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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS HOJE

Wall Street afunda com o peso das ações de tecnologia, mas Ibovespa limita perdas após reação positiva ao Copom

Enquanto Nova York tombou com o peso do fiasco pós-balanço da Meta (ex-Facebook), a bolsa brasileira reagiu positivamente ao comunicado do Copom, limitando as perdas

Jasmine Olga
Jasmine Olga
3 de fevereiro de 2022
19:13 - atualizado às 12:11
Selo Mercados Urso Baixa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Mark Zuckerberg pode até acreditar que o futuro está no metaverso e nas oportunidades ilimitadas que o mundo virtual traz, mas o banho de água fria que a Meta (ex-Facebook) deu no mercado financeiro na noite de ontem foi bem real e empurrou o Nasdaq para uma queda de mais de 3% nesta quinta-feira. 

O império de Zuckerberg pode até ter começado com 500 milhões de amigos, mas o Facebook perdeu em média 500 mil usuários por dia no último trimestre de 2021, impactando diretamente no alcance da publicidade e na receita da companhia. 

Com a redução dos estímulos monetários por parte do Federal Reserve, o banco central americano, no radar, 2022 tem sido um ano de realização de lucros e correção na bolsa americana, mas essa tendência havia dado uma trégua após resultados surpreendentes de outras duas big techs – Apple e Amazon. 

Para Eduardo Grübler, gestor de renda variável da Warren Asset, o resultado da Meta veio para lembrar o mercado que as grandes empresas de tecnologia não são infalíveis, o que deve trazer de volta a tendência de queda mais pronunciada. 

No pregão de hoje, o índice Nasdaq, que reúne as principais empresas do setor tech, recuou 3,74% – só a Meta tombou 27%, perdendo US$ 250 bilhões em valor de mercado. O S&P 500 caiu 2,44%, e o Dow Jones teve queda de 1,45%. Na Europa, o dia também fechou no vermelho, após o Banco Central Europeu manter a taxa básica de juros inalterada, mesmo diante da inflação elevada. 

Com o cenário internacional marcado pela aversão ao risco, o Ibovespa se apoiou na boa recepção do mercado local à decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic a 10,75% ao ano e à redução do ritmo de ajuste da taxa de juros

Após o Copom confirmar quais serão os seus próximos passos, a curva de juros passou por um forte ajuste de queda, principalmente na ponta mais curta, o que ajudou o Ibovespa a tentar ir na contramão da aversão ao risco global. 

O setor bancário, pressionado ontem pela reação ao balanço do Santander, também ajudou, mas as commodities foram pressionadas e levaram o Ibovespa a fechar em leve queda de 0,18%, aos 111.696 pontos, após um dia de oscilação próximo da estabilidade. O dólar à vista fechou em alta de 0,36%, a R$ 5,2954, longe das máximas do dia. 

Confira a movimentação do mercado de juros. 

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2311,90%12,13%
DI1F25DI Jan/2510,86%10,97%
DI1F26DI Jan/2610,84%10,88%
DI1F27DI Jan/2710,95%10,95%

Tirando o pé do acelerador

Conforme já era esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro elevou a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual na noite de ontem, a 10,75% ao ano. Com a meta de inflação de 2022 já perdida, o BC optou por sinalizar uma redução no ritmo de ajuste, uma forma de comprometer menos a recuperação da atividade e dar tempo para que a política monetária atual cumpra o efeito desejado na elevação dos preços. 

Inflação no cangote europeu

Os olhares dos investidores também se voltam para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Apesar da inflação recorde na zona do euro, o BCE decidiu manter a taxa de juros inalterada, em uma postura contrária à que vem sendo adotada ao redor do mundo, incluindo a Europa. O Banco da Inglaterra (BOE) também anunciou a sua decisão de política monetária, elevando a taxa básica e deixando novas altas já contratadas para as próximas reuniões.

Sobe e desce do Ibovespa

Com a queda expressiva do Nasdaq, as empresas de tecnologia reagem negativamente também no hemisfério sul. Já as ações da Cielo (CIEL3) repercutiram negativamente o balanço divulgado na noite de ontem. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
LWSA3Locaweb ONR$ 8,74-7,51%
MRFG3Marfrig ONR$ 20,14-7,40%
BIDI11Banco Inter unitR$ 23,65-6,89%
CIEL3Cielo ONR$ 2,19-6,01%
EMBR3Embraer ONR$ 19,12-4,35%

Confira também as maiores altas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
UGPA3Ultrapar ONR$ 14,853,20%
AMER3Americanas S.AR$ 32,002,53%
TIMS3Tim ONR$ 13,442,28%
CPLE6Copel PNR$ 7,262,25%
YDUQ3Yduqs ONR$ 22,482,18%

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