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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Polêmica

Reserva de emergência e aplicações de curto prazo: CDB 100% do CDI pode ser melhor que Tesouro Selic?

Com a Selic mais alta, vale a pena voltar a discutir qual a opção ideal para a reserva de emergência; e, nesse sentido, os CDBs que pagam 100% do CDI com liquidez diária podem sim ser uma boa pedida

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
23 de setembro de 2021
5:30 - atualizado às 11:33
Calculadora com sinal de porcentagem representando juros | Selic, fundos imobiliários, bolsa, Ibovespa, ações
CDBs têm maior risco de crédito que os títulos do Tesouro, mas em certos casos podem sim ser destinados à reserva de emergência. Imagem: Shutterstock

Com a taxa Selic recém elevada para 6,25% ao ano, e os investimentos conservadores de renda fixa voltando a ter chance de ganhar da inflação daqui para frente, a sua reserva de emergência não está mais fadada a ficar na "perda fixa".

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Se com a Selic nas mínimas não fazia muita diferença em qual aplicação de baixo risco você aplicaria o seu colchão financeiro ou as reservas destinadas a objetivos de curto prazo, agora esse debate volta a fazer sentido. E já pode levar em conta riscos que ressurgiram no ano passado.

Quando eu escrevi sobre onde investir a reserva de emergência em 2019, a conclusão havia sido que os fundos Tesouro Selic de taxa zero, que investem em títulos públicos pós-fixados e não cobram taxa de administração, eram a melhor pedida.

Eles costumam render ao redor de 100% do CDI, têm liquidez diária e investem apenas em ativos garantidos pelo governo federal, enquanto o investimento em títulos Tesouro Selic via Tesouro Direto tem duas desvantagens que reduzem um pouco a rentabilidade: a cobrança de uma taxa de custódia de 0,25% ao ano sobre o saldo investido que ultrapassar R$ 10 mil e spread entre as taxas de compra e venda quando se vende o título antes do vencimento, uma espécie de "pedágio" para a venda antecipada.

Sobre a caderneta de poupança, não tinha - e ainda não tem - muito o que falar: além de só ter rendimento no aniversário, ela é a opção menos rentável, mesmo sendo isenta de IR. Já as outras alternativas conservadoras, como o Tesouro Selic e os fundos, são tributadas, mas têm retorno diário.

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Quando a Selic estava nas mínimas, a poupança até conseguia competir um pouco com os rivais, mas agora com a taxa em 6,25%, seu retorno fica no chinelo, em qualquer prazo. Antes de continuar, um convite: nós apresentamos no nosso Instagram uma análise mostrando por que a bolsa está barata.

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Voltando ao assunto, e o CDB 100% do CDI?

Porém, lá em 2019 já havia um ativo que suscitava dúvida: o Certificado de Depósito Bancário (CDB), título de renda fixa emitido por bancos, normalmente com remuneração atrelada ao CDI e coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira.

De fato, encontrar um CDB que pague 100% do CDI com liquidez diária hoje em dia é moleza. Muitos bancos, principalmente os de médio porte, oferecem essas condições a seus clientes, e já não é mais preciso ser do segmento de alta renda ou ter muito relacionamento com o banco para obtê-las.

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Sem a cobrança de taxas e sem o problema do spread entre as taxas de compra e venda, um CDB que pague 100% do CDI terá sempre essa rentabilidade bruta no resgate, independentemente de ter sido levado ao vencimento ou resgatado antecipadamente. O único custo será o imposto de renda.

Nas simulações de rentabilidade, o CDB 100% do CDI aparece como alternativa um pouco mais rentável que o investimento direto em Tesouro Selic, que sofre com a cobrança de taxa de custódia e spread em resgates antecipados.

Comparação do CDB 100% do CDI com o Tesouro Selic e a poupança

PrazoAlíquota de IRPoupançaTesouro SelicCDB 100% do CDI
3 meses22,5%1,08%1,11%1,15%
8 meses20,0%2,90%3,14%3,19%
1 ano17,5%4,38%5,02%5,07%
2 anos15,0%8,94%10,70%10,75%
As rentabilidades estão líquidas de IR e eventuais taxas. Foi considerada uma taxa Selic de 6,25% a.a e um CDI de 6,15% a.a..

