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Esquenta dos mercados: bolsas internacionais aguardam payroll nos EUA; Ibovespa deve acompanhar reunião de Bolsonaro com presidente do Banco Central

Foto de um semáforo com a luz verde no cruzamento de Wall Street; imagem ilustra os mercados acionários e o comportamento da bolsa e do Ibovespa

Os investidores conseguem enxergar a luta do Ibovespa para ir na contramão da aversão ao risco global. Mas as cenas no exterior vão estar bem presentes na sessão desta sexta-feira (04), com os holofotes virados para os Estados Unidos.

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Com a agenda econômica interna sem muitos indicadores relevantes, os investidores deverão ficar de olho na divulgação do principal dado de emprego da maior economia do mundo — o chamado payroll.

Além disso, as bolsas internacionais mistas podem trazer certa volatilidade para a bolsa brasileira na abertura da sessão.

Após um dia de oscilação próximo da estabilidade, a pressão das commodities fez com que o principal índice da B3 encerrasse o pregão em leve queda de 0,18%, aos 111.696 pontos.

O dólar à vista, por sua vez, fechou em alta de 0,36%, a R$ 5,2954, longe das máximas do dia. 

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Payroll dos EUA

Nesta manhã, os Estados Unidos divulgam o relatório de empregos de janeiro, mais conhecido como payroll, com os números de geração de vagas, taxa de desemprego e salário médio por hora.

O indicador deve dar tom ao humor do mercado nesta sexta-feira — especialmente com a agenda do Brasil esvaziada, que não dá outra alternativa aos investidores a não ser manter a atenção no exterior.

Se o payroll confirmar as projeções dos analistas de uma criação de emprego mais fraca, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) pode reavaliar a estratégia de dar início a um aperto na política monetária. A aposta majoritária hoje é de que a alta de juros por lá comece já em março.

Cenário doméstico

Apesar da falta de indicadores por aqui, o cenário doméstico também merece destaque. Os investidores devem acompanhar novas movimentações políticas em Brasília a respeito do reajuste salarial dos servidores públicos, com a reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Ontem, os sindicatos que representam os servidores do BC brasileiro decidiram manter a paralisação agendada para a próxima quarta-feira (09). 

Além disso, sinalizaram que vão entrar em greve a partir de 9 de março se não houver avanços nas negociações sobre um reajuste salarial parecido com o que o governo federal prometeu para os policiais.

Bolsas pelo mundo

Apesar do dia pesado em Wall Street ontem, as bolsas asiáticas conseguiram encerrar os negócios nesta sexta-feira em alta, impulsionadas pelo desempenho positivo dos futuros de Nova York.

Depois de abrirem em alta generalizada, os mercados europeus passam a operar sem direção única hoje, à espera dos dados de trabalho nos Estados Unidos, chamado de payroll, que deve determinar o futuro da política monetária norte-americana.

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Na Europa, ainda foram divulgadas as vendas no varejo da Zona do Euro de dezembro, que contraíram além do esperado na comparação mensal. O indicador sofreu uma queda de 3% em relação a novembro, contra uma projeção de baixa de 0,5% dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

E por falar na maior economia do mundo, depois do banho de sangue em Wall Street ontem causado pelas ações da Meta (Facebook) ontem, na manhã desta sexta-feira, os índices futuros das bolsas de Nova York caminham no azul. 

O índice de tecnologia Nasdaq liderava as altas depois que a divulgação do resultado trimestral da Amazon surpreendeu positivamente o mercado, com um lucro acima do esperado.  

Agenda do dia 

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