Uma bolha está se formando nos mercados financeiros? Veja o que acha a CIO do Morgan Stanley
Combinação entre política acomodatícia, aumento da inflação e taxas reais negativas serve de combustível para formação de bolhas, adverte ela

Nenhum investidor se incomoda quando consegue aproveitar uma bolha, mas lamenta profundamente quando não consegue sair antes de ela explodir.
A grande dificuldade é justamente perceber quando uma bolha financeira está em formação.
Pois se alguma coisa der errado em breve, a CIO do Morgan Stanley Wealth Management, Lisa Shalett, vai poder dizer: “eu avisei”.
Combustível para a formação de uma bolha
No decorrer dos últimos meses, a política monetária acomodatícia do Federal Reserve e o aumento no ritmo da inflação deixaram os investidores diante de taxas de juros reais negativas.
E essa combinação funciona como combustível para bolhas de ativos, adverte a diretora de investimentos da divisão de gestão de fortunas do Morgan Stanley.
“As taxas reais negativas mais baixas de todos os tempos podem criar excessos e retornos futuros ruins”, escreveu Lisa Shalett, CIO do Morgan Stanley Wealth Management, em um relatório sobre a situação.
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“Tememos que a política do Fed esteja divorciada dos fundamentos”, prossegue ela.
Lacuna entre Fed Funds e inflação é a maior de todos os tempos
Na semana passada, o presidente do Fed, Jerome Powell, manteve "uma política de paciência" quanto ao momento de aumentar sua taxa de juros de referência, escreveu ela.
Enquanto isso, o diferencial entre a taxa dos Fed Funds e o índice de preços ao consumidor é o maior de todos os tempos, segundo a nota do Morgan Stanley Wealth Management.
Shalett enfatiza que “a lacuna é a mais ampla na história de 60 anos do indicador de inflação”.
“Os riscos de uma bolha de mercado estão crescendo”, prossegue Shalett. Ela recomendou aos investidores que fiquem atentos aos sinais de uma situação que “se aproxima de condições extremas de sobrecompra” diante da sucessiva renovação de recordes dos principais índices de ações de Wall Street.
“As ações continuam a ser alimentadas pelo excesso de liquidez e pela retórica dovish do Fed sobre os aumentos das taxas”, escreveu Shalett. É “uma dinâmica que recompensa a devoção ao investimento passivo no índice S&P 500” e seus componentes maiores e altamente valorizados, “que dependem de um regime de baixa taxa”.
“As taxas reais negativas reforçam os ativos de longa duração e orientados para o crescimento, mas contribuem para bolhas de ativos e má alocação de capital”, afirmou ela.
*Com informações do MarketWatch.
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