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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Deu ruim, Jeff Bezos

Quando o bom não é suficiente: Amazon despenca e afunda o Nasdaq após trimestre frustrante

As ações da Amazon têm a maior queda desde março do ano passado, afetadas pela perspectiva de desaceleração no crescimento das receitas

Victor Aguiar
Victor Aguiar
30 de julho de 2021
13:01 - atualizado às 17:23
Amazon
Imagem: Shutterstock

A receita líquida da Amazon cresceu 26% no segundo trimestre e o lucro líquido saltou 48%. São números que fazem inveja a qualquer empresa — mas, ora essas, a gigante do varejo não é uma companhia comum. E quando o sarrafo está alto, é preciso corresponder às expectativas.

Indo aos números: a Amazon fechou o segundo trimestre com receita líquida de US$ 113 bilhões, provando mais uma vez sua dominância no varejo e nos serviços em nuvem. A questão é que os analistas projetavam uma cifra ainda maior, na casa de US$ 115 bilhões.

Não dá nem para dizer que foi um desempenho muito abaixo do esperado. Só que, para a Amazon, o padrão é pulverizar as expectativas: para se ter uma ideia, essa foi a primeira vez em três anos que a companhia reportou uma receita líquida inferior às projeções.

E, como resultado, as ações da Amazon (AMZN) despencaram quase 7,56% nesta sexta-feira, indo a US$ 3.327,59. O desempenho puxou todo o Nasdaq para baixo: o índice americano fechou em queda de 0,71%, aos 14.672,70 pontos.

Para se ter uma ideia, as ações da Amazon tiveram o pior desempenho de todo o Nasdaq. E, considerando a importância dos papéis para a composição do índice, é seguro dizer que a gigante americana do varejo foi decisiva para puxar Wall Street para baixo hoje.

Na bolsa brasileira, os BDRs da Amazon (AMZO34) operam em baixa de 3,07%, a R$ 110,50.

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Amazon e as expectativas

O lucro líquido de US$ 7,7 bilhões e o lucro por ação, de US$ 15,12, também ficaram aquém do que era esperado pelos analistas. Além disso, o próprio ritmo de expansão das receitas da Amazon, de 26% no trimestre, trouxe desconforto: no mesmo período de 2020, a alta foi de 40%.

"A desaceleração do crescimento em receitas pareceu impactar negativamente o sentimento dos investidores", escrevem Vinicius Araujo, Rafael Nobre e Jennie Li, analistas da XP.

As perspectivas fornecidas pela Amazon em relação ao futuro também trouxeram um gosto amargo ao mercado. Para o terceiro trimestre, a companhia estima receitas na faixa de US$ 106 bilhões e US$ 112 bilhões.

Levando essas cifras como base, a receita líquida da Amazon teria uma expansão de 10% a 16% na base anual — o que implica em mais um trimestre de desaceleração. O número em si também é menor que o consenso do mercado, de US$ 119,2 bilhões.

"O resultado da Amazon foi regular, no centro do guidance de receitas e sem ganhos expressivos de margem operacional", escreveu a Levante, em relatório.

Queda feia

A baixa de hoje nas ações da Amazon é uma das maiores do passado recente da companhia. Desde 2019, os papéis fecharam com quedas superiores a 7% em apenas duas ocasiões: nos dias 12 de março e 5 de maio do ano passado, época de maior incerteza referente à pandemia.

O recuo também devolveu as ações da Amazon aos patamares de preço do começo de junho — o que, de acordo com o Credit Suisse, pode representar uma oportunidade de compra.

Em comentário enviado aos clientes, o banco diz que a desaceleração implícita nas receitas deve ficar em segundo plano, considerando a expansão dos investimentos e as inúmeras aquisições recentes da Amazon.

O Credit Suisse, no entanto, diminuiu ligeiramente seu otimismo em relação à empresa e cortou seu preço-alvo, de US$ 4.850 para US$ 4.700 — o que, ainda assim, implica num potencial de valorização de cerca de 40% em relação ao nível atual das ações.

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