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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

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O que Warren Buffett pode comprar na B3 com o caixa de R$ 810 bilhões da Berkshire Hathaway?

A Berkshire Hathaway, conglomerado do megainvestidor Warren Buffett, tem quase US$ 150 bilhões em caixa para serem gastos no mercado

Victor Aguiar
Victor Aguiar
15 de novembro de 2021
5:42 - atualizado às 12:53
Imagem do megainvestidor Warren Buffett, comandante do conglomerado Berkshire Hathaway
Warren Buffett - Imagem: Shutterstock

Warren Buffett, o oráculo de Wall Street, vive um dilema: ele tem dinheiro demais — um problema que qualquer pessoa comum adoraria ter. Mas, ora essa, o megainvestidor está longe de ser um homem normal, e a enorme montanha de dólares que se formou no caixa da Berkshire Hathaway começa a incomodar o mercado financeiro.

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O conglomerado fechou o terceiro trimestre com uma módica posição de liquidez de US$ 149,2 bilhões, ou pouco mais de R$ 810 bilhões, no câmbio atual — estamos falando apenas dos recursos que podem ser acessados de maneira imediata, sem contar ativos imobilizados ou investimentos de longo prazo.

Vamos colocar esses US$ 149,2 bilhões da Berkshire em perspectiva: se fosse um país, o caixa do conglomerado teria o 57º maior PIB global, segundo dados de 2020 do Banco Mundial — à frente de Catar, Kuwait, Eslováquia, Equador e Croácia, por exemplo.

Eu sei, você deve estar se perguntando: e qual o problema de uma caixa forte à moda Tio Patinhas? Bem, a questão é que a Berkshire é uma holding de investimentos, e Buffett é conhecido por fazer aquisições estratégicas ao longo do tempo. A empresa tem posições relevantes em empresas como Apple, Coca-Cola e Bank of America, por exemplo.

Só que, de uns anos para cá, Buffett tem manifestado publicamente sua dificuldade em encontrar boas oportunidades de investimento — segundo ele, o mercado como um todo está muito caro. Assim, ele tem promovido apenas pequenas mudanças no portfólio da Berkshire, sem grandes tacadas que gerem comoção em Wall Street.

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Dito isso, vamos fazer um pequeno exercício de imaginação: como todos sabem, a B3 passou por uma forte correção nos últimos meses, impactada pelas turbulências político-econômicas tão comuns ao nosso país. Muitos analistas ressaltam que diversas ações da bolsa brasileira estão baratas, considerando a solidez de seus fundamentos.

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Sendo assim, se Buffett resolver procurar oportunidades no Brasil, o que ele conseguiria comprar com o atual caixa da Berkshire?

Tabela mostrando os principais investimentos da Berkshire Hathaway, conglomerado de Warren Buffett

A bolsa cabe no bolso

Quando olhamos para o valor de mercado das empresas da bolsa em dólar, a Petrobras (PETR4) aparece na liderança — a Vale (VALE3) passou boa parte do ano no topo, mas a forte queda do minério de ferro ao longo do segundo semestre desencadeou um movimento de realização de lucro em suas ações.

Em sequência, aparecem as demais gigantes da B3: Ambev (ABEV3), Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Weg (WEGE3), Santander Brasil (SANB11) e BTG Pactual (BPAC11) — não há grandes surpresas. Pois bem, será que a Berkshire tem caixa suficiente para comprar alguma dessas companhias?

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A resposta é... sim. E ainda sobra um belo troco.

Veja a Petrobras, por exemplo: segundo dados da B3 com base no fechamento do pregão de 11 de novembro, o valor de mercado da estatal era de 'apenas' US$ 64,9 bilhões. Ou seja: se Buffett quiser diversificar seu portfólio de empresas de óleo e gás — um setor que ele gosta, diga-se — com uma companhia focada em campos marítimos, ele poderia comprar 100% da empresa brasileira sem grande dificuldade.

Claro, eu sei: não há como comprar a Petrobras, já que o governo brasileiro é o acionista controlador da empresa (vira e mexe o presidente Bolsonaro esbraveja quanto a sua vontade de privatizar a estatal, mas não há nada de concreto por ora). E também é razoável imaginar que uma oferta de aquisição envolveria um prêmio sobre o atual valor de mercado da companhia.

Mas, como eu disse ali em cima, esse é apenas um exercício de imaginação. Portanto, vamos continuar colocando as coisas em perspectiva — e, agora, montando um carrinho de compras da Berkshire no Brasil:

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  • Commodities: se quiser entrar com tudo no setor, Buffett pode adquirir a Petrobras e a Vale ao mesmo tempo; somadas, as duas maiores empresas da bolsa brasileira valem US$ 129,3 bilhões;
  • Bancos: agora, se o megainvestidor estiver de olho em oportunidades para fazer companhia ao Bank of America na carteira da Berkshire, ele pode fazer um pacote com Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, cujos valores de mercado, somados, chegam a US$ 114 bilhões;
  • Alimentos: procurando algo para fazer par com a Coca-Cola? Que tal Ambev, JBS, BRF e Marfrig — juntas, custariam só US$ 74,7 bilhões;
  • Varejo e consumo: que tal um combo entre Magazine Luiza, Americanas, Natura, Raia Drogasil, Lojas Renner e Carrefour Brasil? O valor de mercado de todas essas empresas é de US$ 52,2 bilhões. Aliás, o Mercado Livre, avaliado em US$ 78,8 bilhões — a maior empresa latino-americana — também cabe nesse carrinho.

