A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados chegaram a um acordo neste domingo por meio do qual os participantes se comprometeram a remover relaxar as restrições à produção da commodity em um momento de elevação da demanda e aumento de preços. A informação foi divulgada por agências de notícias internacionais.
O acordo foi anunciado hoje depois de uma reunião virtual entre os ministros de energia da Opep+. Segundo as informações divulgadas ao término da reunião, a produção de petróleo do cartel aumentará 400.000 barris por dia a cada mês a partir de agosto até que sejam zeradas todas as restrições colocadas em prática no ano passado em reação à pandemia de covid-19.
Em abril de 2020, os países representados na Opep+ concordaram em cortar a produção em quase 10 milhões de barris por dia depois de uma guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia que se estendeu por cerca de um mês. As restrições foram lentamente relaxadas. Atualmente, os membros da Opep+ mantêm 5,8 milhões de barris por dia de produção fora do mercado.
O acordo obtido hoje também supera um obstáculo surgido no início de julho, quando os Emirados Árabes Unidos insistiram na elevação do piso de produção e rejeitaram a prorrogação do acordo em vigor de abril para dezembro de 2022. Pelo acordo, os participantes da Opep+ poderão elevar o piso de produção a partir de maio do ano que vem.
No decorrer da última semana, a iminência do acordo fez que com que o preço do barril do Brent caísse 2,6%, enquanto o WTI retrocedeu 3,7%.