Bolsa hoje: carta de Bolsonaro e paz ao mercado; veja os destaques desta sexta-feira
Por aqui STF inicia o julgamento de mandado de injunção que pede a Corte que determine um prazo para analisar os pedidos de impeachment contra presidente; lá fora preços ao produtor e estoques no atacado nos EUA estão no radar
Hoje (10), as ações subiram na Ásia com os investidores intensificando suas compras, apesar das quedas na bolsa em Wall Street no dia de ontem (9), em continuidade de um movimento que está levando tanto o S&P 500 como o Nasdaq para suas respectivas primeiras perdas semanais em quase um mês.
Internacionalmente, os mercados parecem aceitar bem a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir parte de seu apoio de emergência para a economia em meio a sinais de aumento da atividade empresarial e disposição do consumidor para gastar.
Há tranquilidade depois de Christine Lagarde, a presidente do BCE, afirmar que a mudança foi apenas uma recalibragem do estímulo existente e não um sinal de que o suporte à pandemia está sendo eliminado.
A Europa abre em alta nesta sexta-feira, acompanhada pelos futuros americanos.
A ver...
Verba volant, scripta manent
Como num passe de mágica, o dia de ontem se inverteu quase que completamente! A carta de Bolsonaro escrita por Michel Temer depois de conversa entre os dois serviu para indicar para o mercado que as coisas não precisam necessariamente piorar tanto mais.
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Além da “Declaração à Nação”, que trouxe alívio para o mercado aos 45 do segundo tempo, houve também uma ligação mediada por Temer entre o presidente da República e seu desafeto no STF, o ministro Alexandre de Moraes – foi o ex-presidente que indicou Moraes para a Suprema Corte.
Consequentemente, vimos o Ibovespa subir, o dólar cair e os juros arrefecerem a alta – só não inverteram o ritmo por conta da inflação de agosto, que veio acima do teto das expectativas em 0,87% na comparação mensal (no ano, a inflação acumula 5,67% de alta).
A mudança radical de tom trouxe alívio aos investidores e alinhou um pouco das perspectivas para os últimos meses do ano para bolsa.
Vale lembrar que, desde o início do terceiro trimestre, vínhamos sendo acometidos por grande volatilidade sobre os ativos locais por conta do contexto macroeconômico, poluído adicionalmente pela conjuntura política conturbada brasileira.
Talvez agora consigamos um pouco mais de paz.
Você não fará mais nada nos EUA se não estiver vacinado
Tem preocupado a Casa Branca o efeito da variante Delta sobre a economia. Vimos um agosto mais fraco em 2021, o que provocou reações das autoridades, que temem uma normalização dos indicadores cedo demais.
De fato, a economia parece estar desacelerando um pouco e é difícil saber o quanto é temporário por causa da variante Delta e quanto é o novo normal.
Paralelamente, a redução do número de pedidos de auxílio desemprego divulgado ontem, em patamar melhor do que o esperado, somada à redução dos estímulos monetários europeus, poderá servir de justificativa para o Fed conter suas políticas acomodatícias.
Em meio a isso, o governo Biden anunciou novas regras abrangentes que exigirão a vacinação em grande parte das empresas americanas.
O novo plano força as empresas com mais de 100 funcionários a exigir vacinas contra a Covid-19 ou testes semanais – a medida cobrirá cerca de 100 milhões de trabalhadores, ou cerca de dois terços da força de trabalho do país, e visa controlar o surto da variante Delta que acometeu o país nas últimas semanas.
Investidores digerirão isso enquanto esperam pelos dados de inflação ao produtor para agosto – projeta-se um aumento mensal de 0,6%, juntamente com um aumento de 0,5% para o núcleo, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia.
E vai reduzir
Ontem (9), o BCE anunciou uma redução gradual bem pequena de seu programa de estímulos. A taxa de depósitos é mantida em -0,50%; taxa de refinanciamento em 0%, enquanto o tamanho do programa de compra de ativos ainda foi mantido em 1,85 trilhão de euros.
Contudo, como antecipamos aqui, o que importava era o comunicado, que indicou que as compras serão conduzidas em ritmo "moderadamente mais lento" – serão mantidas até pelo menos março/22.
Menos liquidez será colocada em uma economia com crescimento econômico acelerado. No entanto, a pequena escala da redução sugere que o BCE ainda estará comprando títulos muito depois de outros bancos centrais terem parado.
Para atestar se a medida é correta frente à performance da economia, vale acompanhar hoje os dados de produção industrial de julho do Reino Unido e de partes da Europa – os dados já divulgados têm sido firmes, o que dá suporte econômico à alta verificada nesta manhã.
Anote aí!
Para esta sexta-feira, o STF inicia o julgamento de mandado de injunção que pede, entre outras coisas, que a Corte determine um prazo para a Câmara analisar os pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.
Depois do pedido de paz do Bolsonaro, este julgamento poderá ter um desfecho positivo para o presidente, sem atrapalhar os mercados.
Além disso, vale acompanhar o resultado do varejo em julho, enquanto esperam-se as manifestações previstas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro para domingo (12/09).
Lá fora, a Rússia divulga sua política monetária, enquanto os europeus avaliam os dados mensais do PIB do Reino Unido. Fora isso, preços ao produtor e estoques no atacado nos EUA também estão na agenda.
Muda o que na minha vida?
Amanhã completaremos 20 anos do atentado de 11 de setembro, um dia que mudou a história do mundo contemporâneo.
Isso mesmo, já se passaram 20 anos desde aquele fatídico dia. O ataque terrorista teve diversas consequências para a dinâmica global das economias e das relações entre os países, além de ser um retrato fundamental para entender os últimos 20 anos do Oriente Médio.
Depois dos atentados, a sociedade ocidental passou por grandes mudanças, que variam desde formas de retratação de cidades em filmes – ninguém mais filmou cidades americanas sendo destruídas, ao estilo de “Independence Day”, depois do 11 de setembro – até reformulação no processo de triagem de segurança em aeroportos para evitar ataques semelhantes.
Outro exemplo é a própria formatação da cidade de Nova York.
Às vésperas de 11 de setembro, o Distrito Financeiro das Torres Gêmeas era o centro financeiro da cidade, com 55% dos inquilinos de escritórios no centro de Manhattan trabalhando com finanças ou seguros.
Nos anos após os ataques, muitos bancos deixaram o bairro, sendo substituídos posteriormente por empresas dos setores como o de mídia.
Além disso, outra curiosidade é que, antes de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos vinham cortando gastos militares.
Na época dos ataques, os gastos militares como parcela do PIB haviam caído para menos de um terço do que eram durante o pico da Guerra do Vietnã.
O 11 de setembro mudou essa dinâmica.
De lá para cá, os gastos militares dobraram para US$ 700 bilhões na década seguinte ao 11 de setembro, para cerca de 20% dos gastos totais do governo. Em 2001, o Departamento de Defesa tinha cerca de US$ 181 bilhões em obrigações contratuais para 46.000 empresas, enquanto em 2011 esse número foi para US$ 375 bilhões com mais de 110 mil contratados.
O aumento dos gastos militares do governo transformou a área de Washington, DC, na economia regional mais quente do país de 2001 a 2011.
Os gastos militares dos EUA como parcela do PIB diminuíram desde o pico em 2011, mas a crescente indústria de segurança interna que ajudou a criar continua sendo um elemento permanente da economia.
Agora, com 20 anos de atentado e já sem tropas americanas em solo afegão, todos se perguntam quais os desdobramentos das relações Ocidente e Oriente para os próximos anos.
Fique de olho!
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Um abraço,
Jojo Wachsmann
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