para amanhã (6), às 9h30. O relator será Alexandre Silveira, do PSD. 

A tendência é que o mercado permaneça pressionado até que se tenha mais clareza sobre qual texto será aprovado pela casa. Enquanto espera, o mercado de juros segue pressionado:

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CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI Jan/2313,66%13,66%
DI1F24DI Jan/2414,00%13,82%
DI1F25DI Jan/2513,13%12,90%
DI1F26DI Jan/2612,85%12,59%
DI1F27DI Jan/2712,76%12,47%

Commodities mistas 

Sinais de que a China está reduzindo as restrições impostas pela pandemia do coronavírus impulsionaram as commodities metálicas nesta tarde. 

A animação dos investidores, no entanto, não foi sentida no mercado de petróleo. O barril da commodity fechou o dia em queda superior a 3%, repercutindo o início do teto de US$ 60 por barril para o petróleo russo e a decisão da Organização dos Países  Exportadores de Petróleo (Opep+) de não cortar a produção, como era esperado pelo mercado. 

Sobe e desce do Ibovespa

A pressão no dólar e a perspectiva mais otimista com a economia chinesa animou as commodities metálicas, mas foram as exportadoras de papel e celulose que levaram a melhor no dia — que foi de poucas altas. Confira os melhores desempenhos da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
KLBN11Klabin unitsR$ 20,262,22%
SUZB3Suzano ONR$ 52,512,20%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,591,07%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 23,490,69%
CSNA3CSN ONR$ 14,530,14%

Com a alta dos juros futuros e a pressão maior na bolsa, as ações mais sensíveis ao movimento da curva acabaram penalizadas. Os papéis da Positivo (POSI3) também repercutem a possível saída da empresa do índice Bovespa na próxima atualização da carteira. Confira os piores desempenhos do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
POSI3Positivo Tecnologia ONR$ 8,00-11,50%
QUAL3Qualicorp ONR$ 5,84-9,74%
TOTS3Totvs ONR$ 27,78-8,01%
LREN3Lojas Renner ONR$ 20,57-7,80%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 4,00-7,41%

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