Dólar avança na semana e vale R$ 4,77. Euro é negociado a R$ 5,12; confira o que movimentou o câmbio nesta sexta-feira
Leslie Mester, presidente do Fed de Cleveland, revelou que a autoridade monetária pode optar por mais uma alta de 0,5 p.p no juro
Depois de abrir a semana dando a impressão de que caminharia para próximo dos R$ 4,70, o dólar acabou começando junho com uma alta importante, o que fez com que a moeda norte-americana acabasse ganhando força.
Nesta sexta-feira, o dólar recuou 0,20% e vale R$ 4,7787. Na semana, a valorização ficou em 0,50%. O euro, por sua vez, recuou 0,39% e vale R$ 5,1275. Na semana a moeda avançou 0,94%.
O que mexe com o câmbio lá fora
Nos Estados Unidos, foi dia de Loretta Mester, presidente do Federal Reserve de Cleveland discursar. Segundo ela, não seria surpreendente que o FOMC (o equivalente ao nosso Copom) decidisse por mais um aumento de 50 p.o na taxa de juros nos Estados Unidos. Mester, contudo, destacou que a decisão deve ser tomada com base em "evidências robustas” que permitam à autoridade monetária ter certeza de que a inflação tenha atingido seu pico.
Quem comentou a política monetária dos Estados Unidos foi Joe Biden, presidente do país. Segundo ele, o relatório que traz dados do mercado de trabalho (payroll) de maio trouxe informações que demonstram a capacidade do país combater a inflação sem penalizar demasiadamente o mercado de trabalho.
Contudo, o presidente norte-americano convocou o Congresso a aprovar medidas que possam suavizar o impacto da inflação no cotidiano do cidadão, como por exemplo cortes de impostos de energia limpa.
O DXY, índice que compara o dólar a moedas consideradas seus ‘pares’, com especial ênfase para o euro, avançou. Demonstrando que a moeda norte-americana ganhou força nesta sexta-feira.
Leia Também
E por aqui
No Brasil, o dia foi de novidades sobre a produção industrial. A pesquisa de Indicadores Industriais, da CNI, apontou para uma perda de força do setor no mês de abril, que viu seu faturamento real cair, assim como o emprego, as horas trabalhadas e a massa salarial.
O levantamento também apontou para uma menor utilização da capacidade instalada, com recuo de 0,1% no UCI em abril. A indústria brasileira ainda operava 18,0% abaixo do pico, registrado em maio de 2011.
Na frente fiscal, o Banco Central perguntou ao mercado quais seriam os impactos de uma limitação no ICMS cobrado sobre combustíveis e energia. A consulta é anterior a reunião do Copom, onde será definida a taxa Selic.
Durante o dia, o dólar registrou máxima de R$ 4,8362 e mínima de R$ 4,7787. O euro operou no intervalo entre R$ 5,1228 e R$ 5,1694.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 13,42% | 13,44% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,43% | 12,45% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 12,37% | 12,30% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 12,31% | 12,35% |
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina