Nubank brilha na estreia, Ibovespa sofre com ressaca pós Copom e as razões que podem levar o bitcoin ao topo em 2022; confira os destaques do dia
De tempos em tempos, o mercado financeiro se propõe a desvendar um ‘x’ da questão. Qual o limite dos gastos fiscais? É hora do Federal Reserve elevar os juros? Até onde o Copom deve elevar a Selic para atingir sua meta?
No momento, é a última pergunta que reverbera nos corredores da B3, ainda na ressaca da decisão de política monetária divulgada na noite de ontem (8).
O Banco Central brasileiro decidiu seguir com a alta de 1,5 ponto percentual contratada na reunião anterior, mas subiu o tom de voz no comunicado, deixando claro que está disposto a penalizar a atividade em busca do controle da meta de inflação.
Os investidores chegaram a apostar em uma elevação de 2 pontos para o último encontro do ano do Copom, mas a projeção perdeu o fôlego após a frustração com o Produto Interno Bruto (PIB) negativo do terceiro trimestre e dados mais fracos do que o esperado do consumo.
Uma Selic de dois dígitos já é uma realidade para o começo de 2022, mas há quem se pergunte se o BC não estaria indo longe demais — e esse deve ser o próximo ‘xis’ da questão.
Como as últimas semanas foram de alívio para a curva de juros, a ressaca pós-Copom foi de alta para os principais contratos de DI, com uma força maior nos vencimentos mais curtos.
O dia negativo em Wall Street se somou ao ambiente interno estressado e a bolsa brasileira interrompeu a sequência de cinco altas, encerrando o dia em queda de 1,67%, aos 106.291 pontos. Na véspera da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, o dólar à vista avançou 0,70%, a R$ 5,5738.
Leia Também
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
No noticiário corporativo, o destaque foi internacional, mas com sotaque brasileiro — o Nubank fez sua estreia na Bolsa de Nova York. Além disso, as empresas de e-commerce voltaram a ter uma queda brusca, enquanto a Neogrid teve sua recomendação rebaixada pelo Credit Suisse.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
PURPLE RAIN
Cartão roxo em Wall Street: Nubank (NU) fecha em alta de 14,8% na estreia em Nova York. Executivos do Nubank tocaram o sino de início do pregão da NYSE; com o salto de hoje, o banco do cartão roxo já vale US$ 47,6 bilhões.
FESTA DOS PROVENTOS
Dividendos: Lista de empresas de energia que farão pagamentos milionários cresce com Equatorial (EQTL3) e ação sobe na B3; veja quem pode receber. Após Copel e Vibra, companhia vai distribuir no próximo dia 29 de dezembro R$ 0,72 por papel, totalizando R$ 707,1 milhões.
CRIPTO EM FOCO
Bitcoin hoje: 3 notícias que podem fazer o preço da maior criptomoeda do mundo disparar em 2022. O uso de bitcoin no dia a dia, um possível afrouxamento da legislação norte-americana para as criptomoedas e um dado animador sobre a mineração são destaques.
RACHADURAS NAS PAREDES
Mesmo sem confirmação de calote, Fitch declara Evergrande e Kaisa em ‘default’. Temor de rachadura no setor imobiliário da China aumenta, enquanto ações da Kaisa são suspensas da bolsa de Hong Kong.
EXILE ON WALL STREET
Fechamento de ciclo, abertura de ciclo: Como o Nubank passou a valer mais que o Itaú? Veja o que, além da montanha-russa dos juros, ajudou o roxinho a ultrapassar um dos gigantes do setor financeiro.
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim