A Cyrela lançou 25 empreendimentos no quarto trimestre de 2020, totalizando R$ 2,873 bilhões, um aumento de 106% em relação ao quarto trimestre de 2019 e 74% ante o trimestre anterior.
Já as vendas líquidas somaram R$ 1,860 bilhão, alta de 34% em relação ao mesmo período do ano passado e 9% ante o terceiro trimestre.
No ano, os lançamentos somaram R$ 5,843 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV), 34% a mais do que em 2019. Já as vendas contratadas totalizaram R$ 4,930 bilhões, 7% superior a 2019.
Das vendas líquidas realizadas no quarto trimestre, R$ 310 milhões se referem à venda de estoque pronto (17%), R$ 450 milhões à venda de estoque em construção (24%) e R$ 1,101 bilhão, à venda de lançamentos (59%). Dessa forma, a Cyrela atingiu uma velocidade de vendas (indicador Vendas Sobre Oferta - VSO) de lançamentos de 38,3% no trimestre.
Mas em 12 meses, o VSO ficou em 48,4%, abaixo dos 52,8% do período de 12 meses encerrado no terceiro trimestre.
Prévias operacionais "impressionantes"
Para o BTG Pactual, as prévias operacionais da construtora e incorporadora foram fortes, e tudo aponta para um bom 2021. "A Cyrela reportou prévias operacionais impressionantes no quarto trimestre, com lançamentos e vendas líquidas fortes", escreveram os analistas em relatório.
Eles dizem acreditar que a Cyrela oferece uma combinação única de forte crescimento, bons dividendos à frente e um valuation atrativo, de duas vezes o preço sobre o valor patrimonial tangível, podendo ser considerada barata.
O BTG mantém recomendação de compra para a Cyrela, com preço-alvo de R$ 27.
Já o Bank of America (BofA) divulgou relatório avaliando as prévias operacionais de construtoras e incorporadoras brasileiras, destacando os números da Cyrela, que se saíram bem tanto no segmento de baixa renda como no de média/alta renda. A ação da construtora é a preferida do banco no setor.