Já os fundos Tesouro Selic de taxa zero deveriam, em tese, ser sempre mais rentáveis que os CDB 100% do CDI, pois deveriam retornar a variação da Selic (tipicamente mais alta que o CDI) sem o problema das taxas e do spread. Ou, no mínimo, render a mesma coisa.

Mas se olharmos para o histórico de retorno desses fundos, veremos que sua rentabilidade fica ora acima ora abaixo do CDI, devido à volatilidade de mercado e aos diferentes prazos dos títulos que compõem as suas carteiras.

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Desempenho dos fundos Tesouro Selic de taxa zero comparado ao CDI

FundoMês atualMês anterior12 mesesAno
BTG Pactual Digital Tesouro Selic Simples FI RF0,34%0,44%2,48%2,41%
Vitreo Selic Simples0,35%0,48%2,68%2,48%
Órama DI FIRF Simples LP0,29%0,45%2,86%*2,43%
CDI0,30%0,42%2,89%2,37%
(*) 12 meses terminados em 20/09/2021. As rentabilidades são brutas, ainda sem o desconto do IR.

Para objetivos de curto prazo, mas não necessariamente questões de vida ou morte, os CDBs são instrumentos excelentes em termos de praticidade e organização financeira.

O que os torna desaconselháveis para a reserva de emergência, porém, é justamente o fato de que, apesar de serem protegidos pelo FGC, eles estão expostos, em última instância, ao risco do banco.

Se o banco emissor do título quebrar, o FGC ressarce aos investidores tanto o principal quanto a rentabilidade dos seus CDBs, desde que o valor esteja dentro do limite de cobertura.

Porém, essa devolução não é imediata - pode levar de alguns dias a alguns meses - e durante esse tempo o investidor fica sem acesso aos seus recursos, que também não rendem nada.

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Bem, emergências podem ocorrer a qualquer momento. Então a possibilidade, ainda que remota, de não poder resgatar seu colchão financeiro é algo que vai contra o princípio da reserva de emergência.

O Tesouro Selic negativo

Em 2020, nós vimos o Tesouro Selic - e consequentemente os fundos Tesouro Selic de taxa zero - passarem por um movimento inesperado: eles apresentaram retorno negativo durante alguns momentos do ano.

De fato, os preços de todos os títulos públicos oscilam diariamente - ou, como se diz no jargão financeiro, são marcados a mercado. Mas no caso do Tesouro Selic, essa oscilação é pequena e geralmente positiva, de forma a pagar a variação da Selic ao investidor no seu vencimento.

Este título geralmente é negociado com um pequeno deságio, o que faz com que ele pague, no vencimento, a variação da Selic mais uma pequena taxa, ou seja, um retorno um pouco superior ao da taxa básica de juros do período.

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Porém, em 2020, a Selic muito baixa (2% ao ano) e a deterioração das contas públicas levaram o mercado a pressionar o governo por taxas mais altas no Tesouro Selic. Eu explico toda essa história nesta matéria.

Com isso, os preços desses títulos caíram e suas taxas deram um salto. Em outras palavras, os preços se ajustaram para que, no vencimento, esses títulos pagassem um prêmio ainda maior sobre a Selic, totalizando uma rentabilidade consideravelmente mais alta do que a taxa básica de juros daquele momento.

Se, antes do ajuste, o Tesouro Selic pagava Selic mais um percentual inferior a 0,05%, depois do tombo dos preços ele passou a pagar Selic mais um percentual superior a 0,10%. No pior momento do mercado, o Tesouro Selic 2023, por exemplo, chegou a ser negociado a uma taxa de Selic + 0,34%.

Na ocasião, quem já tinha Tesouro Selic na carteira ou aplicava nos fundos de taxa zero sentiu o baque e viu sua reserva de emergência ou voltada para objetivos de curto prazo ter retorno negativo.

