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Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

fechamento

Ressaca pós-rali de Páscoa: Ibovespa fica no zero a zero em dia morno, mas já o dólar…

O principal índice da bolsa brasileira teve um leve recuo de 0,02%. Já os sinais de aquecimento da economia americana levaram o dólar a ter mais um dia de queda firme

Jasmine Olga
Jasmine Olga
6 de abril de 2021
18:21 - atualizado às 19:13
Homem prestes a tomar sal de frutas, bolsas reagem com indigestão às eleições; Iboespa reage às eleições e exterior cai hoje
O dia após Super Quarta é sempre difícil, e o investidor deve digerir o "momento certo" do tapering e ajustar a bolsa hoje - Imagem: LightField Studios/Shutterstock

O dia da ressaca costuma ser aquele em que menos é mais e que qualquer movimentação brusca é acompanhada de muito mais cautela do que o normal. Assim como na vida, às vezes o mercado financeiro também opta por movimentos mais contidos após momentos de euforia. 

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A volta do feriado de Páscoa foi de recorde em Nova York e uma alta de quase 2% do Ibovespa, repercutindo as “velhas” novidades da última sexta-feira. Mas hoje o dia não deu muito material ao mercado, então o caminho seguido foi o da correção - e cada ativo teve um comportamento distinto.

Assim como as bolsas americanas, o Ibovespa ficou nem lá, nem cá, fechando o dia em leve queda, com recuo de 0,02%, aos 117.498 pontos. Lá fora, o S&P 500 interrompeu uma sequência de três altas com um recuo de 0,10%, o Dow Jones caiu 0,29% e o Nasdaq teve uma queda mais modesta de 0,05%. 

O dólar à vista, por sua vez, seguiu refletindo um otimismo do mercado com o aquecimento da economia americana, principalmente diante da possibilidade de ainda mais estímulos na principal economia do mundo. Enquanto a bolsa ficou no zero a zero, a divisa recuou 1,41%, a R$ 5,5994.

Como fator local para este desempenho, podemos citar a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a trajetória da taxa Selic. Ele indicou que uma alta mais rápida dos juros não necessariamente significa um valor mais baixo no fim do ciclo. 

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O Orçamento, que segue emperrado, continuou em destaque. De hora em hora, declarações aqui e acolá apontam para negociações e acenos para ajustar o texto aprovado, mas, de concreto, nada se tem. Essa é a visão do mercado, mesmo após a participação de Campos Neto e do ministro da Economia Paulo Guedes em eventos distintos na tarde de hoje. 

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Campos Neto, aliás, voltou a citar a pressão fiscal que esses ruídos causam no mercado. E, de fato, eles mais uma vez fizeram preço. Ainda que, nos Estados Unidos, os Treasuries tenham tido mais um dia de alívio, aqui a tendência que prevaleceu foi a de alta. Confira as taxas de fechamento:

  • Janeiro/2022: de 4,60% para 4,64%
  • Janeiro/2023: de 6,53% para 6,59%
  • Janeiro/2025: de 8,16% para 8,23%
  • Janeiro/2027: de 8,78% para 8,85%

O jogo segue o mesmo

Em dia de agenda fraca, Brasília seguiu em foco, principalmente com relação ao Orçamento de 2021, mas as coisas ficaram só na expectativa. 

O Congresso Nacional e a equipe econômica ainda parecem longe de um acordo, como o mostrado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em participação em evento ontem.

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O Projeto de Lei Orçamentária conta com dispositivos que abrem espaço para pedaladas fiscais - mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que não abriria um processo de impeachment por essa razão, motivo que levou a presidente Dilma Rousseff a ser destituída. A opção mais viável é que o presidente Jair Bolsonaro vete os pontos polêmicos do texto.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a mostrar descontentamento com a situação. Em evento promovido pelo Itaú, Campos Neto afirmou que as polêmicas que vêm causando ruídos no mercado precisam ser melhor comunicadas por governo e Congresso. No fim de semana, o presidente do BC já havia falado da pressão fiscal causada pela situação.

Falando em Brasília, a corrida eleitoral também volta ao radar, com a última pesquisa XP/Ipespe mostrando que a avaliação "ótima ou boa" para a gestão do presidente Jair Bolsonaro se manteve em 24%, mas que a avaliação "ruim ou péssimo" subiu para 48%.

Também de acordo com a pesquisa, a desaprovação do presidente subiu de 56% para 60% desde 12 de março. O ex-presidente Lula, agora elegível, aparece como tecnicamente empatado com Bolsonaro. Lula tem 29% das intenções de voto, em comparação a 28% do atual presidente.

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A situação da pandemia também segue alarmante, e o governo federal faz acenos para a aquisição de novas doses de vacina. O ritmo de vacinação tem crescido nos últimos dias, mas é difícil saber se será sustentável no curto e médio prazo. Na tarde de hoje, Bolsonaro conversou com o presidente russo Vladimir Putin sobre a possibilidade de aquisição da Sputnik V, que ainda não foi liberada pela Anvisa.

Abrindo caminho

No exterior, o complicado novo pacote de estímulos do presidente americano Joe Biden recebeu um impulso inesperado. A Conselheira Independente do Senado, Elizabeth MacDonough, teve decisão favorável para aprovação de uma legislação adicional que facilite a implementação de novos impostos - o que deve financiar os US$ 2 trilhões destinados ao pacote de infraestrutura.

Os índices em Wall Street fecharam no vermelho, mas a ampliação da vacinação no país tem sustentado a perspectiva de recuperação em uma escala global. Essa visão ajudou o dólar a aliviar a pressão na sessão de hoje. 

O rali das bolsas americanas ontem teve efeito limitado na Ásia, onde os negócios não tiveram uma direção definida. O medo de uma nova onda de coronavírus na região gera apreensão entre os investidores.

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Hoje foi a vez dos índices europeus voltarem do feriado em alta, com as principais bolsas do continente fechando no azul, repercutindo os indicadores econômicos de EUA e China, que reforçaram as expectativas de que os efeitos da pandemia estão sendo superados. 

Sobe e desce 

Com o mercado de olho na oferta de ações da Caixa Seguridade e na abertura da curva de juros, os papéis da SulAmérica se destacaram nesta terça-feira (06). Além disso, CSN e Usiminas mais uma vez acompanharam a alta dos preços do aço no mercado chinês. Confira as principais altas do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
SULA11SulAmérica unitsR$ 34,924,27%
FLRY3Fleury ONR$ 26,923,90%
CSNA3CSN ONR$ 39,173,62%
USIM5Usiminas PNAR$ 17,653,46%
QUAL3Qualicorp ONR$ 29,603,35%

Entre as maiores quedas do dia, tivemos as ações do Bradesco. O setor bancário foi pressionado pelas declarações do presidente do Banco Central sobre a trajetória da taxa Selic e também pela indefinição em torno do Orçamento, o que eleva o risco fiscal. O dia também foi de correção, após alta expressiva de muitos papéis na sessão de ontem. Confira:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
BBDC3Bradesco ONR$ 22,50-2,00%
BRDT3BR Distribuidora ONR$ 22,33-1,63%
BBDC4Bradesco PNR$ 25,60-1,58%
CSAN3Cosan ONR$ 91,07-1,51%
HYPE3Hypera ONR$ 32,63-1,48%

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