Já deu para entender: considerando apenas o market cap das companhias brasileiras e o caixa da Berkshire Hathaway, Warren Buffett conseguiria fazer a festa por aqui. Somadas, todas as empresas do Ibovespa têm valor de mercado de US$ 728,1 bilhões; o megainvestidor, assim, tem caixa para comprar 20% do principal índice acionário do país.

Tabela com as 15 empresas mais valiosas da bolsa brasileira, em dólares
Com o caixa de US$ 149,2 bilhões da Berkshire Hathaway, Warren Buffet poderia comprar 10 vezes a B3

Buffett: pensando fora da caixa

Vamos expandir um pouco o horizonte e estender o eventual interesse de Buffett para qualquer tipo de ativo ou investimento brasileiro. Comecemos pelas empresas listadas em Nova York, para facilitar a vida do oráculo.

A XP, por exemplo, é avaliada em US$ 18,7 bilhões; ainda no setor financeiro, PagSeguro vale US$ 11,8 bilhões e Stone tem market cap de US$ 9,4 bilhões. Entre as educacionais, Afya, Vitru, Vasta e Arco não fazem nem cócegas: somadas, custariam cerca de US$ 3 bilhões.

Mesmo o Nubank, que pode chegar à bolsa americana valendo US$ 50 bilhões caso seu IPO saia no topo da faixa indicativa de preço, cabe tranquilamente no orçamento de Buffett — a Berkshire, aliás, já é investidora do banco digital.

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Mas vamos pensar fora da caixa: a PEC dos Precatórios, se aprovada da maneira como está configurada no momento, permitirá ao governo gastar R$ 91,6 bilhões adicionais em 2022, abrindo uma brecha de cerca de R$ 44 bilhões no teto de gastos. Repare que as cifras estão em reais; quando convertidas para dólar, representam apenas uma pequena fração do caixa da Berkshire.

Procuremos, portanto, metas mais desafiadoras. Segundo levantamento da KPMG, seriam necessários cerca de R$ 750 bilhões em investimentos para universalizar o acesso ao saneamento básico no Brasil até o ano de 2033 — o que, na taxa de câmbio atual, corresponderia a uma cifra próxima de US$ 136 bilhões.

Ou seja: Buffett conseguiria fazer 100% do aporte necessário e, com o troco, ainda teria dinheiro para comprar a Suzano, cujo valor de mercado gira ao redor de US$ 12,7 bilhões.

Buffett e Berkshire contra o mundo

Tomando como base apenas o valor de mercado das empresas de capital aberto, os US$ 149,2 bilhões que a Berkshire possui em seu caixa fariam um belo estrago em quase todas as bolsas do mundo.

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Abaixo, veja quantas companhias de cada uma das principais economias globais possuem um valor de mercado superior à posição de liquidez do conglomerado de Warren Buffett — os dados são da Companies Market Cap:

  • EUA: 54 empresas (Microsoft, Apple, Alphabet/Google, Amazon, Tesla, Facebook, Nvidia, JPMorgan Chase, Visa, Johnson&Johnson, UnitedHealth, Walmart, Home Depot, Bank of America, P&G, Mastercard, Adobe, Netflix, Salesforce, Walt Disney, Pfizer, Exxon Mobil, Nike, Oracle, Thermo Fisher, Eli Lilly, Coca-Cola, Comcast, PayPal, Cisco, Broadcom, Costco, Abbott, Pepsico, Chevron, Danaher, Verizon, Merck, AbbVie, Intel, Wells Fargo, McDonald's, Qualcomm, UPS, AT&T, AMD, Morgan Stanley, Texas Instruments, Intuit, Nextera, Lowe's Union Pacific, Honeywell e Charles Schwab);
  • China: 9 empresas (Tencent, Alibaba, Kweichow, ICBC, CATL, Meituan, CM Bank, China Construction Bank e Agricultural Bank of China);
  • França: 3 empresas (LVMH, L'Óréal e Hermès);
  • Holanda: 3 empresas (ASML, Prosus e Shell);
  • Japão: 3 empresas (Toyota, Sony e Keyence);
  • Suíça: 3 empresas (Nestlé, Roche e Novartis);
  • Índia: 2 empresas (Reliance Industries e Tata);
  • Irlanda: 2 empresas (Accenture e Medtronic);
  • Reino Unido: 2 empresas (Astrazeneca e Linde);
  • Alemanha: 1 empresa (SAP);
  • Arábia Saudita: 1 empresa (Saudi Aramco);
  • Canadá: 1 empresa (Shopify)
  • Cingapura: 1 empresa (Sea/Garena);
  • Coreia do Sul: 1 empresa (Samsung);
  • Dinamarca: 1 empresa (Novo Nordisk);
  • Taiwan: 1 empresa (TSMC).

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