Ibovespa sobe 2% e chega aos 125 mil pontos
Após tanta espera, o recorde de fechamento foi estabelecido na quinta e deve ser superado na última sessão da semana; juros fecham em alta acompanhando risco fiscal
 
					Os recordes do Ibovespa, após o índice ter renovado sua máxima de fechamento na última quinta-feira (7) batendo os 122 mil pontos, continuam nesta sexta.
O principal índice da bolsa brasileira, por volta das 17h, prosseguia no terreno positivo, buscando novos topos históricos. Nesse horário, avançava 2,25%, cotado aos 125.143,22 pontos, seu novo recorde histórico.
Foi a primeira vez que o Ibovespa rompeu o patamar dos 124 mil em toda a sua história.
As ações das operadoras de plano de saúde Hapvida e NotreDame Intermédica saltam 20% após notícia de que as empresas estudam uma fusão dos negócios.
As ações da geradora de energia elétrica Cemig são a quarta maior alta do índice, disparando mais de 5%, após a decisão de ontem da empresa de vender sua fatia de 23% na Light.
Na ponta negativa, os papéis de empresas ligadas a commodities caem. Siderúrgicas vão recuando ao menos 1% e as ações da mineradora Vale têm queda de mesma magnitude, devolvendo alguns dos ganhos obtidos nesta semana com a disparada do minério de ferro na China. Papéis de grandes bancos também recuam.
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Mais cedo, a frustração com a divulgação do relatório de emprego dos EUA, o payroll, fez com que o movimento de valorização perdesse força — mas só momentaneamente.
Por volta do mesmo horário, o dólar operava em alta de 0,3%, aos R$ 5,4160. A divisa chegou a operar em forte queda — na mínima, recuou 1,4%, para R$ 5,32. A sessão da moeda é mista frente a divisas emergentes, mas de alta contra rivais fortes, como euro, libra e iene.
Enquanto isso, os juros futuros dos depósitos interfinanceiros, que tinham reduzido o ímpeto de alta mais cedo, marcaram altas firmes ao longo da curva, com exceção do vértice para janeiro/2023.
Foram os juros curtos que mais subiram, marcando avanço de 0,1 ponto percentual.
Veja as taxas:
- Janeiro/2022: de 3,02% para 3,12%
- Janeiro/2023: de 4,61% para 4,64%
- Janeiro/2025: de 6,17% para 6,24%
- Janeiro/2027: de 6,96% para 7,03%
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O mercado continua acompanhando de perto as novidades domésticas que podem mexer com o fiscal. Segundo a Broadcast, a avaliação do ministro Paulo Guedes continua a de ser que, se a pandemia piorar, o auxílio emergencial voltará.
A questão é que o Ministério da Economia não enxerga espaço para um auxílio de R$ 300 reais — por limitações fiscais, a ajuda teria de ser menor do que isso.
A orientação do candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Baleia Rossi, do MDB, de que apoia a convocação do Congresso para acionar medidas fiscais contra a covid-19 também fez preço nas taxas.
No mercado internacional, o payroll, que mede a capacidade de recuperação do mercado dos Estados Unidos, fez preço nas bolsas e, também, no dólar — embora a moeda tenha mudado de sentido globalmente e agora se valorize contra rivais fortes.
O indicador apontou o fechamento de 140 mil vagas de trabalho, pesando nos futuros americanos mais cedo. A expectativa de analistas era de uma geração de 50 mil postos.
Por outro lado, o payroll trouxe a taxa de desemprego se mantendo em 6,7% na passagem de novembro para dezembro, melhor que a expectativa, que era de alta de 6,8%. Já o salário médio por hora avançou 0,78% no mesmo intervalo e subiu 5,08% em relação a dezembro de 2019.
No entanto, os mercados ainda repercutem a confirmação de Joe Biden como presidente eleito, o que, com o controle democrata das duas casas legislativas, é visto como sinais de novos estímulos fiscais no horizonte.
Apesar da notícia ser boa para as bolsas, os índices acionários à vista em Nova York operam mistos, com S&P 500 levemente em alta e Dow Jones em queda, em um movimento de realização de lucros — o Nasdaq é o que mais sobe, avançando 0,6%. Na Europa, os índices fecharam em terreno positivo, em altas de ao menos 0,2%.
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