Em meio a crise no setor imobiliário chinês, mais uma megaincorporadora deixa de pagar seus credores
Depois da Evergrande e da Fantasia Holdings, agora é a vez de a Modern Land perder o prazo original de um pagamento de títulos de sua dívida
Primeiro aconteceu com a Evergrande. O sinal de alerta acendeu. Depois veio o calote da Fantasia Holdings. O alarme soou. Agora foi a vez de a Modern Land, outra megaincorporadora chinesa, perder o prazo do pagamento de um título de sua dívida a credores.
A notícia de que a Modern Land não cumpriu hoje com suas obrigações financeiras reacendeu os temores de um possível efeito dominó na crise atravessada pelo setor imobiliário chinês.
A perda do prazo também fez que com as ações do setor fossem castigadas na sessão de hoje na bolsa de valores de Hong Kong, onde são listadas as grandes incorporadoras imobiliárias da China continental.
Evergrande evitou declaração formal de calote
Diante da crise de liquidez, autoridades chinesas mantêm contato com representantes das incorporadoras mais endividadas em uma tentativa de mensurar a real capacidade de pagamento dessas empresas.
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Voltando à matéria, no fim da semana passada, a Evergrande quitou um débito de US$ 83,5 milhões no último minuto do período de carência, evitando assim a declaração formal calote.
Hoje, a Modern Land comunicou ao mercado que não havia pago o principal nem os juros sobre suas notas sêniores de 12,85%, que venceram ontem, devido a “problemas inesperados de liquidez”.
As incorporadoras estão ficando inadimplentes “uma depois da outra”, disse um investidor exposto aos títulos à agência de notícias Reuters.
Para governo, crise é ‘controlável’
A crise liquidez foi desencadeada por medidas adotadas pelo governo chinês para deter o avanço da especulação imobiliária, que vinha levando a um aumento considerável tanto os preços dos imóveis quanto no dos aluguéis.
Os primeiros sinais explícitos da crise setorial vieram à tona no início de setembro, com a Evergrande, atualmente famosa como a incorporadora mais endividada do mundo, com mais de US$ 300 bilhões em dívidas.
Mas como se trata de um aperto regulatório sobre um setor inteiro, a expectativa é de que outras grandes empresas chinesas sejam impactadas em maior ou menor medida.
Enquanto as dívidas com credores locais têm sido negociadas com mais facilidade, as incorporadoras têm enfrentado dificuldades ao tratar com investidores estrangeiros.
As autoridades chinesas qualificam a crise como “controlável”.
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