Dólar e juros avançam após ata do Copom mostrar BC mais duro; bolsa ensaia recuperação com melhora em NY
Os analistas apontam Brasília como um elemento importante para a deterioração do cenário doméstico – e o próprio Copom alerta para as perspectivas de piora no cenário fiscal.
A ata da última reunião de política monetária do Banco Central brasileiro guia os negócios no início do pregão desta terça-feira. Embora o documento tenha reforçado que o BC já abriu mão de entregar a meta de inflação de 2022 e que o ritmo de ajuste da taxa de juros deve ser reduzido, novos riscos foram apontados e podem levar a taxa Selic a patamares ainda mais elevados.
A queda do petróleo no exterior, em mais um movimento de realização de lucros, vem pressionando o Ibovespa ao longo do dia, mas a melhora do humor em Nova York faz com que o índice ensaie uma recuperação. Por volta das 16h45, o recuo era de apenas 0,09%, aos 111.901 pontos.
O dólar à vista iniciou o dia em queda, ainda influenciado pelo fluxo de investimento estrangeiro, mas não sustentou o ritmo e agora avança 0,08%, a R$ 5,2591, longe das máximas do dia. Depois do alívio na curva de juros na semana passada, patrocinada pela decisão do Copom, os principais vencimentos voltaram a subir em reação à ata do último encontro. Confira:
| CÓDIGO | NOME | TAXA | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 12,11% | 11,98% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 11,09% | 11,02% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 11,08% | 11,02% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 11,19% | 11,14% |
Os analistas apontam Brasília como um elemento importante para a deterioração do cenário doméstico – e o próprio Copom alerta para as perspectivas de piora no cenário fiscal.
O vilão da vez é o projeto de emenda constitucional que prevê a desoneração de impostos sobre combustíveis e o financiamento de medidas sociais voltadas à classe caminhoneira. Dentre as PECs em análise, a equipe econômica teme o avanço do texto apelidado de “PEC Kamizake” e que pode ter um impacto de até R$ 100 bilhões nos próximos anos. O texto tem apoio do senador Flávio Bolsonaro.
O que diz o Copom
No documento divulgado nesta manhã, o Banco Central brasileiro confirmou a desaceleração do ritmo de alta da taxa Selic, mas reforçou que ainda existem ajustes adicionais a serem feitos.
Leia Também
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
A colocação reduziu as apostas de que o ajuste da próxima reunião seja o último, ampliando as projeções de uma Selic acima da casa dos 12% ao fim do ciclo de normalização. Segundo os dirigentes do BC, o aperto monetário seguirá avançando significativamente em território contracionista, já de olho em ancorar as expectativas de inflação do próximo ano.
Sobe e desce do Ibovespa
Na expectativa positivo pelos balanços do quarto trimestre, as empresas do setor de proteínas dominam as altas do dia. O Banco Pan repercute os números divulgados na noite de ontem. Confira as maiores altas do dia:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| MRFG3 | Marfrig ON | R$ 21,60 | 3,50% |
| RAIL3 | Rumo ON | R$ 15,35 | 3,23% |
| JBSS3 | JBS ON | R$ 36,86 | 2,62% |
| BPAN4 | Banco Pan PN | R$ 9,49 | 2,37% |
| SULA11 | SulAmérica units | R$ 24,34 | 2,18% |
Confira também as maiores quedas:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| BRML3 | BR Malls ON | R$ 9,29 | -3,43% |
| TOTS3 | Totvs ON | R$ 27,50 | -3,31% |
| RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 36,06 | -3,19% |
| SOMA3 | Grupo Soma | R$ 12,96 | -3,07% |
| GNDI3 | Intermédica ON | R$ 65,75 | -2,88% |
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
