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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
balanço dos balanços

Metade das empresas do Ibovespa supera estimativas de lucro, mesmo com piora da pandemia

Mineração e siderurgia foi o setor de destaque do período, com a forte demanda externa e dólar ainda em alta; em 2021, analistas estimam crescimento de quase 200% nos lucros das empresas, segundo a Bloomberg

Kaype Abreu
Kaype Abreu
19 de maio de 2021
8:33 - atualizado às 9:03
juros sobre capital próprio
Imagem: Shutterstock

Com o fim nesta semana da temporada de resultados do primeiro trimestre, que começou em 23 de abril, analistas do mercado já apresentam um "balanços dos balanços" do período.

Cerca de 48% dos resultados das empresas do Ibovespa superaram os números projetados pelo mercado, 29% estiveram em linha com o esperado e 23% ficaram abaixo das estimativas, segundo dados da Bloomberg levantados pela XP Investimentos.

O primeiro trimestre de 2021 foi marcado por preocupações sobre a inflação, alta nas taxas de juros de longo prazo em países desenvolvidos e atividade econômica mais fraca no Brasil — com piora considerável da pandemia.

No entanto, várias empresas da bolsa demonstraram resiliência em meio ao cenário doméstico com restrições de mobilidade, diz a XP. Ao mesmo tempo, companhias com exposição à forte recuperação econômica global continuam a se destacar. 

"Nossa análise consolidada sugere que a receita e lucro operacional (Ebitda) das empresas sob a cobertura XP superaram nossas projeções, na média, em 3,1% e 10,6%, respectivamente", dizem os analistas da casa.

No primeiro trimestre, os lucros das empresas do Ibovespa contraíram 48% em relação ao quarto trimestre de 2020, mas cresceram 200% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com XP.

Para o ano de 2021, analistas estimam um crescimento de 196% nos lucros das empresas, segundo dados da Bloomberg.

Commodities em alta

O destaque do primeiro trimestre foram os setores ligados a commodities, com o impulso do forte crescimento dos Estados Unidos e da China, além da desvalorização do real frente ao dólar.

No setor Mineração e Siderurgia, todas das empresas reportaram resultados acima ou em linha com as nossas expectativas, disse a XP. A empresas foram beneficiadas pelos preços mais altos do minério de ferro (+25% T/T, US$ 167/t na média do trimestre) e do cobre (+17% T/T).

O setor de Alimentos e Bebidas também se destacou — em particular a Marfrig (MRFG3), beneficiada pela demanda nos EUA, que compensou os resultados no Brasil. Já Ambev (ABEV3) surpreendeu positivamente apesar do momento ainda desafiador para bares e restaurantes, disse a XP.

No Varejo, a corretora destaca as empresas de supermercado como a Assai (ASAI3) e GPA (PCAR3), que apresentaram "sólidos resultados apesar de uma base de comparação mais difícil e um trimestre desafiador com restrições de circulação". As empresas com canal de e-commerce viram um bom desempenho.

A piora da pandemia no primeiro trimestre levou a resultados mistos para o setor de Saúde. "Ao contrário do que esperávamos, não houve uma postergação de tratamentos e procedimentos eletivos, o que pressionou as margens das operadoras de saúde como a GNDI (GNDI3)", disse XP.

Taxas de ocupação mais alta e aumento de leitos operacionais impulsionaram o desempenho de prestadores de serviço, em particular a Rede D’Or (RDOR3).

No setor Financeiro, os resultados foram mistos, com 40% dos resultados abaixo das expectativas, segundo a XP. Os números foram impulsionados por menores provisões, que não devem ser sustentáveis ao longo do tempo.

O desempenho do Santander (SANB11) chamou a atenção por uma maior margem financeira e maiores volumes, disse a corretora. "Na ponta negativa, o Itaú (ITUB4) surpreendeu nossas expectativas, mas os resultados não impressionaram os mercados pois incluíram diversos itens não sustentáveis".

As empresas de aluguel de carros, do setor de Transporte e Logística, apresentaram resultados fortes, com destaque para a Unidas (LCAM3), de acordo com a XP.

A corretora lembra que os números foram impulsionados principalmente pelo cenário positivo para seminovos em um cenário de elevação dos preços de carros novos.

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