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Fechamento de ciclo, abertura de ciclo: Como o Nubank passou a valer mais que o Itaú?

Confira o que, além da montanha-russa dos juros, ajudou o roxinho a ultrapassar um dos gigantes do setor financeiro

9 de dezembro de 2021
11:29 - atualizado às 11:32
Cartão do Nubank sobre várias notas de 100 reais em cima de uma mesa de madeira
Imagem: Shutterstock

"São dois os mais fortes guerreiros de todos: o Tempo e a Paciência"

Leon Tolstói

O Copom errou para baixo em 2%, vai errar para cima em 12%?

Juros sobem, juros caem, juros sobem.

E assim por diante, até o fim dos tempos.

Há dor nos excessos atingidos a cada pico e a cada vale, mas há também uma lógica saudável nessas oscilações.

Aprendemos mais transitando entre altos e baixos do que se a vida fosse simplesmente uma linha reta.

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Escalada em montanhas-russas

No contexto atual, por exemplo, estamos aprendendo que fluxos de caixa muito concentrados na perpetuidade podem ser um problema.

Quando os juros sobem, o valor presente de um infinito qualquer converge para muito próximo de zero. Não sobra muita coisa.

Essa é uma séria questão de valuation, sem dúvida.

Empresas até então chamadas de "disruptivas", com "puro crescimento exponencial", de repente veem suas ações caírem -40%, -60% ou -80%, graças a um ajuste simples do denominador intertemporal.

Contudo, há outra questão mais séria, pouco citada nos círculos dos financistas, e que — muito antes dos juros — coloca em xeque as concepções de negócio concentradas em fluxos de caixa futuros.

Nem só de juros se beneficiam as empresas

Essa última questão é: quem são os C-Levels, VPs, diretores, gerentes, analistas e estagiários que levarão a empresa à perpetuidade?

Porque sozinha ela não vai, nem a Tesla inventou autopilot para isso ainda.

Aliás, a Tesla que tem em seu fundador, Elon Musk, a prosopopeia da obstinação por trás de uma ideia maluca, a prova de que uma empresa que aposta em perpetuidade depende de pessoas igualmente perpétuas, que não desistam no meio do caminho.

Falo isso — você deve imaginar — por conta de algo que aconteceu nesta semana: o IPO do Nubank.

Brilho do unicórnio roxinho

Alguém de fora pode se assustar com o fato de que Nubank (US$ 42 bilhões) hoje vale mais do que Itaú (US$ 38 bilhões), mas há um motivo justo para isso.

Na média, os colaboradores e sócios que trabalham no Nubank estão interessados em dedicar à empresa muitos mais anos futuros do que seus pares do Itaú.

A perpetuidade está logo ali para quem não se deixa sufocar por ela.

Você vai nadando uma piscina de 25 metros por vez, e outra, e outra, e outra, e de repente, cruzou o Canal da Mancha sem nem perceber.

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