BC aumenta a Selic, Nubank conclui IPO e mercado reage bem à PEC dos precatórios; veja o que marcou esta quarta-feira
Conforme esperado pelos economistas após dados recentes mais fracos da atividade econômica brasileira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, a 9,25% ao ano, em sua última reunião do ano.
Se em muitos momentos ao longo de 2021 o mercado acionário reagiu ao noticiário com emoções extremas de pânico ou euforia, os primeiros dias de dezembro mostram uma reação mais equilibrada.
Como em uma balança de pratos, os investidores tentam encontrar algum equilíbrio entre os fatores que ainda pressionam os negócios na reta final do ano, mas sem precisão inquestionável — existe espaço para algumas concessões.
Os últimos meses foram estressantes para os investidores brasileiros e isso se reflete no preço dos ativos e na bolsa operando próxima do patamar dos 100 mil pontos.
A PEC dos precatórios caminhou, mas não sem antes ser motivo para novas discussões no plenário. O texto foi fatiado, e apenas os pontos em comum entre Câmara e Senado foram promulgados. Do lado negativo, o varejo brasileiro teve o terceiro mês seguido de queda, frustrando os economistas.
Expandindo o cenário, os investidores recebem positivamente os sinais de que os tratamentos e imunizantes disponíveis no mercado podem conter o avanço da variante ômicron, mesmo diante do endurecimento das restrições no Reino Unido e da possibilidade de que outros países sigam o exemplo.
Leia Também
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Tantos fatores a serem ponderados trazem volatilidade. Depois de uma queda tão intensa, os investidores aproveitam os últimos momentos de 2021 para enxergar o copo meio cheio. As bolsas americanas tiveram uma quarta-feira instável, mas encerraram o dia em alta — assim como o Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,50%, aos 108.096 pontos.
Com o mercado confiante de que o Copom não iria acelerar o ritmo da alta dos juros, as taxas dos principais contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) fecharam em queda. As preocupações em torno da variante ômicron fizeram com que o dólar à vista tivesse um dia de fragilidade em escala global. Por aqui, o movimento foi intensificado com o andamento da PEC dos precatórios, e a divisa recuou 1,49%, a R$ 5,5348
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
BATEU O MARTELO
IPO do Nubank sai no topo da faixa indicativa, a US$ 9 por ação; banco ultrapassa Itaú (ITUB4) e é a instituição financeira mais valiosa da América Latina. Com isso, os BDRs, que serão negociados por aqui a partir da próxima quinta-feira (09), saem valendo R$ 8,38.
CARNE FORTE
Marfrig sobe mais de 6% hoje, mas ainda deve saltar 60% nos próximos meses, projeta Bank of America. Banco recalculou as projeções financeiras para o próximo ano e vê a empresa lucrando muito mais do que o previsto no cálculo anterior.
BTC HOJE
O rali de fim de ano do bitcoin derrapou. E você, novato em criptomoeda, pode ser o culpado. O movimento de queda das últimas semanas veio dos novos investidores em cripto, chamados de short-term holders, segundo a Glassnode.
DE OLHOS BEM FECHADOS
O IPO do cheque em branco chega ao Brasil: Alvarez & Marsal quer fazer oferta pública para lançar Spac na B3. Modalidade existe há mais de 20 anos nos EUA, mas ainda é inédita no Brasil; entenda como funciona.
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim