Dólar volta a avançar e vale R$ 4,80. Euro também sobe e é negociado a R$ 5,11; saiba o que movimentou o câmbio nesta quarta-feira
A quarta-feira ficou marcada pela divulgação do Livro Bege, publicação do Federal Reserve que reúne as percepções e expectativas dos distritos para a economia norte-americana
Depois de um mês de recuos, o dólar começou junho registrando alta de 1,08% e vale R$ 4,8041. O euro também ganhou força e vale R$ 5,1195, valorização de 0,76%.
Na comparação entre o dólar e o euro, a moeda norte-americana se fortaleceu, depois de positivos sobre a economia local, que constrastam com a situação na Zona do Euro, que acabou de registrar inflação recorde, o que tem comprometido as perspectivas para o crescimento por lá.
O que mexe com o câmbio lá fora
Fora do Brasil, o principal item da agenda do dia foi a divulgação do Livro Bege, que revelou um mercado de trabalho aquecido, com o emprego aumentando de maneira moderada na maioria dos distritos norte-americanos. Além disso, empresas também observaram um forte crescimento salarial, mesmo que o movimento pareça estar perdendo força.
Entretanto, segundo o relatório, um dos distritos teria relatado que o ritmo de crescimento do emprego estaria se reduzindo, enquanto empresas que operam nas regiões de costa do país já relatam congelamentos nas contratações, por exemplo.
Quando o assunto são os preços, a maioria dos distritos lidou com fortes altas, especialmente no que diz respeito aos insumos utilizados na produção. Metade desses distritos, contudo, observaram que o aumento foi repassado ao cliente, o que serviu para preservar as margens das empresas.
Também chamou a atenção o discurso de James Bullard, presidente do Federal Reserve de St. Louis. Segundo ele, o atual ritmo do aumento de juro nos EUA, de 0,5 p.p por encontro, é adequado.. Bullard ainda defendeu a adoção de uma taxa de juros neutra, que para ele estaria em torno dos 2%, mesmo assim, salientou que sua expectativa é de que os juros por lá terminem 2021 em 3,5%.
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No velho continente, as preocupações ainda giram em torno dos dados de inflação divulgados ontem, os mais altos da série histórica. Dados do mercado de trabalho por lá mostraram uma taxa de desemprego estável em 6,8% em abril. Segundo a Eurostat, responsável pelo indicador, eram aproximadamente 11,2 milhões os desempregados na Zona do Euro em abril, 93 mil pessoas a menos na comparação com março.
Na China, cresce o otimismo em relação à demanda. A última rodada de dados de atividade do país, que dá conta do relaxamento de restrições contra a Covid, foi considerada positiva. Após dois meses fechada, Xangai começou a retomar as atividades presenciais.
A boa notícia se confirmou no índice de gerentes de compras chinês. O PMI avançou de 46 em abril para 48,1 em maio.
Neste cenário, o DXY, índice que compara o dólar a moedas consideradas seus ‘pares’ ficou no território positivo, indicando que o dólar ganha força nesta quarta-feira.
E por aqui
No Brasil, o noticiário econômico segue bastante ligado ao que acontece em Brasília, com discussões sobre o teto do ICMS para os combustíveis e a cobrança de ICMS sobre os valores cobrados do consumidor a título de “bandeira tarifária” da energia elétrica.
A privatização da Petrobras também voltou a ser tema, com especulações de que o governo estaria pensando em enviar um PL para se desfazer do controle da companhia. A Federação Única dos Petroleiros ameaça realizar a “maior greve da história” caso o projeto vá adiante.
Assim, o dólar passou o dia no intervalo entre R$ 4,7225 e R$ 4,8145.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje.
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