Dólar dispara e volta a superar os R$ 5,00. Euro também avança e vale R$ 5,32; confira o que movimentou o câmbio nesta segunda-feira
Semana de decisão do Fed começa com apreensão, mas apresenta melhora sensível ao final das negociações

O dinheiro já começou a se movimentar na expectativa de mudanças na taxa de juros nos Estados Unidos. Com isso, o dólar avançou 2,63% nesta segunda-feira (2) e vale R$ 5,0727. O euro também ganhou força na comparação com o real e é negociado a R$ 5,3234, o que representa alta de 2,05%.
Por aqui
No Brasil, a semana em que o Copom se reúne para decidir para onde vão os juros começou com novas informações sobre o comportamento da atividade econômica.
É que o Banco Central publicou o IBC-Br de fevereiro, índice que serve como prévia do PIB. O indicador subiu 0,34% no período, resultado que está um pouco abaixo da mediana das estimativas do Broadcast, que previam um avanço de 0,40%. O intervalo das previsões ia de um recuo de 0,20% a um avanço de 1,70%.
O relatório Focus, divulgado hoje, revelou o que o mercado espera para o dólar. A mediana das expectativas ficou nos R$ 5,00 e permanece idêntica a semana passada. Há um mês, a previsão era de um real mais fraco, com a taxa de câmbio nos R$ 5,20.
Durante o dia, a moeda norte-americana registrou máxima de R$ 5,0875 e mínima de R$ 4,9664. O euro passou o dia no intervalo entre R$ 5,3354 e R$ 5,1750.
MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Por lá
A desaceleração da economia chinesa, fruto da estratégia de enfrentamento da pandemia no país, continua a preocupar analistas e investidores, uma vez que um crescimento menor por lá acaba tendo desdobramentos por todo o mundo.
Além disso, a expectativa de que o Federal Reserve deva aumentar os juros nesta quarta-feira (4), acabou diminuindo a atratividade dos ativos de risco e favorecendo opções menos arriscadas, como títulos de dívida do tesouro norte-americano, que viveram uma segunda-feira de avanço.
Todo esse cenário acabou contribuindo para a apreciação global da moeda. Exemplo disso é o DXY, índice que compara o dólar a uma cesta de moedas com especial ênfase para o euro, que passou o dia inteiro no território positivo.
Mesmo assim, quando comparada a outras moedas emergentes, o desempenho do real está entre os piores.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,08% | 13,03% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,18% | 12,04% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,03% | 11,89% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,02% | 11,85% |
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
A coisa está feia: poucas vezes nas últimas décadas os gestores estiveram com tanto medo pelo futuro da economia, segundo o BofA
Segundo um relatório do Bank of America (BofA), 42% dos gestores globais enxergam a possibilidade de uma recessão global
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
Sobrevivendo a Trump: gestores estão mais otimistas com a Brasil e enxergam Ibovespa em 140 mil pontos no fim do ano
Em pesquisa realizada pelo BTG, gestores aparecem mais animados com o país, mesmo em cenário “perde-perde” com guerra comercial
Dólar volta a recuar com guerra comercial entre Estados Unidos e China, mas ainda é possível buscar lucros com a moeda americana; veja como
Uma oportunidade ‘garimpada’ pela EQI Investimentos pode ser caminho para diversificar o patrimônio em meio ao cenário desafiador e buscar lucros de até dólar +10% ao ano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25