Gerdau mira no social e lança projeto para reformar residências vulneráveis
Com um investimento previsto de R$ 40 milhões, a siderúrgica oferecerá às famílias selecionadas crédito a juros abaixo das taxas praticadas no mercado ou doação da reforma.
Depois de aumentar sua atuação social em meio à pandemia de covid-19, a Gerdau vai anunciar um programa habitacional que batizou de "Reforma que Transforma", com o objetivo de contribuir com a melhoria de mais de 13 mil habitações vulneráveis no Brasil, ao longo de dez anos, a partir de 2022. Com um investimento previsto de R$ 40 milhões, a siderúrgica oferecerá às famílias selecionadas crédito a juros abaixo das taxas praticadas no mercado para ou então a doação da reforma, a partir da análise da renda de cada domicílio.
O presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, salienta que a empresa discute sua atuação social desde 2004, por meio do Instituto Gerdau, mas que os projetos nem sempre tinham a aspiração de serem transformacionais. Tendo isso em vista, a decisão da empresa foi de se encontrar em um projeto maior - reflexão que ganhou forma durante a pandemia, de acordo o executivo
Atuar por meio de reformas foi uma escolha natural por conta da participação da empresa na cadeia do setor da construção civil. O parceiro na execução dessas reformas será Nova Vivenda, um negócio de impacto social especializado em reformas de casas vulneráveis.
"O País tem muita necessidade de transformação social com projetos de mais relevância que conseguem atingir a sociedade", comenta Werneck, que desde que assumiu a companhia há quase quatro anos colocou as premissas da agenda ESG (ambiental, social e de governança, pela sigla em inglês) no centro da tomada de decisões.
A companhia já mapeou as residências de maior vulnerabilidade nos municípios de Ouro Preto (MG), Ouro Branco (MG), Itabirito (MG), Barão de Cocais (MG), Divinópolis (MG), Maracanaú (CE), Recife (PE), Charqueadas (RS), Sapucaia do Sul (RS), Araçariguama (SP), Pindamonhangaba (SP) e Rio de Janeiro. Segundo Werneck, a decisão foi de focar o projeto em regiões que a empresa conhece, por ter operações nesses locais.
O líder de responsabilidade social da siderúrgica, Paulo Boneff, comenta que o projeto começou a ser trabalhado internamente em novembro do ano passado. Para as famílias que receberão o crédito subsidiado - 0,5% por mês, considerada a Selic atual -, o prazo de pagamento será de dois anos e meio.
Depois que a família pagar esse crédito, o mesmo valor será destinado para outra família, que o utilizará para a reforma. Do total das famílias que serão beneficiadas pelo projeto, 70% terão acesso a esse crédito com juros abaixo do mercado. Os 30% restantes terão a reforma paga pela empresa.
Leia Também
Hora da reforma
O apoio não se dará apenas com o crédito mais barato. Depois da pré-seleção das residências cadastradas nesses municípios, a segunda fase desse processo incluirá uma visita de diagnóstico, feita por especialistas, na qual será identificada as vulnerabilidades das residências.
Depois da seleção, um arquiteto e engenheiro serão levados ao local, para dar início à reforma. O cômodo apontado como o mais problemático será reformado.
Segundo Boneff, o projeto vai oferecer capacitação tanto para os profissionais quanto para as lojas de materiais de construção. Fora isso, as lojas envolvidas nas reformas serão da região, no intuito de fomentar a economia local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
Cemig (CMIG4) vira ‘moeda de troca’ de Zema para abater dívidas do Estado e destravar privatização
O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente