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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Mercados hoje

Ibovespa deixa otimismo com Biden de lado e tem queda firme; dólar também recua

Enquanto no exterior o clima é de otimismo com a posse de Joe Biden, por aqui as tensões domésticas falam mais alto

Jasmine Olga
Jasmine Olga
20 de janeiro de 2021
10:58 - atualizado às 16:51
Joe Biden
Joe Biden durante a campanha presidencial - Imagem: Shutterstock

Chegou o grande dia! Donald Trump já se despediu da Casa Branca e Joe Biden é oficialmente o novo presidente dos Estados Unidos. Como o novo governo é quase garantia de mais estímulos econômicos, o mercado reage positivamente à posse de Biden nesta quarta-feira (20). Durante o seu discurso, os índices Nasdaq e S&P 500 chegaram a bater novos recordes intraday,

O Ibovespa até tentou seguir o ritmo, mas o peso da tensão doméstica, que vem de diversas frentes, e a expectativa pela decisão do Copom limitam os ganhos, seguindo o movimento de queda de ontem e apagando os ganhos obtidos pela manhã.

Por volta das 16h50, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,79%, aos 119.687 pontos. O dólar segue a trajetórica internacional e tem um dia de alívio, recuando 0,69%, aos R$ 5,3083. O movimento é impulsionado pelo fluxo positivo de investimentos estrangeiros hoje no país.

É hora de falar tchau

A posse do presidente eleito Joe Biden é um dos principais destaques do dia. Mais do que a cerimônia em si, o mercado repercute também o discurso e as primeiras medidas anunciadas pelo novo ocupante da Casa Branca. Biden promete não só novos estímulos como também ampliar o programa de vacinação nos Estados Unidos. Em seu discurso inicial, Biden pediu a união dos EUA, após o conturbado processo eleitoral.

Ontem, o mercado já teve um gostinho do que pode vir a ser o governo Biden. Janet Yellen, ex-presidente do Federal Reserve, foi indicada por Biden para assumir o Tesouro americano e discursou ontem no Congresso Americano.

A futura secretária do Tesouro confirmou as expectativas e defendeu o pacote de US$ 1,9 trilhão proposto por Biden, disse que os EUA não irão desvalorizar o dólar para ganhar vantagem competitiva, reforçou a importância de se investir em infraestrutura e defendeu reverter os benefícios fiscais concedidos por Trump.

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As principais bolsas europeias fecharam o dia em alta, otimistas com o novo governo. Durante o discurso de Biden, as bolsas em Nova York ampliaram a alta, com o Nasdaq e o S&P 500 batendo novos recordes intraday.

Focos de tensão

Embora o cenário externo de otimismo influencie, os investidores locais possuem uma série de questões delicadas no radar, o que impede que o Ibovespa fique no campo positivo.

O principal é a vacinação em solo nacional. As seis milhões de doses disponíveis foram distribuídas entre os estados e a chegada e produção de novas doses está comprometida. Isso porque a China tem dificultado a exportação dos insumos necessários para a produção.

Ontem, a FioCruz já adiou para março a entrega das doses prometidas. A China admitiu que o entrave tem raiz na postura do governo brasileiro com o governo chinês e nos ataques feitos pelos filhos do presidente.

Existe também uma dificuldade para o país importar as doses que o governo federal diz ter adquirido da Índia. Ontem, o governo indiano anunciou uma lista com seis países que devem receber as doses, mas o Brasil não era um deles.

Uma dificuldade na vacinação levanta mais uma vez a preocupação com o cenário fiscal. Sem uma vacinação em larga escala feita rapidamente, é possível que o governo volte a recorrer aos estímulos fiscais, piorando a situação já comprometida das contas públicas.

Agora cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se reuniu com o embaixador da China para tentar resolver o impasse. Maia afirmou que não acredita que o país asiático irá retaliar por meio da produção de vacinas e afirmou ter sido uma ótima reunião. Segundo o presidente da Câmara, a embaixada ainda não foi procurada pelo governo federal.

Com a preocupação renovada com o teto fiscal, o mercado também observa de perto a corrida pela presidência da Câmara. Tanto o principal candidato da oposição, Baleia Rossi, quanto o do governo, Arthur Lira, já sinalizaram interesse em voltar a discutir a extensão do auxílio emergencial.

O futuro da Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) divulga hoje, após o fechamento do mercado (18h30), a decisão que dita o futuro da taxa básica de juros, a Selic, que hoje se encontra na mínima histórica de 2% ao ano.

Pressionado pela retomada da inflação, câmbio elevado e difícil retomada da economia, o mercado espera que o BC mantenha a taxa em 2%. Por isso, mais importante que a própria decisão é o comunicado, que deve trazer um discurso que "prepara o terreno" para um eventual ciclo de alta da taxa. Uma dessas medidas pode ser a retirada do forward guidance, a prescrição futura que sinaliza os próximos passos da política monetária do país.

No aguardo da decisão do Copom, o mercado de juros opera em queda, com destaque para os juros mais longos. Confira as taxas de hoje:

  • Janeiro/2022: de 3,255% para 3,23%
  • Janeiro/2023: de 5,025% para 4,97%
  • Janeiro/2025: de 6,49% para 6,48%
  • Janeiro/2027: de 7,19% para 7,14% 

Sobe e desce

As empresas de e-commerce se destacam no início do pregão desta quarta-feira (20). Segundo Marcio Lórega, analista da Ativa Investimentos, a piora no cenário da pandemia leva os investidores de volta para os ativos ligados à "nova economia" e que conseguem se favorecer do cenário de isolamento social. Com a apreensão dos rumos da vacinação no país, esse setor sobe em bloco.

Já Victor Benndorf, analista da Apollo Investimentos, aponta que, puxado pelos bons números da Netflix no quarto trimestre, o setor de tecnologia tem uma boa recuperação no mercado internacional nesta quarta-feira. Com um bom fluxo de entrada de investimentos estrangeiros na B3 hoje, esse setor, que já está preparado para um momento de crise e que teve um desconto recente, ganha a preferência.

Novidades também para a Suzano. A empresa reajustou o valor da celulose vendida na China, Europa e América do Norte. A decisão catapulta a companhia para o topo das maiores altas do dia. As ações da Klabin também se favorecem do movimento.

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
BTOW3B2W ONR$ 85,58 6,15%
VVAR3Via Varejo ONR$ 14,78 3,21%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 24,83 3,11%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 25,34 2,80%
HGTX3Cia Hering ONR$  17,00 1,74%

Também repercutindo o cenário de vacinação, as companhias aéreas, que sobrem com o impacto do coronavírus, lideram as quedas do dia. Vale lembrar que recentemente elas tiveram uma recuperação, apoiada na esperança com o início da campanha de imunização em solo nacional.

As ações das mineradoras e siderúrgicas vão na contramão da valorização do minério de ferro e também caem em bloco. Confira também as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
EMBR3Embraer ONR$ 9,16 -3,27%
AZUL4Azul PNR$ 36,52 -2,85%
USIM5Usiminas PNAR$ 13,99 -2,51%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,09 -2,26%
EQTL3Equatorial ONR$ 22,26 -2,24%

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