Renda fixa: a volta dos que não foram — e outros destaques do mercado
Com a alta na Selic e a perspectiva de retorno dos juros a níveis acima de 10% no curto prazo, a renda fixa volta a ganhar brilho na carteira

O mundo dos investimentos é dinâmico: os ativos e teses que trazem retornos expressivos no presente dificilmente terão o mesmo desempenho no futuro. É preciso estar atento ao cenário econômico e promover ajustes constantes no portfólio.
Veja a variação nos juros: num passado não tão distante, estávamos habituados a uma Selic superior a 10% ao ano — o paraíso dos rentistas. Mas, com a queda nas taxas de 2017 para cá, quem ficou abraçado à renda fixa viu a rentabilidade da carteira minguar.
Afinal, no começo desse ano, a Selic estava em 2%, nas mínimas históricas. Investir em bolsa virou quase uma obrigação para quem buscava retornos mais polpudos, e esse novo normal parecia ter vindo para ficar.
Mas, ora essas, o mundo dos investimentos é dinâmico: com a inflação persistente e a deterioração no cenário fiscal, eis que os juros a 10% voltam a bater à porta. E a renda fixa, que muitos deram como morta, volta a ganhar brilho.
Isso não significa que é hora de deixar a bolsa de lado: há muitas ações descontadas e que oferecem boas perspectivas. Mas, sem dúvida, é preciso ajustar o portfólio e se adequar à realidade.
Diversificar, afinal, é a palavra chave. E entender bem o cenário econômico é fundamental para capturar as melhores oportunidades em cada classe de ativos.
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Na coluna desta terça-feira, o Matheus Spiess fala um pouco sobre o atual ciclo de alta na Selic e o impacto desse contexto sobre os seus investimentos. Renda fixa, ações, câmbio, ativos internacionais — há muitas dicas para que você possa montar uma carteira adequada para o momento. Recomendo demais a leitura!
O que você precisa saber hoje
Mercados internacionais
Bolsas globais ficam estáveis após recordes da véspera; ativos brasileiros recuam em NY. Enquanto a bolsa brasileira fica fechada por causa do feriado, os principais mercados do mundo adotam um tom mais ameno; o EWZ, principal ETF de ações brasileiras em Wall Street, cai no pré-mercado americano.
Largada promissora
Ibovespa começa novembro com o pé direito e sobe 2%, mas dólar e juros seguem pressionados; Inter sobe quase 20%. O Ibovespa recuperou parte das perdas recentes, mas o dólar e o mercado de DIs continuaram pressionados pelas incertezas no radar.
Revolução roxa
Nubank oficialmente vai à Nyse (e à B3) e convidará clientes a serem sócios do banco. Com a execução dos lotes adicional e suplementar das ações classe A e as classe B — que não serão vendidas —, o Nubank pode chegar ao mercado valendo mais de US$ 50 bilhões.
Renovando o portfólio
Alpargatas (ALPA4) recebe proposta para vender a marca Osklen por R$ 400 milhões. A conclusão da operação ainda depende de um acordo definitivo entre as partes, auditorias e a aprovação pelo órgão regulador.
A Petrobras sob o holofote
Bolsonaro fala em ‘jogo pesado’ com Petrobras (PETR3 e PETR4) e novo reajuste em 20 dias. O presidente sinalizou mais uma vez que quer intervir na política de preços da empresa; em comunicado, a petroleira disse que seus reajustes são realizados no curso normal dos negócios.
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano
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IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje
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