Dólar volta a ser negociado abaixo dos R$ 4,80. Euro também recua e vale R$ 5,10; confira o que movimentou o câmbio nesta quinta-feira
As preocupações com os rumos da economia mundial continuam a ser tema das conversas entre investidores

Nesta quinta-feira (26), o dólar registrou recuo de 1,23% e vale R$ 4,7614. O euro, seguiu o mesmo caminho e vale R$ 5,1058, desvalorização de 0,80%.
Na comparação entre as duas moedas, o euro ganhou força durante as negociações, fruto da expectativa de que o Federal Reserve se veja obrigado a aumentar o juro com mais cautela, evitando um impacto muito grande na atividade econômica.
O que mexe com o câmbio por aqui
No Brasil, a questão fiscal é assunto frequente nas conversas entre investidores. Duas novidades chamam a atenção nesta frente: a aprovação, pela Câmara, do projeto de lei que fixa um teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis e energia elétrica. Se aprovada no Senado e sancionada pela presidência, a lei deve obrigar a União a ressarcir os Estados da federação quando for detectada uma queda superior a 5% na arrecadação do tributo.
Ainda neste tema, a Receita Federal divulgou hoje a arrecadação com impostos e contribuições federais no mês de abril. O resultado, recorde para o período, foi uma arrecadação de R$ 195 bilhões e representa um avanço real de quase 11% na comparação com abril de 2021. Os principais destaques foram o IRPJ e a CSLL, que registraram crescimento superior a 20%.
O setor da construção civil também trouxe novidades. A FGV divulgou o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), que registrou aceleração ao sair de 0,87% em abril para 1,49% em maio. Contudo, se olharmos para o acumulado nos últimos 12 meses, o índice registra desaceleração — de 11,54% para 11,20%.
Durante o dia, o dólar operou no intervalo entre R$ 4,8439 e R$ 4,7514. Já o euro registrou máxima de R$ 5,1814 e mínima de R$ 5,0949
Leia Também
E lá fora
A agência de classificação de risco Moody's acredita em um crescimento, para as economias desenvolvidas, de 2,6% em 2022. Para os emergentes, a expectativa é de um crescimento mais robusto, de 3,8%.
A revisão para baixo nos números, que estavam em 3,2% e 4,2%, respectivamente, se explica principalmente pela escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia e por uma desaceleração mais forte do que se esperava para a economia chinesa.
Mesmo assim, não há previsão de recessão para as economias do G20, exceção feita à Rússia.
Quem não está tão otimista assim é o presidente do Banco Mundial, David Malpass, que afirmou nesta quinta-feira, 25, que a guerra na Ucrânia aumenta o risco de uma recessão mundial, principalmente por pressionar os preços de energia e alimentos. Para Malpass, enquanto os Estados Unidos, Europa e China devem sofrer com um crescimento mais lento, Ucrânia e Rússia devem enfrentar contrações.
E por falar em Rússia, o Banco Central do país decidiu cortar sua taxa básica de juros em uma tentativa de conter o avanço do rublo e assim preservar a economia doméstica. A redução é de 3,0 p.p e leva o juro que era de 14% para os 11%.
Nos Estados Unidos, foi divulgada a segunda estimativa para o PIB do primeiro trimestre deste ano. O indicador revelou que a economia norte-americana encolheu 1,5% no período, na primeira estimativa a queda havia sido ligeiramente menor, de 1,4%.
O PCE, índice de preços de gastos com consumo, medida utilizada pelo Federal Reserve na definição de sua política monetária, também foi divulgado. O indicador confirmou a primeira prévia, que apontava um avanço de 7% nos preços no primeiro trimestre deste ano.
Outra novidade nos Estados Unidos foi a divulgação do número de pedidos de auxílio-desemprego. A soma dos pedidos até o dia 21 de maio, chegou a 210 mil, redução de 8 mil na comparação com a semana anterior.
