Temporada de balanços 1º tri: quem deve se sair bem e quem ainda está mal, segundo o BofA
Empresas começam a divulgar resultados de um período marcado por lockdowns e alta dos preços das commodities; veja o que esperar
Começa nesta sexta-feira (23) a temporada de balanços do primeiro trimestre de 2021, e a expectativa é de que a maioria das companhias que compõem o Ibovespa apresentem bons resultados, mesmo excluindo as empresas do setor de commodities, que voaram neste começo de ano.
A conclusão é do Bank of America (BofA), que projeta um crescimento médio de 43% do lucro por ação das companhias do principal índice da B3, não considerando aquelas ligadas a commodities.
Mas é preciso levar em consideração, segundo os analistas David Beker, Nicole Inui e Paula Andrea Soto, a baixa base de comparação do primeiro trimestre de 2020 e que deve influenciar os balanços.
“No ano passado, o lucro por ação foi pressionado para baixo devido à redução da atividade durante a pandemia, os efeitos do câmbio nos custos da dívida e maiores provisões dos bancos”, diz trecho do relatório.
Excluindo commodities, o setor que vai se destacar no primeiro trimestre será o financeiro, justamente pela expectativa de que os bancos não realizaram grandes provisões de recursos em seus balanços.
Para o BofA, o segmento de gastos discricionários deve registrar o maior aumento do lucro por ação em base anual, alta de 147%, puxado pelo segmento de distribuição de combustíveis e novamente pelo e-commerce, em especial o Magazine Luiza (MGLU3).
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Já as operadoras de shopping centers devem continuar divulgando resultados baixos, afetados pelas medidas de restrição à circulação de pessoas adotadas no começo do ano para frear o ritmo de contaminação pela covid-19, assim como o setor de educação.
Commodities brilham novamente
Quem deve ser o destaque da temporada de balanços do primeiro trimestre é o setor de commodities, que tem grande peso no Ibovespa.
A alta das cotações no mercado internacional (minério de ferro, aço, celulose e cobre alcançaram máximas históricas) e a desvalorização cambial (o valor do real foi, em média, 23% menor que no mesmo período de 2020) devem resultar num crescimento médio de 115% da receita e 247% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), segundo o BofA.
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