Com dólar em forte queda, Ibovespa deixa instabilidade de lado e se firma em alta
Com a agenda fraca, o Ibovespa deve ficar refém das movimentações do noticiário local, principalmente com relação ao andamento da vacinação e o orçamento de 2021
Com a agenda fraca e um exterior sem fôlego, o noticiário morno leva o Ibovespa para mais um dia de instabilidade, já que questões como o Orçamento e a pandemia do coronavírus seguem como pano de fundo para os negócios por aqui.
Na última hora, no entanto, a bolsa brasileira ganhou fôlego e, por volta das 16h, subia 0,46%, aos 118.160 pontos. Em Wall Street, o dia segue sendo de repercussão da ata do Fed, o que leva os Treasuries e o Dollar Index a terem um forte recuo. O dólar à vista vem renovando as mínimas perante o real, em uma queda de 1,31%, a R$ 5,5697.
A quarta-feira (07) acabou ficando marcada por um “soluço” no mercado após o presidente Jair Bolsonaro voltar a mostrar insatisfação com a política de preços da Petrobras e cobrar previsibilidade da estatal. A situação levou o mercado de juros a fechar o dia nas máximas, mas hoje, os principais contratos operam em queda, principalmente após declarações do diretor do Banco Central, Fabio Kanczuk.
Kanczuk voltou a afirmar que uma nova alta de 0,75 ponto-percentual deve ocorrer na próxima reunião, em maio, e que o horizonte relevante para a instituição passa a ser 2022. Confira as taxas do dia:
- Janeiro/2022: de 4,73% para 4,67%
- Janeiro/2023: de 6,68% para 6,48%
- Janeiro/2025: de 8,38% para 8,17%
- Janeiro/2027: de 8,99% para 8,80%
Em Brasília, o debate sobre o Orçamento de 2021 segue e parece longe de um fim. Na tarde de ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que "tecnicamente o orçamento não tem problema''. O texto aprovado - que já conta com cinco meses de atraso -, no entanto, abre margem para pedaladas fiscais e tem o total destinado às despesas obrigatórias e emendas parlamentares questionados. O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma série de informações ao Ministério da Economia e à Casa Civil.
O dia também deve ser de repercussão do jantar do presidente da República, Jair Bolsonaro, com empresários, que contou com a participação de Rubens Omeo (Cosan), Paulo Skaf (Fiesp), Claudio Lottenberg (Albert Einstein), André Esteves (BTG Pactual), Davi Safra (Safra), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco) e importantes figuras do governo como Roberto Campos Neto, presidente do BC, Tarcísio Freitas (infraestrutura), Onyx Lorenzoni (secretaria geral da presidência), Fábio Faria (deputado federal) e Marcelo Queiroga (ministro da Saúde).
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Durante o jantar, o governo mais uma vez enfatizou a necessidade de uma aceleração da vacinação para a recuperação econômica. Essa deve ser uma meta difícil de cumprir tendo em vista que o Instituto Butantan paralisou a sua produção por falta de insumos e a compra de novas doses esbarra em diversos obstáculos.
Segundo fontes que estavam presentes no evento, Bolsonaro foi aplaudido ao defender a preservação do teto de gastos e demonstrar apoio ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
De olho no futuro
No exterior, a repercussão da ata da última reunião do Federal Reserve deve continuar. Ontem, o BC americano voltou a reforçar a necessidade de manutenção dos estímulos fiscais e monetários, o que agradou o mercado. Hoje, os investidores ficam atentos ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, mais uma vez na busca de sinalizações sobre o futuro da economia norte-americana.
O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu para 744 mil, frustrando o mercado, que esperava um queda para 680 mil. Diante de sinais mistos do mercado de trabalho, as bolsas americanas operam mistas, com o Dow Jones recuando.
Os principais índices da Ásia fecharam em alta, seguindo a reação de Nova York. Já as bolsas europeias fecharam sem uma direção definida após a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu - que seguiu a mesma linha que o Federal Reserve.
Sobe e desce
O principal destaque do dia fica com a Embraer, a companhia sobe informações de que a companhia negocia o fornecimento de aeronaves para a Trujet. Confira as principais altas do dia:
| CÓDIGO | NOME | VALOR | VARIAÇÃO |
| EMBR3 | Embraer ON | R$ 15,75 | 6,56% |
| MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 21,04 | 4,26% |
| YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 30,30 | 4,05% |
| HYPE3 | Hypera ON | R$ 34,17 | 4,24% |
| VVAR3 | Via Varejo ON | R$ 12,77 | 3,74% |
A fala de ontem do presidente Jair Bolsonaro repercute hoje sobre os papéis da Petrobras, que também acompanham a queda do barril de petróleo no mercado internacional. Já Braskem, Intermédica e Hapvida realizam lucros após registrarem alta expressiva no pregão de ontem.
| CÓDIGO | NOME | VALOR | VARIAÇÃO |
| PETR4 | Petrobras PN | 23,48 | -2,17% |
| PETR3 | Petrobras ON | 23,31 | -2,06% |
| BRKM5 | Braskem PNA | 43,80 | -1,95% |
| GNDI3 | Intermédica ON | 82,46 | -1,66% |
| HAPV3 | Hapvida ON | 14,99 | -1,51% |
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