Neste cenário, o DXY, índice que compara o dólar a outras moedas, com especial ênfase para o euro, registrou recuo. Indicando que o dólar perdeu força na comparação com seus pares.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,35% | 13,43% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,08% | 12,29% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,90% | 12,10% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,91% | 12,09% |
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação
O mercado de ações dos EUA vive uma bolha especulativa? CEO do banco JP Morgan diz que sim
Jamie Dimon afirma que muitas pessoas perderão dinheiro investindo no setor de inteligência artificial
O que fez a Ambipar (AMBP3) saltar mais de 30% hoje — e por que você não deveria se animar tanto com isso
As ações AMBP3 protagonizam a lista de maiores altas da B3 desde o início do pregão, mas o motivo não é tão inspirador assim
Ação do Assaí (ASAI3) ainda está barata mesmo após pernada em 2025? BB-BI revela se é hora de comprar
Os analistas do banco decidiram elevar o preço-alvo das ações ASAI3 para R$ 14 por ação; saiba o que fazer com os papéis
O que esperar dos mercados em 2026: juros, eleições e outros pilares vão mexer com o bolso do investidor nos próximos meses, aponta economista-chefe da Lifetime
Enquanto o cenário global se estabiliza em ritmo lento, o país surge como refúgio — mas só se esses dois fatores não saírem do trilho
Tempestade à vista para a Bolsa e o dólar: entenda o risco eleitoral que o mercado ignora
Os meses finais do ano devem marcar uma virada no tempo nos mercados, segundo Ricardo Campos, CEO e CIO da Reach Capital
FII BMLC11 leva calote da Ambipar (AMBP3) — e investidores vão sentir os impactos no bolso; cotas caem na B3
A Ambipar enfrenta uma onda de desconfiança no mercado, e a crise atinge em cheio os dividendos do FII
Ouro ultrapassa o nível de US$ 4 mil pela primeira vez por causa de incertezas no cenário global; o metal vai conseguir subir mais?
Shutdown nos EUA e crise na França levam ouro a bater recorde histórico de preço
Fundos de ações e multimercados entregam 21% de retorno no ano, mas investidores ficam nos 11% da renda fixa, diz Anbima
Mesmo com rentabilidade inferior, segurança da renda fixa mantém investidores estagnados, com saídas ainda bilionárias das estratégias de risco
MXRF11 mira captação recorde com nova emissão de até R$ 1,25 bilhão
Com uma base de 1,32 milhão de cotistas e patrimônio líquido de mais de R$ 4 bilhões, o FII mira sua maior emissão
O que foi tão ruim na prévia operacional da MRV (MRVE3) para as ações estarem desabando?
Com repasses travados na Caixa e lançamentos fracos, MRV&Co (MRVE3) decepciona no terceiro trimestre
Ouro fecha em alta e se aproxima da marca de US$ 4 mil, mas precisa de novos gatilhos para chegar lá, dizem analistas
Valor do metal bate recorde de preço durante negociações do dia por causa de incertezas políticas e econômicas
Fundo imobiliário favorito dos analistas em outubro já valorizou mais de 9% neste ano — mas ainda dá tempo de surfar a alta
A XP Investimentos, uma das corretoras que indicaram o fundo em outubro, projeta uma valorização de mais 9% neste mês em relação ao preço de fechamento do último pregão de setembro
Ibovespa fica entre dois mundos, enquanto RD Saúde (RADL3) brilha e Magalu (MGLU3) amarga o pior desempenho da semana
O principal índice de ações da B3 encerrou a semana em baixa de 0,86%, aos 144.201 pontos. Após um setembro de fortes valorizações, o início de outubro mostrou um tom mais negativo
Verde coloca o ‘pézinho’ em ações brasileiras — mas liga alerta sobre a situação do país
Em carta divulgada na sexta-feira (3), a gestora mostrou a retomada marginal de apostas na bolsa local, mas soou o alarme para o impacto da nova isenção de IR e para a postura mais dura do BC
Onde investir em outubro: ações para renda passiva, ativo com retorno de 20% e nomes com exposição à China são as indicações da Empiricus
Em novo episódio, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho na temporada de balanços do terceiro trimestre e na possível queda dos juros
Serena Energia (SRNA3) revela preço e datas para a OPA para deixar a B3 e fechar o capital
Preço por ação é ligeiramente inferior ao preço do último fechamento; leilão está marcado para 4 de novembro
Com bolsas dos EUA nas máximas históricas, onde o Santander vê oportunidades em BDRs?
Ao Seu Dinheiro, Ricardo Peretti e Lucas de Barros Serra revelaram as perspectivas para os papéis na gringa que podem se beneficiar do corte de juros
Copa do Mundo 2026: veja quais ações comprar para lucrar com o campeonato, segundo a XP
Para quem quer ter uma carteira de torcedor, a corretora recomenda investir em empresas patrocinadoras do evento ou ligadas ao turismo
Ouro bate novos recordes e fecha em alta, após romper os US$ 3.900 pela primeira vez — e valorização não deve parar
Metal precioso teve sua quinta alta consecutiva nesta quarta e renovou máximas intradiária e de fechamento