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Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

fechamento do dia

Lideranças do Congresso costuram solução para precatórios e Ibovespa recupera os 110 mil pontos; dólar recua, mas Evergrande segue no radar

Num dia em que os holofotes deveriam estar sobre a Evergrande e a cautela pré-Copom, foram os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que deram fôlego para a recuperação

Jasmine Olga
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21 de setembro de 2021
17:23 - atualizado às 16:19
Congresso Ibovespa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Não faz muito tempo que usei este mesmo espaço para lembrá-los de como o mercado não gosta de incertezas, e a falta de uma leitura clara sobre o futuro acaba prejudicando os negócios na B3. 

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O dia de hoje veio para provar que, mesmo em meio a incertezas, ter uma noção mais clara do caminho que será seguido abre espaço para um respiro de alívio — e uma recuperação dos ativos domésticos. 

Passado o 7 de Setembro, a pauta mais quente no Congresso era o pagamento dos R$ 89 bilhões em precatórios em 2022. O governo daria um calote técnico? O Legislativo aceitaria furar o teto de gastos? O Judiciário colaboraria com a mudança nas regras?

Num dia em que os holofotes deveriam estar sobre a Evergrande e a cautela pré-Copom, foram os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que deram fôlego para a recuperação.

Após uma reunião, as lideranças do Congresso anunciaram um acordo para encaminhar a pauta dos precatórios. E Lira tem pressa, projetando que a comissão especial na Câmara para encaminhar o tema seja eleita já nesta quarta-feira.  

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A proposta costurada por Executivo e Legislativo tem como objetivo respeitar o teto de gastos. Dos R$ 89 bilhões previstos no Orçamento para pagamento dos precatórios, quase metade do saldo restante seria pago em 2023 e não mais parcelado, como era a ideia original. 

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Henrique Zimmermann, da VLG Investimentos Nordeste, aponta que a boa recepção do mercado ao tema se dá porque, com o acordo, o valor não só preservaria o teto de gastos, como também deixaria uma folga a ser destinada aos programas sociais do governo. “O projeto inicial era uma espécie de calote, muito mais complexo, e dava margem para pedaladas fiscais”. 

Lira e Pacheco também falaram sobre a importância de garantir que o Auxílio Brasil, novo programa social do governo, entre em vigor ainda em 2021 para auxiliar as famílias carentes. O total destinado ao aumento do Bolsa Família virá da arrecadação com a elevação do Imposto sobre Transações Financeiras (IOF).

Com uma possível solução para uma das maiores dores de cabeça da saúde fiscal brasileira, a bolsa aproveitou para subir com mais força do que Wall Street, que fechou com sinais mistos após muita volatilidade. O Ibovespa recuperou os 110 mil pontos, ao subir 1,29%, a 110.249 pontos, depois de ter recuado mais de 2% na véspera. O dólar à vista recuou 0,84%, a R$ 5,2863.

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Isso não quer dizer que os problemas de insolvência com a gigante incorporada chinesa Evergrande são assunto superado. Muito pelo contrário. Amanhã o dia é de decisão de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados, mas os investidores monitoram de perto se o calote das dívidas irá se concretizar ou se o governo chinês virá ao resgate da companhia. 

Com o problema fiscal endereçado e caminhando, os investidores ampliaram o alívio na curva de juros em plena véspera do Copom. Para Zimmermann, a melhora do quadro fiscal aponta que o fim do ciclo de normalização da Selic pode ser abaixo do que o mercado já precifica. Na semana passada, os DIs já indicavam a possibilidade de uma Selic de 10% em setembro de 2022. Confira as taxas de fechamento:

  • Janeiro de 2022: de 7,08% para 7,09%.
  • Janeiro de 2023: de 9,00% para 8,90%
  • Janeiro de 2025: de 10,14% para 9,96%
  • Janeiro de 2027: de 10,55% para 10,37%

O Brasil de Bolsonaro

Já é tradição. Todos os anos, o presidente brasileiro tem a missão de abrir a Assembleia Geral da ONU, sempre com um discurso muito aguardado. 

Em seu pronunciamento feito nesta manhã, Bolsonaro aproveitou a exposição internacional para justificar alguns temas sensíveis aos olhos dos investidores estrangeiros, como desmatamento, ameaças às instituições brasileiras e à Constituição e o enfrentamento da pandemia no país. 

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O tom adotado pelo presidente esteve longe daquele visto nas manifestações do dia 7 de Setembro e por isso, chegou a animar a bolsa de valores antes de os precatórios surgirem como a grande pauta do dia. Mas isso não significa que a fala terminou sem controvérsias. 

Bolsonaro voltou a defender o tratamento precoce contra a covid-19, a não obrigatoriedade da vacina contra o vírus e levantou algumas das suas pautas de costumes, ao defender a ‘família tradicional’. Para Henrique Zimmermann, sócio e head da VLG Investimentos Nordeste, a tímida reação da bolsa se deu por um imaginário de que o texto trouxesse confrontos, mas terminou sem abordar grandes pautas econômicas. 

Sem forças para seguir

Após dias de fortes perdas e uma desvalorização de mais de 60% em três meses, o minério de ferro fechou praticamente estável, em leve alta de 0,05%, mas ainda abaixo dos US$ 100 a tonelada. 

A Vale e as siderúrgicas até ensaiaram uma recuperação no início do pregão, mas não conseguiram segurar o movimento e chegaram a operar entre as maiores quedas do dia. A melhora do humor geral na bolsa brasileira permitiu alguma recuperação, mas o momento segue delicado para o minério de ferro. Além das intervenções no setor produtor de aço, os desdobramentos da crise da incorporadora imobiliária Evergrande ainda seguem sendo monitorados e devem voltar a impactar os mercados nos próximos dias.

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Sobe e desce do Ibovespa

As ações da Méliuz, companhia que tem exibido forte volatilidade desde o desdobramento dos seus papéis, voltaram a ter forte alta nesta terça-feira durante todo o pregão. 

Na sequência, vale destacar o avanço da Via (ex-Via Varejo), após a companhia celebrar uma nova marca que mostra o crescimento do seu marketplace. CVC e as companhias aéreas também tiveram um dia para comemorar, repercutindo o afrouxamento de medidas restritivas a brasileiros em diversos países.

A Braskem fechou o dia fora das maiores altas, mas também foi destaque no pregão. Além de a Novonor (antiga Odebrecht) ainda não saber como será feita a venda dos ativos da companhia, o Bank of America ainda vê espaço para que as ações da petroquímica subam mais de 40%. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
CASH3Méliuz ONR$ 7,5613,00%
VIIA3Via ONR$ 8,7310,65%
CVCB3CVC ONR$ 21,886,21%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 5,514,75%
COGN3Cogna ONR$ 3,004,53%

Durante a maior parte do dia, as siderúrgicas apresentaram fortes perdas, refletindo as quedas recentes do minério, apesar de hoje o dia ter sido de estabilidade para a commodity. Ao longo do dia, no entanto, a melhora do humor permitiu uma recuperação do setor. Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
GGBR4Gerdau PNR$ 23,91-1,89%
SULA11SulAmérica unitsR$ 27,01-1,82%
IRBR3IRB ONR$ 4,80-1,64%
B3SA3B3 ONR$ 13,47-1,54%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 25,61-1,31%

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