Weg, Santander, CSN e mais: os balanços que movimentam o mercado nesta quarta

Os principais balanços desta quarta-feira (28) ficam para Weg, Santander Brasil e CSN. Confira

• A WEG reportou lucro líquido de R$ 1,13 bilhão entre abril e junho, mais que o dobro dos ganhos contabilizados há um ano
• O Ebitda foi de R$ 1,39 bilhão, avançando 90% em um ano

A diversificação beneficiou o resultado da WEG no último trimestre. A demanda aquecida pela retomada da economia no Brasil e no exterior impulsionou os setores de equipamentos eletroeletrônicos industriais, geração, transmissão e distribuição de energia, motores comerciais e tintas e vernizes.

Com isso, por volta das 12h, os papéis WEGE3 avançavam 4,83%, a R$ 36,05.

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Santander Brasil

• O Santander teve o maior lucro líquido da sua história, com R$ 4,171 bilhões no segundo semestre, 8% maior que o registrado no mesmo período de 2020, e 5,4% que no primeiro trimestre deste ano
• O ROE fechou em 21,6%, pouco abaixo do apurado no segundo trimestre de 2020, de 21,7%

Os dados do segundo trimestre do Santander ocorrem em um momento importante de troca da presidência do banco no Brasil. Sérgio Rial deve deixar a presidência e assumir o conselho de administração, mas a troca ainda precisa ser aprovada pelos órgãos regulatórios.

Assim, por volta das 12h, os papéis SANB11 caíam 1,31%, a R$ 40,66

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CSN

• A CSN teve lucro líquido de R$ 5,513 bilhões no segundo semestre, mais de 10 vezes maior que um ano antes. Na comparação com o primeiro trimestre, houve leve recuo de 3%
• O Ebitda ajustado somou R$ 8,174 bilhões no segundo trimestre, um avanço de 325% em um ano, e de 41% em três meses
• As vendas de minério de ferro somaram mais de R$ 9 bilhões, com crescimento anual de 18% e trimestral de 11%

A retomada da economia beneficiou o setor da siderurgia, com o aumento da demanda pelo minério de ferro e a consequente alta do preço da commodity, o que impulsionou os resultados da CSN nos últimos meses. 

O destaque especial vai para divisão CSN Mineração, que abriu capital recentemente e lucrou R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre de 2021. O valor representa um avanço anual de 205%, e trimestral de 6%.

Mesmo assim, as ações CSNA3 caem 2,41%, cotadas a R$ 45,75.

Confira os balanços de terça-feira (27)

Assaí (ASAI3), Carrefour Brasil (CRFB3) e Telefônica Brasil (VIVT3) esquentam a temporada de balanços do segundo trimestre nesta semana, com os números do período divulgados nesta terça-feira (27).

• O Assaí registrou lucro líquido de R$ 305 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 62% ante o mesmo período de 2020;
• O Ebitda ajustado foi de R$ 793 milhões, um avanço de 33%, com margem de 7,9%, um ganho de 0,7 ponto porcentual;
• A receita líquida teve crescimento de 22%, sendo 13,2% vindos da abertura de novas lojas e 9,2% da alta de vendas das lojas que já estavam abertas um ano antes.

A companhia teve reconhecimento de créditos fiscais no trimestre, devido à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS.

Em 30 de junho de 2021, o Assaí registrou contabilmente o crédito de R$ 62 milhões.

Sem esse efeito, o lucro líquido teria sido de R$ 264 milhões, alta de 40%. O Ebitda ajustado, por sua vez, ficaria em R$ 753 milhões, alta de 26%, com margem de 7,5%, alta de 0,3 p.p.

No trimestre, o faturamento da companhia atingiu R$ 10,9 bilhões, incremento de R$ 1,9 bilhão.

As ações ASAI3 caem 2,31%, cotadas a R$ 86,94.

Carrefour

• O Carrefour registrou lucro líquido de R$ 592 milhões no segundo trimestre de 2021, uma queda de 16,8%;
• O Ebitda foi de R$ 1,373 bilhão, um recuo de 3,6%.

As vendas consolidadas do Grupo Carrefour Brasil atingiram R$ 19,5 bilhões, crescimento de 10,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (9,4% se considerada a alta sem gasolina).

No conceito mesmas lojas, as vendas avançaram 3,4% (sem gasolina). A alta foi puxada pelo crescimento de 10,2% no Atacadão, que compensou a queda de 11,4% no varejo.

O faturamento do Banco Carrefour atingiu R$ 11,8 bilhões, aumento de 50,2%, impulsionado tanto por cartões de crédito (Carrefour e Atacadão) quanto por outros produtos, principalmente de crédito pessoal.

Os papéis da CRFB3 caíam 2,53%, cotados a R$ 19,30.

Telefônica

• A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, reportou lucro líquido de R$ 1,345 bilhão, alta de 20,9%;
• O Ebitda recorrente somou R$ 4,226 bilhões, um avanço de 3,0%

A operadora explicou que o aumento do lucro ocorreu em função do crescimento da receita e do controle contínuo de custos por meio da digitalização do atendimento.

A receita operacional líquida da Telefônica atingiu R$ 10,649 bilhões, alta de 3,2%. Os custos totais da companhia alcançaram R$ 6,423 bilhões, alta de 3,4%.

A tele destacou que essa oscilação ficou abaixo da inflação acumulada do IPCA em 12 meses, que atingiu 8,35%. O resultado financeiro registrou despesa de R$ 157 milhões, aumento de 110%.

As ações da VIVT3 avançavam 0,86%,

*Com Estadão Conteúdo

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