Saiba por que o Fifa 22 pode ser o último da série de games de futebol mais popular do mundo
A entidade máxima do futebol mundial e a desenvolvedora do game de maior sucesso comercial baseado no esporte emitiram sinais públicos de um rompimento iminente – e deixam campo aberto para novos jogadores

Se você já está com o Fifa 22 em sua coleção de games, guarde-o com bastante cuidado e carinho. É cada vez mais provável que em pouco tempo você tenha em mãos um item de colecionador.
Tudo porque a parceria de quase três décadas entre a Eletronic Arts (EA) e a Fifa, entidade máxima do futebol mundial, parece estar com os dias contados.
Onde há fumaça...
Os primeiros sinais da ruptura emergiram no início de outubro, quando veio à tona a notícia de que a EA estaria considerando a possibilidade de mudar o nome de um de seus jogos eletrônicos de maior sucesso.
Um novo nome comercial, EA Sports FC, já está inclusive registrado no Reino Unido e na União Europeia (UE).
Os rumores ganharam ainda mais força com o anúncio da renovação do contrato da EA com a FIFPRO, empresa responsável pelo licenciamento da imagem de milhares de atletas de todo o mundo.
Do que se queixa a EA
A insatisfação da EA deriva do fato de a Fifa ter exigido quase o dobro para manter a licença da desenvolvedora norte-americana de games a partir de 2023.
Leia Também
Pelo contrato em vigor, que se encerra com o Fifa 22, a Electronic Arts pagou a bagatela de US$ 1,5 bilhão diluído em dez anos, o que já faz deste o mais lucrativo acordo de licenciamento da Fifa. Para renová-lo, porém, a entidade exigia US$ 1 bilhão, mas por apenas quatro anos de contrato.
Ou seja, a EA passaria a desembolsar US$ 250 milhões por ano, de US$ 150 milhões anuais hoje. Ainda que somente os sucessivos contratos de licenciamento com a Fifa tenham rendido mais de US$ 20 bilhões em vendas à EA desde 1993, quando o Fifa International Soccer foi desenvolvido para o Mega Drive, trata-se de um reajuste de 66,7%.
… há fogo
Se faltava ainda algum indício de que algo não ia bem, a Fifa tratou de jogar gasolina na fogueira.
Na última sexta-feira, a entidade anunciou a intenção de colocar em prática um novo posicionamento nos mercados de games e de e-sports.
Essa nova prática incluiria licenciar a marca Fifa sem contrato de exclusividade com os desenvolvedores interessados.
O motivo é grana, claro
A Fifa pode até ser, oficialmente, uma entidade sem fins lucrativos, mas a fixação de seus dirigentes pelo vil metal é pública e notória no sem número de escândalos que a envolvem praticamente desde sua fundação, há mais de um século.
O cálculo da entidade é que, diante do interesse de desenvolvedores concorrentes, seus ganhos com licenciamento podem ser majorados por meio do fatiamento das licenças envolvendo diferentes marcas de propriedade da Fifa.
Além disso, a Fifa é conhecida por seus esforços para monopolizar tudo o que orbita o universo do futebol. Em seu comunicado, a entidade deixa no ar que a parceria com a EA parece ter ido longe demais no que se refere a seus interesses.
O que esperar?
Ainda não houve um rompimento formal e não se pode descartar um possível acordo entre as partes, ainda que num novo formato.
De qualquer modo, é impossível prever neste momento o resultado desta reformatação no mundo dos e-sports. A EA, inclusive, é parceira da Fifa em sua hoje badalada e-World Cup, a Copa do Mundo de Futebol Eletrônico.
Com valor de mercado de quase US$ 40 bilhões e beneficiada pela renovação do acordo com a FIFPRO, a Electronic Arts até agora não sentiu nem cócegas por causa do imbróglio.
Listadas na Nasdaq, as ações da EA seguem perto de sua máxima histórica. O ticker EA fechou em US$ 139,20 por ação ontem e operava em alta hoje. Na B3, os BDRs da EA (EAIN34) também subiam hoje, depois de terem fechado ontem a R$ 384,19 por unidade.
O fato é que, neste momento, tanto a Fifa quanto a EA parecem acreditar que são capazes de jogar com as próprias pernas pelos campos do e-futebol.
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano
Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio
IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje
Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando
Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos
Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas
Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão
Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi
Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)
Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar
Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco
Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período
Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes
Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais
Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda
Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio
Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias
Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes
JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?
Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa
Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?
A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital
Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel
Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco
Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda
Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil
Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa
Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal
Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira
O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas