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Ibovespa realiza lucros após ganhos da véspera, na contramão de NY; dólar sobe

Touro e Urso, símbolos da bolsa, brigam no mercado financeiro em queda

O dia começa com uma verdadeira bateria de números. Nos Estados Unidos, dados importantes para medir a atividade econômica foram divulgados logo cedo e uma sequência de balanços corporativos prometem movimentar o Ibovespa e Wall Street ao longo do dia. O noticiário local, que não traz grandes novidades, fica em segundo plano.

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O índice brasileiro começou o dia seguindo a inclinação positiva dos índices em Nova York, mas agora vai na contramão das bolsas americanas. Por volta das 15h30, o Ibovespa recuava 0,60%, a 120.353 pontos. O dólar à vista tem leve alta de 0,04%, a R$ 5,3637.

Em Nova York, os números positivos da economia americana levaram as bolsas às máximas intraday. Elas chegaram a recuar no começo da tarde, mas se firmaram em alta nesta etapa final do pregão. Por aqui, as ações dos grandes bancos recuam em movimento de realização de lucros, após a forte valorização na sessão anterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu 6,4% no primeiro trimestre, ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas. Já os pedidos de auxílio-desemprego continuam cedendo - foram 553 mil na semana passada. Na terra do Tio Sam, os investidores também reagem de maneira positiva ao discurso de Joe Biden. O presidente americano confirmou novos estímulos para famílias e fez um pronunciamento pró-mercado, apesar do foco ser nas famílias menos abastadas. 

Nos embalos de Wall Street

Com PIB, inflação e a repercussão do discurso do presidente americano, Nova York terá um dia cheio pela frente, ditando o ritmo do resto do mercado. Além disso, os investidores devem seguir digerindo a decisão de política monetária do Federal Reserve, anunciada ontem. O Fed manteve os juros no patamar de 0% a 0,25% e reforçou que as coisas devem seguir assim por um bom tempo. 

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Com a chegada do novo pacote e a manutenção da taxa de juros lá embaixo pelo Federal Reserve, os investidores temem uma disparada da inflação, por isso, o número é acompanhado de perto por todos. 

Os principais índices asiáticos fecharam em alta na manhã desta quinta-feira, tendência seguida pelas bolsas europeias.

Em segundo plano

Está para ser votado hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) uma medida editada em 2017 que retira o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. Se a Corte mantiver o mesmo entendimento de quatro anos atrás, as empresas que pagaram impostos com o ICMS incluso no cálculo do tributo federal poderão pedir uma devolução em créditos tributários.

Isso pode ser positivo para as empresas de capital aberto, mas um problema para a arrecadação do governo federal, que espera que a medida não seja usada de forma retroativa para anos anteriores. Com isso, o valor estimado a ser pago pela União seria de até R$ 229 bilhões, de acordo com o jornal Folha de São Paulo. A pauta não deve ser encerrada hoje, mas fica no radar dos investidores. 

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Sobe e desce

A maior alta do Ibovespa fica com as ações da B2W, após a notícia de que a companhia pretende unir as operações com as Lojas Americanas e realizar uma listagem nos Estados Unidos. 

Confira os principais destaques de hoje:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BTOW3B2W ONR$ 67,786,82%
PCAR3GPA ONR$ 39,605,38%
YDUQ3Yduqs ONR$ 30,302,96%
SBSP3Sabesp ONR$ 42,162,80%
MRFG3Marfrig ONR$ 19,582,78%

Enquanto a B2W sobe, as Lojas Americanas figuram na parte de baixo da tabela. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
LAME4Lojas Americanas PNR$ 21,03-7,07%
MULT3Multiplan ONR$ 22,90-4,38%
EMBR3Embraer ONR$ 15,16-3,93%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 9,21-3,42%
CSNA3CSN ONR$ 49,63-3,39%

*Colaboração Renan Sousa

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