Dólar volta a cair e é negociado a R$ 4,91. Euro também recua e vale R$ 5,20; confira o que movimentou o câmbio nesta quinta-feira
A quinta-feira foi mais um dia em que estiveram no centro das atenções o movimento dos preços e a atividade econômica
O dólar fechou a quinta-feira (19) em queda de 1,32%, negociado a R$ 4,9168. O euro também registrou recuo e vale R$ 5,2040, desvalorização de 0,24%.
Pela manhã, o clima de otimismo não dominava os mercados pelo mundo. Mesmo assim, o dólar à vista abriu registrando recuo, assim como a curva de juros futuros, que acompanhou a queda do dólar.
O que mexe com o câmbio por aqui
As novidades sobre a inflação no Brasil foram várias. Primeiro, o IGP-M trouxe boas notícias — o índice registrou desaceleração e foi a 0,39% na segunda prévia de maio. Na mesma leitura, em abril, a alta nos preços estava em 1,85%, segundo a FGV.
Também arrefeceu o IPC-M, que mede a inflação ao consumidor. O índice foi de 1,67% para 0,28%, puxado pelo grupo Habitação que viu cair a tarifa de energia elétrica.
Além disso, o ICAgro, que mede a confiança do agronegócio, fechou o 1º trimestre deste ano registrando alta de 1,9 ponto frente ao levantamento anterior, aos 111,5 pontos. Marcas acima de 100 pontos são consideradas otimistas.
Durante o dia, o dólar registrou mínima de R$ 4,8809 e máxima de R$ 4,9574. Já o euro operou no intervalo entre R$ 5,1739 e R$ 5,2517.
Leia Também
- SIGA A GENTE NO INSTAGRAM: análises de mercado, insights de investimentos e notícias exclusivas sobre finanças
E lá fora
Fora do Brasil, ainda persistem as preocupações com atividade e inflação. Para início de conversa, a Fitch Ratings afirmou em relatório divulgado hoje que uma interrupção abrupta na oferta de gás russo “provavelmente” levaria a Zona do Euro a uma recessão econômica.
Segundo a agência de avaliação de risco, a interrupção do fornecimento poderia dar origem a políticas de racionamento de gás, o que causaria grandes problemas para a economia por lá.
Ainda no Velho Continente, foi divulgada a ata da última reunião de política monetária do BCE. O documento, apesar de reforçar a já conhecida necessidade de alta nos juros em algum momento, não ofereceu grandes pistas sobre quando isso deve acontecer.
O que se sabe é que a política terá início após a conclusão do programa de recompra ativos, o que deve acontecer no início do terceiro trimestre. Contudo, a autoridade monetária se limitou a dizer que vai esperar um momento “oportuno” para aumentar as taxas.
Assim, a porta permanece aberta para um intervalo de semanas ou meses entre o fim do programa e o ciclo de altas. Quem corroborou essa mensagem foi o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, que defendeu que a autoridade adote uma postura “gradual e cautelosa”.
Para ele, a autoridade tem um "caminho estreito" para garantir a estabilidade de preços.
Do outro lado do Atlântico, na terra do dólar, as novidades vieram do mercado de trabalho. Os pedidos de auxílio-desemprego até a última sexta-feira foram 218 mil, o que representa alta de 21 mil frente ao último levantamento. O resultado surpreendeu negativamente, já que os analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam 200 mil solicitações.
Também chamou atenção a declaração da presidente do Fed de Kansas City, que disse se sentir "confortável'' com aumentos nos juros da ordem de 0,5 p.p. Segundo ela, para que fosse adotada uma postura mais agressiva seria necessário “algo muito diferente”.
Neste cenário, o DXY, índice que compara o dólar a seus pares, com especial ênfase para o euro, operou no território dos recuos, indicando que a moeda norte-americana perde força em relação aos seus pares.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 13,28% | 13,33% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,22% | 12,37% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 12,04% | 12,20% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 11,99% | 12,16% |
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro