Magalu (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3): por que as piores ações do Ibovespa em 2021 subiram forte hoje
Os papéis das varejistas ganharam um impulso das vendas de Natal e de uma pesquisa que prevê queda nas perdas com feriados em 2022

Após receberem o título de piores ações do Ibovespa em 2021, Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3) ganharam uma ajudinha das vendas de Natal e de uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para recuperaram partes das perdas.
As três empresas chegaram a liderar a ponta positiva do Ibovespa. No final do dia, porém, apenas Magalu e Via se encontravam entre as maiores altas do dia, respectivamente, na primeira e na segunda posições. Veja abaixo o desempenho das ações nesta segunda-feira:
- Magazine Luiza ON (MGLU3): R$ 6,78 (+9,35%);
- Via ON (VIIA3): R$ 4,86 (+8,00%);
- Lojas Americanas PN (LAME4): R$ 6,04 (+3,96%);
- Americanas ON (AMER3): R$ 31,90 (+3,81%).
No caso do Magalu, o apetite dos investidores pelos papéis também foi beneficiado pela notícia de que a empresa fará uma emissão de R$ 2 bilhões em debêntures. Segundo a varejista, o montante obtido “será utilizado para otimização do fluxo de caixa no curso e gestão ordinária dos negócios”.
Recuperação à vista
A chegada da ômicron, nova variante do coronavírus, ao Brasil junto a uma epidemia de gripe incomum para o verão assustaram o comércio, mas, segundo estimativas da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a ameaça não se concretizou.
A associação calcula que houve crescimento real das vendas próximo 10%, em relação a 2020. Cerca de 123,7 milhões de brasileiros foram as compras no feriado, principalmente por meio da internet. O e-commerce foi o principal canal de compras do Natal, com 45% da participação do público, contra 40% dos shoppings.
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Quando comparado ao período pré-pandemia, porém, o número não anima: há uma redução de 3,5% nas vendas. Mas, ainda assim, o avanço anual representa uma vitória diante do cenário de crise econômica e inflação.
Feriado no dia certo
Além da melhora nas vendas, uma pesquisa da CNC aponta que as perdas no comércio brasileiro com feriados devem ser 22% menores em 2022.
Em 2021, o segmento sofreu um prejuízo de R$ 22,11 bilhões com as "folgas" no calendário. Sete dos nove feriados nacionais caíram em dias úteis, além de outros dois em sábados, quando o expediente é reduzido no varejo.
Para 2022, a expectativa é que essas perdas recuem aos R$ 17,25 bilhões, com o Dia do Trabalho e o Natal caindo em domingos.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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