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Ora, isso também contraria o princípio da reserva de emergência: você não deve aplicá-la num investimento que possa gerar perdas nominais!

Eventualmente, o Tesouro Selic e os fundos que nele investem recuperaram parte das perdas, mas até hoje os títulos não voltaram ao patamar de taxa anterior ao tombo. Por exemplo, hoje, o Tesouro Selic com vencimento em 2024 está remunerando Selic + 0,16%.

Quem precisou resgatar seus recursos no olho do furacão pode ter perdido dinheiro. E se você olhar para a tabela com as rentabilidades dos fundos que eu coloquei anteriormente, verificará que o retorno em 12 meses desses produtos ainda está inferior ao CDI, justamente por causa da forte volatilidade vista no segundo semestre do ano passado.

A evidência de que o Tesouro Selic também pode se desvalorizar, ainda que de forma rara e pontual - lembre-se que 2020 foi um ano atípico por causa da pandemia de coronavírus - levantou a discussão da necessidade de diversificar a reserva de emergência, o que concluímos ser uma boa ideia.

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Tesouro Selic tem retorno atrativo, mas taxa de custódia pesa

Quando pensamos em reserva de emergência, precisamos considerar investimentos que possam ser resgatados a qualquer momento. Logo, ao avaliar a atratividade do investimento direto em Tesouro Selic, é preciso considerar a questão do spread para resgates antecipados.

Mas quando falamos de objetivos de curto e médio prazo, podemos considerar a possibilidade de levar as aplicações financeiras até o vencimento e casar seus prazos com o prazo de cada objetivo.

Mesmo no caso da reserva de emergência, se você estiver numa situação de vida confortável e com rendimentos estáveis, é possível que você fique anos sem mexer nela.

Assim, levando em conta que o Tesouro Selic passou por todo aquele estresse no ano passado, o que elevou o seu deságio e as suas taxas, não seria ele o investimento mais atrativo entre os conservadores, caso levado até o vencimento?

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Afinal, neste caso não haveria o problema do spread. O Tesouro Selic 2024 está pagando Selic + 0,16%, enquanto o Tesouro Selic 2027 está remunerando Selic + 0,29%. São rentabilidades brutas correspondentes a 6,41% e 6,54% ao ano, respectivamente, com a Selic atual de 6,25%.

Bem, eu também fiz essa simulação, e a conclusão foi que, mesmo no vencimento, sem o "pedágio" por resgate antecipado, o investimento direto no Tesouro Selic pode ser menos vantajoso que os fundos Tesouro Selic de taxa zero e os CDB 100% do CDI. E a culpa é da taxa de custódia.

Investimentos em Tesouro Selic de valor superior a R$ 10 mil - como normalmente é o caso das reservas de emergência já constituídas - sofrem cobrança de uma taxa de custódia obrigatória de 0,25% ano sobre os saldos que excederem os R$ 10 mil.

Assim, usando a calculadora do Tesouro Direto, percebe-se que um investimento de mais de R$ 10 mil feito hoje em Tesouro Selic 2024 e levado até o vencimento em 1º de setembro de 2024 (cerca de três anos adiante) tem um retorno líquido de taxas e IR de 16,16%, ou 5,26% ao ano, mantida uma Selic constante de 6,25%.

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Já um CDB 100% do CDI terá um retorno líquido de 16,21% nessas mesmas condições. Um fundo Tesouro Selic de taxa zero provavelmente terá uma rentabilidade próxima disso, já que não tem spread nem taxas.

Porém, como todos os fundos de renda fixa, os fundos Tesouro Selic têm come-cotas - uma antecipação semestral do imposto de renda que acaba reduzindo a rentabilidade final -, além de estar sujeito às oscilações nos preços do Tesouro Selic, como já vimos.

Para investimentos de valor inferior a R$ 10 mil, porém, o Tesouro Selic levado ao vencimento é, de fato, a melhor pedida. Sem o peso da taxa de custódia, o retorno líquido do Tesouro Selic 2024 no fim do prazo, para uma aplicação feita hoje, é de 16,97%, ou 5,50% ao ano.

