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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Fechamento do dia

Apesar do dia ‘parado’, Ibovespa fecha em alta de 0,63%, firmando-se nos 105 mil pontos, acompanhando bom humor nas bolsas americanas

Dados positivos de vendas do varejo durante o Natal, tanto aqui quanto nos EUA, animaram investidores; S&P 500 bateu novo recorde de fechamento

Julia WiltgenLarissa Vitória
27 de dezembro de 2021
18:59 - atualizado às 19:27
vacina bolsa coronavírus
Embora a variante ômicron do coronavírus ainda preocupe, bolsas viram espaço para subir nesta segunda. Imagem: Shutterstock

A menos que algo extraordinário aconteça, esta última semana de 2021 tem tudo para ser mais parada nos mercados mundiais, com a liquidez tipicamente reduzida desse período entre festas.

Foi o que se verificou já nesta segunda-feira (27), mas mesmo assim o Ibovespa conseguiu terminar o dia em alta de 0,63%, aos 105.554 pontos, puxado pelo bom humor externo. Já o dólar à vista fechou em baixa de 0,42%, a R$ 5,6392.

Embora as bolsas asiáticas tenham fechado majoritariamente em queda, as bolsas europeias conseguiram terminar o dia em alta, e nos Estados Unidos vimos até a renovação do recorde de fechamento do S&P 500, aos 4.791 pontos. O índice Dow Jones fechou com ganho de 0,98%, o S&P 500 subiu 1,38%, e o Nasdaq avançou 1,39%.

Por lá, o mercado reagiu bem ao aumento das vendas no varejo pouco antes do Natal, e também houve um avanço mais forte das ações de empresas de tecnologia. Por aqui, as varejistas - piores ações do ano - foram as estrelas do dia, com a divulgação de dados que mostraram um crescimento das vendas natalinas em relação ao ano passado.

O mercado esperava uma situação pior, por conta da ameaça da variante ômicron do coronavírus. Os investidores, aliás, ainda monitoram os dados da pandemia, que andou assustando no feriado.

A disseminação do vírus entre funcionários de companhias aéreas provocou o cancelamento de 5 mil viagens de avião no mundo todo, sendo mais da metade delas nos EUA e na China.

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Isto levou o petróleo a abrir em queda nesta segunda-feira, diante da perspectiva de uma demanda menor com um número reduzido de voos.

Entretanto, a commodity acabou fechando com fortes ganhos, após um dia de grande volatilidade. Com isso, as ações das grandes petroleiras americanas também avançaram, o que contribuiu para a alta dos índices de ações em Nova York.

Os juros futuros, por sua vez, fecharam em alta ou estáveis, como você pode ver nos principais vencimentos a seguir:

  • Janeiro/2023: de 11,609% para 11,635%;
  • Janeiro/2025: estável em 10,58%;
  • Janeiro/2027: estável em 10,53%.

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Ômicron preocupa

Nos EUA, que observam uma explosão de casos de covid-19 mesmo entre os vacinados e registraram quase 185 mil novos casos apenas no sábado, foram mais de 2 mil cancelamentos de voos no final de semana.

De olho no cenário, o principal conselheiro médico da Casa Branca, Anthony Fauci, já alertou que, mesmo se confirmados os relatos de que a ômicron gera casos mais leves da doença, há o risco de que a cepa sobrecarregue o sistema de saúde norte-americano.

"Não podemos ser complacentes, porque a ômicron ainda pode levar a muitas hospitalizações. O alto número de pessoas contaminadas pode neutralizar o fato positivo de a cepa apresentar menor gravidade", declarou no último domingo (26).

Ainda assim, o fato de que a cepa realmente parece menos agressiva e de que reforços nas vacinas aumentam a proteção confere alguma esperança aos mercados de que as restrições à atividade econômica não sejam tão duras quanto em ondas anteriores da covid-19, possibilitando uma continuidade da recuperação econômica.

Um dado que animou Wall Street hoje foi a alta de 8,5% nas vendas do varejo nos EUA entre 1º de novembro e a véspera de Natal, em comparação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a MasterCard Spending Pulse, trata-se do crescimento mais acentuado em 17 anos.

Dragão chinês pisa no freio?

Em meio a notícias de que a China pode reduzir para 5,5% a 6% a meta de crescimento do próximo ano, o banco central do gigante asiático se comprometeu, em comunicado divulgado após sua reunião trimestral, a aumentar o apoio à economia real do país, outro motor para os mercados ocidentais nesta segunda.

Além disso, o Banco do Povo da China (PBoC) voltou a tranquilizar os investidores sobre a situação das incorporadoras locais e afirmou que pretende promover o "desenvolvimento saudável" do mercado imobiliário chinês.

Acima da meta

Em um dia sem muitos indicadores econômicos importantes, os investidores repercutiram também as previsões dos especialistas consultados para a última edição do Boletim Focus, do Banco Central, em 2021.

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 10,04% para 10,02%. Já para 2022, a estimativa se manteve em 5,03%.

Os dois percentuais estão acima do teto da meta de inflação para os dois anos, mesmo já considerando a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual do centro da meta para cima, respectivamente, 5,25% e 5%.

Além disso, os especialistas também reduziram pela 11ª semana consecutiva a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021. A estimativa passou de alta de 4,58% para 4,51%. Vale destacar que, há um mês, era esperado um crescimento de 4,78% no indicador da atividade econômica.

Sobe e desce

As varejistas, cujas ações vinham apanhando recentemente e que acumulam os piores desempenhos do Ibovespa no ano, foram as estrelas do dia depois que a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informou que as vendas de Natal tiveram um aumento real de 10% em relação ao ano passado.

Embora tenham ficado abaixo de 2019 (com recuo de 3,5%), o dado mostra que a chegada da variante ômicron no Brasil e a epidemia de gripe que se vê em algumas regiões não afetaram o varejo, ao menos não ainda.

Além da melhora nas vendas, uma pesquisa da CNC aponta que as perdas no comércio brasileiro com feriados devem ser 22% menores em 2022, com uma série de datas comemorativas caindo no fim de semana.

Assim, os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) e da Via (VIIA3) tiveram as duas maiores altas do dia. As ações das Americanas (AMER3) chegaram a figurar entre as maiores altas do Ibovespa ao longo do dia, mas fecharam em alta de "apenas" 3,81%, a R$ 31,90.

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 6,789,35%
VIIA3Via ONR$ 4,868,00%
QUAL3Qualicorp ONR$ 16,654,91%
PRIO3PetroRio ONR$ 20,664,87%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 44,724,83%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BPAN4Banco Pan PNR$ 10,50-3,23%
ASAI3Assaí ONR$ 13,64-3,19%
AZUL4Azul PNR$ 25,67-2,99%
GOLL4Gol PNR$ 18,04-2,12%
MRFG3Marfrig ONR$ 22,27-2,02%

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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