Mais saúde na Bolsa: Viveo define preço por ação para seu IPO; veja os detalhes
Holding controla empresas como a Cremer, fabricante de produtos para primeiros socorros, e a Mafra Hospitalar, distribuidora de medicamentos e materiais
Mais uma empresa do setor de saúde está chegando na Bolsa. A Viveo, holding que controla diversas companhias que fabricam e distribuem materiais hospitalares e medicamentos, definiu o preço por ação em sua abertura de capital, e está perto de estrear na B3.
Em reunião realizada ontem, 5, o conselho de administração da Viveo, ou CM Hospitalar, aprovou o preço de R$ 19,92, no piso da faixa indicativa, que ia até R$ 25,81.
O IPO envolve a distribuição primária de pouco mais de 35 milhões de ações, e secundária de 59 milhões de ações. Assim, o total movimentado na oferta foi de R$ 1,876 bilhão.
Deste valor, quase R$ 700 milhões vão para o caixa da Viveo. O restante, mais de R$ 1,1 bilhão, fica com os acionistas que venderam ações na oferta secundária, os fundos Genoma I e VI, Carlos Alberto Mafra Terra e Consolação Goulart Terra.
A oferta envolve também um compromisso de aporte por duas empresas que passam a fazer parte do quadro de acionistas da Viveo, a gestora de private equity Siguler Gulf, sediada nos Estados Unidos, e o GIC, fundo soberano de Cingapura. O aporte total somado dos dois investidores foi de quase R$ 675 milhões.
As ações ON da Viveo estreiam na B3 na próxima segunda-feira, com o código VVEO3, listadas no segmento Novo Mercado, que possui maior nível de exigências sobre governança corporativa.
Leia Também
A última dança de Warren Buffett: 'Oráculo de Omaha' vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Veja neste vídeo ações de empresas que já têm capital aberto e que você deve ficar de olho:
A Viveo teve lucro líquido ajustado de R$ 82,1 milhões no segundo trimestre deste ano, mais de 3 vezes maior que o apurado no mesmo período do ano passado. No acumulado em seis meses, a empresa teve lucro ajustado de R$ 133,7 milhões, alta de quase 150%.
O Ebitda ajustado da empresa ficou em R$ 115,7 milhões entre abril e junho, avanço de quase 60% na comparação anual. A receita líquida ajustada no período, de quase R$ 1,5 bilhão, também avançou quase 60% em um ano.
A dívida líquida da Viveo cresceu 228% em seis meses, e chegou a R$ 325,6 milhões em junho. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, fechou o semestre em 0,8 vez.
Em seu balanço, a companhia chama atenção para o cronograma de vencimento das dívidas, já que quase 50% do endividamento bruto total, de R$ 1,6 bilhão, vencem de 2025 em diante.
A holding controla empresas como a Cremer, fabricante de itens de primeiros socorros, como ataduras e curativos, e a Mafra Hospitalar, distribuidora de medicamentos e materiais para hospitais.
A Cremer inclusive já teve ações listadas em Bolsa, quando era controlada por um fundo da Tarpon Investimentos. Em 2017, foi comprada pela CM Hospitalar, que fez uma oferta pública para adquirir ações de minoritários, e posteriormente fechou o capital da companhia.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA