Dólar cai e fica abaixo dos R$ 5,00. Euro recua 1,19% e vale R$ 5,21; confira o que movimentou o câmbio nesta terça-feira
O pronunciamento de Jerome Powell, presidente do Fed, esteve no centro da agenda do dia

Nesta terça-feira (17), o dólar recuou 2,15% e fechou perto das mínimas, a R$ 4,9429. Pela primeira vez desde o dia 5 deste mês a moeda ficou abaixo dos R$ 5,00. O euro também perdeu força e vale R$ 5,2101, desvalorização de 1,19%.
Durante o dia, o dólar operou no intervalo entre R$ 4,9278 e R$ 5,0124. O euro registrou máxima de R$ 5,3229 e mínima de R$ 5,1988.
O que mexe com o câmbio por aqui
A FGV divulgou nesta manhã o Monitor do PIB, que apontou um crescimento de 1,5% na atividade no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao último semestre do ano passado.
Na comparação interanual a economia cresceu 2,4% no primeiro trimestre. Segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o desempenho ainda tem a ver com a retomada dos níveis de atividade pré-pandemia, efeito que, segundo ela, estaria “se esgotando”.
Do lado da inflação, algum alívio: o IGP-10 desacelerou a 0,10%, em maio, depois de ficar em 2,48% no mês de abril.
De modo geral, o aumento do apetite ao risco em escala global melhorou o fluxo de investimento estrangeiro para as economias emergentes, assim o real se fortaleceu frente ao dólar.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
- SIGA A GENTE NO INSTAGRAM: análises de mercado, insights de investimentos e notícias exclusivas sobre finanças
E lá fora
O arrefecimento do número de casos de Covid na China, com Pequim já há três dias sem registrar casos da doença, ajudou na melhora de humor dos investidores. Além disso, notícias positivas sobre a atividade econômica nos Estados Unidos e Europa também auxiliaram na retomada dos ativos mais arriscados.
Também esteve na agenda dos investidores o pronunciamento de Jerome Powell. Na ocasião, o presidente do Federal Reserve afirmou que a autoridade monetária está determinada em controlar a inflação de maneira clara e convincente e alertou para a possibilidade de um ritmo mais acelerado na subida do juro caso a resposta dos preços não seja satisfatória.
Powell ainda se demonstrou confiante na possibilidade de um “pouso suave” para a economia norte-americana e disse enxergar diversos cenários em que, apesar das turbulências pelo caminho, se evitam maiores problemas.
Neste cenário, o DXY registrou recuo, demonstrando que o dólar perde força na comparação com seus pares.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,36% | 13,35% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,41% | 12,43% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,22% | 12,24% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,19% | 12,18% |
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
A coisa está feia: poucas vezes nas últimas décadas os gestores estiveram com tanto medo pelo futuro da economia, segundo o BofA
Segundo um relatório do Bank of America (BofA), 42% dos gestores globais enxergam a possibilidade de uma recessão global
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
Sobrevivendo a Trump: gestores estão mais otimistas com a Brasil e enxergam Ibovespa em 140 mil pontos no fim do ano
Em pesquisa realizada pelo BTG, gestores aparecem mais animados com o país, mesmo em cenário “perde-perde” com guerra comercial
Dólar volta a recuar com guerra comercial entre Estados Unidos e China, mas ainda é possível buscar lucros com a moeda americana; veja como
Uma oportunidade ‘garimpada’ pela EQI Investimentos pode ser caminho para diversificar o patrimônio em meio ao cenário desafiador e buscar lucros de até dólar +10% ao ano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25