Bolsa hoje: ‘Evergrande enquanto dure’ e foco na prévia da inflação; veja os destaques do dia
Falas de autoridades monetárias enchem a agenda internacional, enquanto por aqui atenção é para os dados do IBGE; confira os destaques dos mercados
Lá fora, os preços ao consumidor japonês foram mais deflacionários do que o esperado — não importa que o Japão faça parte das mesmas cadeias de suprimentos globais que todos os outros, uma vez que os custos de serviços e mão-de-obra local envolvidos no varejo de produtos importados nos indicam que a inflação japonesa tem sido norteada pelas condições locais.
Ainda assim, a Bolsa japonesa subiu bem ao longo desta sexta-feira (24). Outras Bolsas asiáticas também tiveram um bom dia, depois de acompanharem de perto a postergação por 30 dias do pagamento de juros devidos para quinta-feira (23) pela Evergrande.
A Europa, por sua vez, tem uma manhã de queda em seus principais mercados, bem como os EUA. As eleições de domingo na Alemanha deixam os mercados internacionais ansiosos.
A ver...
Interesse na prévia da inflação
Hoje (24), o mercado brasileiro acompanha a entrega do IPCA-15 às 9 horas, que pode marcar o maior patamar da série histórica para setembro, com a inflação acumulada em 12 meses batendo nos dois dígitos (o último dado já entregava inflação acima de 9%).
O dado pode não ter efeito na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para outubro, que já contratou mais uma alta de 100 pontos-base, mas pode nivelar as expectativas para o último ajuste de dezembro em mais um desafio para o ritmo mais contido do BC.
Leia Também
Na agenda de Brasília, ontem à noite a comissão especial da reforma administrativa concluiu a votação do parecer do relator Arthur Maia (DEM-BA), aprovando o texto-base com 28 votos a favor e 18 contra.
Agora, o texto pode ser votado pelo Plenário, em primeiro turno, a partir da próxima semana.
Apesar de não ser a grande reforma que estávamos esperando, "feito é melhor que perfeito" nas condições atuais e poderá ajudar a destravar um pouco de valor para a Bolsa, ainda que tenhamos que enfrentar um ambiente internacional desafiador hoje.
Coitado: Powell não tem sossego
Nesta sexta-feira (24), os investidores americanos ficarão de olho em mais uma fala de Powell, marcada para as 11 horas.
Eventuais sinalizações adicionais podem ajudar a nivelar de maneira mais apurada o “tapering” (redução do nível de compra de ativos), que é esperado para novembro deste ano — desdobramentos aqui podem ter efeito sobre câmbio e juros no Brasil.
Enquanto isso, o S&P 500 voltou a subir ontem, depois de se recuperar de quatro quedas consecutivas. Com isso, o índice está mais de 3% acima do ponto mais baixo desta semana e menos de 2% abaixo do fechamento recorde do início de setembro.
Vale destacar que, apesar de toda a volatilidade recente, as ações têm estado mais para cima do que para baixo ultimamente, dado que o S&P 500 não sofreu uma queda de 5% em relação ao seu máximo histórico nos últimos 223 pregões.
É apenas a sétima vez desde 1928 que o índice segue em uma sequência tão longa, na qual já sobe 32%.
Veio para ficar
As avaliações sobre a Evergrande vieram para ficar. A imobiliária chinesa, responsável pela grande volatilidade nos mercados globais nesta semana, estava prestes a concretizar US$ 83,5 milhões em pagamentos de cupons sobre títulos em dólar com valor de face de US$ 2,03 bilhões.
Contudo, no final da tarde de quinta-feira (23), em Nova York, os detentores dos títulos ainda não haviam recebido o dinheiro.
A empresa pode fazer os pagamentos tardiamente e tem um período de carência de 30 dias antes que os detentores dos títulos possam declarar inadimplência.
Um pagamento perdido abriria o cenário para o que poderia ser o maior default de um título em dólar já feito por uma empresa na Ásia.
Para piorar um pouco o contexto, as autoridades chinesas estavam pedindo aos governos locais que se preparem para a queda potencial do China Evergrande Group, sinalizando uma relutância em resgatar o desenvolvedor imobiliário endividado.
Por enquanto, o mercado entende como sendo mais provável uma intervenção por parte do governo. Porém, inversões dessa sinalização podem trazer volatilidade novamente para o mercado.
Anote aí! Fala de autoridades e prévia da inflação
Falas de autoridades monetárias enchem a agenda internacional, em especial na Europa e nos EUA. Em solo americano, dados do setor imobiliário encerram a semana com vendas de moradias novas em agosto.
Por aqui, começamos o dia com o índice de confiança do consumidor, seguido pela prévia da inflação oficial, o IPCA-15 de setembro, indicador mais relevante do dia no Brasil — expectativa de alta de 1,03% na comparação mensal. Por fim, dados do setor externo, com conta corrente de agosto, marcam presença nesta sexta-feira.
Muda o que na minha vida?
Para quem gosta de acompanhar falas de autoridades monetárias, o dia de hoje será um prato cheio. Entre os maiores destaques, temos a equipe do Banco Central Europeu (BCE), que contará com o pronunciamento de seu economista-chefe, Philip Lane.
Será interessante dar uma olhada para termos uma avaliação mais apurada sobre a redução da compra de títulos pela autoridade monetária europeia.
O BCE se tornou um dos últimos grandes bancos centrais a se mover em direção à redução da acomodação monetária, anunciando que executará seu Programa de Compra de Emergência Pandêmica em um ritmo moderadamente menor. Naturalmente, mais cedo ou mais tarde, os bancos centrais relaxariam gradualmente a acomodação monetária.
Entretanto, à medida que mais bancos centrais do G10 se preparam para moderar suas posições de política ultraflexível, eles também fazem grandes esforços para assegurar aos mercados que a reversão será feita gradualmente e traçaram uma distinção entre redução gradual e aumento das taxas de juros.
Nos EUA, por exemplo, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que o aumento das taxas de juros estaria sujeito a “um teste substancialmente mais rigoroso”, embora a redução gradual possa começar em novembro deste ano se o mercado de trabalho continuar a se recuperar. A lição prática é que, se feita com gradualismo, o aperto monetário será bem absorvido pelo mercado.
Fique de olho!
3 dias, 36 trades, 33 gains e 3 perdas
O Vitreo Trading estreou com tudo e os participantes da sala de trade ao vivo já puderam colher lucros rápidos.
Ao longo de todo o pregão, você pode acompanhar os especialistas olhando o sobe e desce do mercado e operando ao vivo.
Para participar e conhecer todas as vantagens de operar minicontratos pela nova plataforma da Vitreo, acesse aqui ou clique no botão abaixo:
Quero conhecer o Vitreo Trading
Lembre-se que toda operação no mercado de renda variável envolve riscos. Certifique-se se o apetite de risco está de acordo com o seu perfil de investimento.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano