No pique de Nova York

O que parecia mais um dia de cautela para os mercados globais acabou se transformando em um dia de leve recuperação para o Ibovespa, que foi de uma queda de 2% na mínima do dia para uma leve alta de 0,06%, aos 110.559 pontos.
Com o aperto monetário do Federal Reserve já no horizonte, os retornos dos títulos do Tesouro americano começaram o dia em alta, mais uma vez pressionando as bolsas globais. Mas essa não era a única preocupação na cabeça dos investidores.
O prazo para que os Estados Unidos encontrem uma solução para a elevação do teto da dívida e evitar um calote da maior economia do mundo está apertado, e o Congresso virou um campo de batalha entre republicanos e democratas.
Na tentativa de ganhar mais apoio dos parlamentares republicanos, executivos dos principais bancos americanos se reuniram com o presidente Joe Biden e pediram a elevação do teto.
Ainda não foi dessa vez que uma solução definitiva foi encontrada, mas um acordo trouxe alívio ao mercado - pelo menos até o fim do ano. Mitch McConnell, líder republicano no Senado, permitirá que os democratas utilizem a maioria simples na Casa para evitar um calote e eventual paralisação do governo.
O acordo provisório aliviou os juros futuros e injetou ânimo nas bolsas. O Nasdaq, que tanto sofreu nos últimos dias com o avanço dos retornos dos títulos do Tesouro americano, subiu 0,47%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones tiveram alta de 0,41% e 0,30%, respectivamente.
Leia Também
Onda de euforia nas bolsas: Ibovespa busca novos recordes na esteira do acordo entre EUA e China
O desempenho mais moderado do Ibovespa ficou por conta dos nossos problemas fiscais próximos. Além disso, as vendas do varejo recuaram 3,1% em agosto, bem abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast.
Embora as varejistas tenham aproveitado a recuperação do mercado para se recuperar de uma parte da queda recente, o dado, fortemente pressionado pelo avanço da inflação, deve seguir levando a projeções cada vez mais baixas para o crescimento da economia brasileira. Vale lembrar que ontem os dados da produção industrial também decepcionaram.
O clima de alívio internacional também atingiu o câmbio e o mercado de juros - também em um movimento mais comedido do que o visto no exterior. Mesmo com os rumores de que o Banco Central poderia fazer nova intervenção extraordinária, o dólar à vista fechou em alta de 0,02%, a R$ 5,4861, mas longe da máxima de R$ 5,53.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
CASHBACK
Nem prévia com GMV bilionário segura ações da Méliuz. Hora de comprar ou vender CASH3? Existem duas maneiras de avaliar a queda de Méliuz (CASH3): como uma oportunidade de compra ou um sinal de que está na hora de diminuir a exposição ao setor de tecnologia. O que pensam os analistas?
A POEIRA NÃO BAIXA
Em meio a vazamento de dados, Mark Zuckerberg nega que Facebook tenha priorizado lucro em detrimento de segurança. Presidente e fundador da big tech se pronunciou em resposta a denúncias feitas por ex-funcionária.
COFRINHO PREJUDICADO
Com retirada histórica em setembro, saques na poupança superaram os depósitos pelo segundo mês consecutivo. Nem mesmo a escalada da taxa Selic, diretamente ligada ao rendimento da caderneta, impediu o movimento no período.
BI(TCOIN)LIONÁRIO
Obrigado, bitcoin: conheça os bilionários do mundo das criptomoedas abaixo dos 40 anos. Três dos 15 bilionários mais jovens do mundo fizeram fortuna com exchanges de ativos digitais.
MARGEM DE SEGURANÇA
Diante de tantas dúvidas, que tal pensar no que você deveria fazer com seu portfólio em vez de tentar adivinhar o que virá pela frente? Trata-se de uma mudança de perspectiva sutil, mas que guarda um ponto importante sobre como devemos tratar nossos investimentos.
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta
As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump