Dólar: BC realiza primeiro leilão de swap tradicional para conter alta da moeda, que sobe 2,36% e vale R$ 4,99. Euro também sobe; confira o que movimentou o câmbio nesta terça-feira
Assuntos já conhecidos dos investidores, como o aperto monetário nos Estados Unidos e a desaceleração da economia chinesa, voltaram à pauta nesta terça-feira

O dólar teve mais um dia de alta e fechou o pregão negociado a R$ 4,9905, o que representa valorização de 2,36%. O euro também subiu, 1,67%, e vale R$ 5,3114.
O estrago poderia ter sido maior não fosse o Banco Central ter optado por realizar um leilão de 10 mil contratos de swap tradicional.
O dólar já estava próximo do patamar dos R$ 5,00 quando a autoridade monetária realizou o anúncio da primeira oferta de swaps tradicionais desde 22 de dezembro de 2021. Mas o leilão foi bem sucedido em conter a alta da moeda.
Por aqui
O relatório Focus voltou a ser publicado e assim foi possível entender como os principais agentes econômicos enxergaram os últimos desdobramentos que tiveram impacto para a economia brasileira.
Dentre as projeções, chama atenção o IPCA, que já acumula 15 semanas de alta. A expectativa em março era de que o indicador terminaria o ano em 6,86%, agora espera-se que o IPCA feche o ano em 7,65%.
As previsões para a Selic também aumentaram, de 11,75% ao final deste ano para 13,25%. Para 2023, a projeção permaneceu nos 9%. As previsões para o PIB também sofreram alterações, agora espera-se que a economia brasileira cresça 0,65% em 2022 e 1% em 2023, frente 0,5% em 2022 e 1,3% em 2023, no relatório de março.
Leia Também
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reclamou da autonomia da autoridade monetária. Segundo ele, a inexistência de autonomia financeira e administrativa cria dificuldades para a gestão da autarquia.
Durante o pregão, o dólar registrou máxima de R$ 4,9997 e mínima de R$ 4,8937. Já o euro operou no intervalo entre R$ 5,3216 e R$ 5,1973.
MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui.
Por lá
No dia que sucede a aquisição do Twitter, voltam à pauta alguns assuntos já conhecidos dos investidores: a expectativa de que o Federal Reserve aperte o passo na subida dos juros e o temor de que uma desaceleração da economia chinesa tenha desdobramentos mundiais.
Outra novidade no Federal Reserve é que avança o processo para apontar Lael Brainard como vice-presidente da autoridade monetária. O senado americano aprovou hoje seu nome, o presidente Joe Biden ainda têm mais três indicações pendentes de aprovação.
Do outro lado do mundo, o presidente chinês, Xi Jinping, fez um apelo para que autoridades locais garantam um crescimento maior que o dos Estados Unidos neste ano. Em resposta ao apelo, agências governamentais estão se movimentando para acelerar projetos de construção e infraestrutura, com foco especial nos setores de manufatura, tecnologia, energia e alimentos. Estratégias para incentivar o consumo também estão sendo adotadas.
O DXY, índice que compara o dólar a seus pares, passou o dia no território positivo, indicando que a moeda norte-americana ganha força frente moedas como o euro e a libra.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,02% | 12,95% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,14% | 11,99% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,97% | 11,83% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,97% | 11,82% |
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda