Dólar fecha a semana com oitavo dia consecutivo de recuo e vale R$ 4,74. Euro também cai e vale R$ 5,21; confira o que movimentou o câmbio nesta sexta-feira
O real é a moeda de melhor desempenho em relação ao dólar em 2022, diferente dos dois últimos anos, quando registrou o pior desempenho global

O dólar fechou a semana registrando recuo em todos os pregões, nesta sexta-feira (25), a moeda americana caiu 1,75% e fechou o dia negociada a R$ 4,7473. Na semana, o dólar recuou 5,35%. O euro também caiu e vale R$ 5,2166.
O euro registrou máxima de R$ 5,329 e mínima de R$ 5,216. Já o dólar ficou entre R$ 4,744 e R$ 4,826.
Por aqui
As razões para o dólar continuar a recuar ainda são as mesmas: diferencial de juros favorecendo a entrada da divisa por aqui, um dólar superapreciado associado a uma bolsa barata, na visão de alguns gestores e a valorização das commodities que ajuda a balança comercial.
Todas essas razões fazem do real a moeda de melhor desempenho no ano frente ao dólar, dentre uma cesta de 33 moedas. Cenário diametralmente oposto ao observado em 2020 e 2021, quando a moeda brasileira estava entre as de pior desempenho no mundo.
O Banco Central divulgou hoje o fluxo cambial acumulado até aqui, até 18 de março entraram na economia brasileira US$ 9,446 bilhões, ante US$ 5,519 bilhões no ano passado. Desse montante, US$ 6,952 bilhões entraram pelo canal financeiro, que considera investimentos diretos e em carteira e pagamentos de juros, por exemplo.
No que diz respeito a importações e exportações, o país mandou US$ 47,787 bilhões em produtos e serviços para o exterior, ao passo que adquiriu US$ 45,293 bilhões no mercado internacional, resultando em um saldo positivo de US$ 2,494 bilhões.
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Por lá
O exterior ainda reage a última decisão do Federal Reserve de aumentar em 0,25% a taxa de juros e sinalizar que pode ser mais agressivo no aperto monetário que terá de empreender para segurar uma inflação que é a maior em décadas por lá.
Tanto o Bank of America quanto o Citi se juntaram ao clube dos que esperam dois aumentos adicionais de 0,5% nas reuniões do FOMC de junho e julho. Mas a coisa não para por aí, John Williams, presidente do Fed de Nova York, não descartou a possibilidade de que a autoridade monetária fosse por esse caminho.
Segundo ele, a guerra na Ucrânia eleva o grau de incertezas, o que vai exigir do Federal Reserve a capacidade de responder de maneira rápida e assertiva aos movimentos de preços. O dirigente ainda salientou que a inflação norte-americana deve ficar acima da meta por algum tempo, o que deve obrigar a autoridade monetária a se balizar também pelas taxas reais de juros.
O DXY, índice que compara o dólar a seus pares, com especial ênfase para o euro, teve um dia de muitas oscilações e, na parte da tarde, recuperou o recuo observado no período da manhã.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 12,76% | 12,85% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,46% | 11,71% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,34% | 11,53% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,38% | 11,54% |
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