Em tempo: nos 35 meses cheios que separam a data de hoje de 1º de setembro de 2024, a poupança rende apenas 13,30%, mantida a Selic de 6,25%. Caso o investidor espere um pouquinho mais pelo próximo aniversário da sua aplicação da caderneta, no dia 23 de setembro de 2024, a rentabilidade sobe para 13,71%, nesse prazo de 36 meses.

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Você sabia que é possível ganhar dinheiro fazendo apostas nas decisões do Banco Central para a taxa básica de juros? No vídeo a seguir eu explico o que são e como funcionam as opções de Copom. Assista:

Conclusão: Tesouro Selic, fundo ou CDB 100% do CDI?

Considerando todas essas questões, já podemos tirar algumas conclusões sobre onde deixar aplicada a sua reserva de emergência e onde investir seus recursos voltados para objetivos de curto e médio prazos.

Para reserva de emergência, que pode precisar ser resgatada a qualquer momento, convém evitar o spread do Tesouro Selic quando se investe via Tesouro Direto; afinal, grandes chances de os recursos serem resgatados antes do vencimento.

Além disso, reservas de emergência tendem a ter um valor superior a R$ 10 mil. Ou seja, também vale a pena evitar a taxa de custódia que incide sobre o que excede essa quantia.

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Isto posto, restam as opções dos fundos Tesouro Selic de taxa zero e dos CDBs 100% do CDI. A primeira opção tem risco de crédito menor (os ativos da carteira têm garantia do governo federal) e tende a render ao redor de 100% do CDI, mas tem come-cotas e sofre com a oscilação dos preços dos títulos, que, como vimos, pode ser negativa.

Já os CDBs têm o problema de estarem expostos ao risco do banco, podendo deixar o seu dinheiro "travado" caso a instituição financeira emissora do papel quebre e o FGC demore a ressarcir os investidores.

Porém, é inegável a vantagem da estabilidade do retorno de um CDB de liquidez diária: 100% do CDI faça chuva ou faça sol, no resgate antecipado ou no vencimento, sem spread, sem taxas, sem come-cotas, sem volatilidade ou marcação a mercado. Fora que é mais fácil de entender, para a maioria das pessoas.

Para contornar o problema do risco de calote, a saída poderia ser investir em um CDB 100% do CDI emitido por um banco de primeira linha. Hoje, os grandes bancos já oferecem CDB com essa rentabilidade e liquidez diária para clientes de segmentos mais baixos, não mais apenas para os clientes private.

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Mesmo os fundos Tesouro Selic podendo eventualmente ter uma rentabilidade bruta superior a 100% do CDI, eles também podem, em alguns momentos, render menos que isso. Há uma flutuação.

Assim, em se tratando de reserva de emergência, eu particularmente prefiro os CDBs 100% do CDI dos bancões, desde que tenham liquidez diária, seguidos dos fundos Tesouro Selic de taxa zero, para quem não tem acesso aos títulos bancários naquelas condições.

Finalmente, quando falamos de objetivos de curto prazo, em que é possível casar o vencimento do papel com a data de usar o dinheiro, é possível abrir mão da liquidez imediata e optar por CDB que paguem 100% do CDI ou mais, ou Letras de Crédito Imobiliário (LCI) atreladas ao CDI, que são isentas de IR, mas não costumam ter liquidez diária.

Nesses casos, já não tem tanto problema se expor ao risco de instituições financeiras de médio porte, desde que respeitado o limite de cobertura do FGC.

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Se você preferir garantia do governo, os fundos Tesouro Selic tendem a ser opções melhores que o investimento pelo Tesouro Direto para aplicações de valor superior a R$ 10 mil. Já para investimentos inferiores a este valor, ambas as opções são vantajosas e melhores que um CDB 100% do CDI de banco grande. Sendo que o investimento direto em Tesouro Selic tem a vantagem de não sofrer com come-cotas, como é o caso dos fundos.

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