Uma centenária na Bolsa? Lupo protocola pedido de IPO na CVM
O objetivo com a oferta é acelerar o crescimento orgânico e inorgânico da fabricante de roupas íntimas, meias e artigos esportivos
Uma empresa centenária - e que provavelmente já marcou presença na sua gaveta de roupas íntimas - pode estar prestes a entrar para a nova leva de aberturas de capital da B3. A fabricante de meias e artigos esportivos Lupo protocolou nesta quarta-feira (18) um pedido de IPO (Oferta Pública Inicial, da sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A empresa - fundada em 1921 por Henrique Lupo no interior de São Paulo - contratou o Banco Itaú BBA para liderar a operação e conta ainda com XP Investimentos como agente estabilizador e Bank of America Merrill Lynch e BTG Pactual na coordenação.
Ainda não há detalhes sobre a quantidade ou preço das ações, mas já se sabe que a oferta será mista. Ou seja, uma parcela primária é destinada ao caixa da empresa e uma secundária para os acionistas vendedores - entre eles a atual presidente da empresa, Liliana Aufiero, neta de Henrique Lupo.
O objetivo do IPO é acelerar o crescimento orgânico da companhia, com investimentos em tecnologia e distribuição, e o inorgânico, por meio de aquisições de outras empresas e negócios.
Cem anos de história e muitas lojas
Com uma gama de produtos que inclui artigos esportivos, roupa íntima, meias, meias-calças, lingeries, pijamas e outros, a Lupo está presente em todas as unidades da federação por meio de um sistema que mescla lojas no varejo, franquias e pontos de vendas. Veja a divisão de unidades:
- Uma loja própria;
- 202 lojas dentro do varejo multimarcas;
- 481 franquias;
- Mais de 39 mil pontos de vendas;
A dona das marcas Lupo, Lupo Sport, Scala e Trifil conta ainda com uma plataforma de e-commerce gerida por uma empresa afiliada.
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Segundo o documento, a marca teve receita consolidada líquida de R$ 313 milhões no segundo trimestre, contra R$ 76 milhões no mesmo período de 2020. No ano passado, o lucro bruto foi afetado pela pandemia de covid-19 e ficou em R$ 188 milhões, queda de 31% ante o ano anterior.
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