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Ex-queridinha?

Em meio à alta da inflação, poupança quebra sequência de saldos positivos; é o fim do ‘retorno triunfal’ da caderneta?

Mesmo com a remuneração embolsando parcialmente os últimos avanços da taxa Selic, a aplicação não consegue acompanhar a alta dos preços

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6 de setembro de 2021
16:41 - atualizado às 16:42
Cofrinho rosa em formato de porco quebrado, com moedas e um martelo ao seu redor, representando poupança
Agosto foi o quarto mês de 2021 em que os saques superaram os depósitos na poupança. Imagem: Shutterstock

Após quatro meses seguidos de captações líquidas, os saques da poupança superaram os depósitos em R$ 5,4 bilhões em agosto, segundo informou nesta segunda-feira (6) o Banco Central.

A diferença entre entradas e retiradas, que havia sido impulsionada pela volta dos pagamentos do auxílio emergencial, ficou negativa graças aos R$ 301,3 bilhões em saques em agosto, contra R$ 295,9 bilhões de aportes na caderneta.

Considerando o rendimento de R$ 2,719 bilhões da caderneta em agosto, o saldo total das contas chegou a R$ 1,036 trilhão.

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O fim dos meses positivos

Agosto foi o quarto mês de 2021 em que os saques superaram os depósitos na poupança. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, os brasileiros também haviam retirado recursos da caderneta. No acumulado de janeiro a agosto, a população sacou R$ 15,629 bilhões líquidos da caderneta.

No ano passado, a aplicação havia sido favorecida pelo pagamento do auxílio e chegou a registrar dez meses seguidos de depósitos líquidos. Mas, com a interrupção do benefício, o primeiro trimestre de 2021 foi marcado pela retirada de recursos.

Pesaram também as tradicionais despesas de início de ano — IPTU, IPVA, matrículas de filhos e gastos com material escolar — e o brasileiro recorreu à poupança para fechar as contas.

De abril a agosto, porém, o resultado positivo foi influenciado pela volta do pagamento do auxílio emergencial para uma parcela da população. Os depósitos começaram a ser feitos em 6 de abril.

Inflação pesa para os "poupanceiros"

Agora, em meio à alta da inflação, a poupança voltou a registrar mais retiradas que aportes. Mesmo com a remuneração subindo, a aplicação não consegue acompanhar a alta dos preços.

Vale lembrar que o rendimento dos depósitos é definido pela taxa básica de juros brasileira. Em sua última reunião, o Banco Central confirmou expectativa do mercado e elevou a Selic para 5,25%, indicando um novo aumento no próximo encontro.

De volta a poupança, sempre que a taxa está abaixo dos 8,5% ao ano, a caderneta paga a taxa referencial (TR) — atualmente zerada —, mais 70% da Selic. Ou seja, seu rendimento está em 3,675% ao ano. Porém, os economistas preveem que a alta dos preços chegue a 7,58% no final de 2021.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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