🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Investidor 3.0

Cuidado com as bolhas no mercado de tecnologia, alerta o CEO da Blackstone, gestora global de US$ 684 bilhões

Stephen Schwarzman é um dos convidados do Investidor 3.0, evento da Empiricus que celebra os 12 anos da casa de análise, e fala de suas visões sobre o mercado atual

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
8 de novembro de 2021
17:55
Stephen Schwarzman, CEO da Blackstone
Stephen Schwarzman, CEO da Blackstone. - Imagem: Jamel Toppin/Divulgação

Se tem alguém que sabe uma ou duas coisas sobre a avaliação de empresas novatas que buscam sócios para aportar capital, esse alguém certamente é Stephen Schwarzman, CEO da Blackstone e gestor de US$ 684 bilhões. Afinal, o investimento em empresas com grande potencial de crescimento e em negócios jovens que ainda não foram à bolsa, o chamado private equity, estão entre as especialidades da gestora global.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante sua participação no Investidor 3.0, evento da Empiricus que celebra os 12 anos da casa de análise, Schwarzman fez um alerta sobre setores ou companhias que talvez estejam caros demais - ou com valuations muito esticados, como se diz no jargão do mercado.

“Há bolhas se formando? A resposta é sim. E elas estão principalmente na área de tecnologia”, declarou em entrevista à Julia Wiltgen, repórter do Seu Dinheiro. Durante a conversa, o CEO também falou sobre as suas visões sobre o mercado atual, a imagem do Brasil no exterior, e as lições do livro “What it takes”, de sua autoria, lançando no Brasil pela editora Intrínseca com o título “Como chegar lá - lições na busca pela excelência” e parte da coleção Empiricus Books.

Confira a entrevista completa com Stephen A. Schwarzman no vídeo abaixo:

Bolhas tecnológicas

De volta ao setor tecnológico Schwarzman aponta que “quando as pessoas começam a discutir valuations [avaliação de ativos] em termos de múltiplos de receita com muito pouca perspectiva de as empresas serem lucrativas algum dia, geralmente é um sinal de que esses negócios estão atingindo um topo. Isso não quer dizer que alguns deles não vão crescer e ser bem-sucedidos, mas muitos não vão. Então esse é um ponto em que eu seria mais cauteloso”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para ele, a área que exige maior atenção, pois conta com algumas empresas sobreavaliadas e cujos valuations podem ser negativamente impactados pela já esperada escalada nos juros, é justamente a das empresas tech que ainda não foram a mercado e preparam seus IPOs (ofertas iniciais de ações na bolsa).

Leia Também

Até onde vai o rali das bolsas americanas?

Outro tema da conversa foi o rali das bolsas americanas, que começou no pós-crise de 2008, deu uma bambeada pouco antes de o Federal Reserve começar a aumentar os juros em 2015/2016, e foi retomado após a grande queda durante a crise do coronavírus, quando os juros, nos EUA e no mundo, voltaram ao rés do chão.

Os índices acionários americanos têm batido recorde atrás de recorde. Mas, afinal, até onde as ações negociadas em Nova York são capazes de ir? Tem bolha aí?

Apesar de identificar bolhas no setor de tecnologia, como já mencionado, Schwarzman acredita que, no mercado de ações americano de forma geral, a situação não chega a tanto. Claro que “árvores não crescem até o céu”, disse ele, “algo as desacelera. E o que tipicamente desacelera os mercados são taxas de juros mais altas.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De fato, o mercado já espera que o Fed, o banco central americano, comece a reduzir a compra de ativos em novembro deste ano e aumente a taxa de juros em 2023 - ou mesmo em 2022, como espera o próprio CEO da Blackstone.

“Em antecipação a isso, dependendo de onde a inflação estiver, os mercados vão se ajustar. Eu acho que os lucros das empresas vão continuar fortes ao longo do próximo ano. Então pode até ser que as ações continuem a se valorizar, mas muito provavelmente não no mesmo ritmo”, diz Schwarzman.

Ele acredita, portanto, que haverá correções nos preços das ações com essa redução já esperada nos estímulos monetários nos EUA, mas que a recuperação econômica também funcionará, por outro lado, como um motor para o mercados.

Brasil não é mercado preferencial para o gringo

Em relação ao Brasil, o CEO da Blackstone acredita que os investidores globais veem o país como uma economia forte e de alto crescimento, mas estão preocupados com a instabilidade da moeda, os altos níveis de inflação e desemprego e a escalada nos juros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sendo assim, diz Schwarzman, o Brasil não é considerado um “must invest market”, isto é, um mercado preferencial ou essencial na hora de investir. “Os principais países asiáticos têm recebido muito mais atenção dos investidores globais”, aponta o gestor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje

1 de dezembro de 2025 - 8:43

Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje

OS VERDADEIROS DUELOS

O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA

1 de dezembro de 2025 - 6:01

De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem

BALANÇO DO MÊS

Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa

28 de novembro de 2025 - 19:52

Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348

28 de novembro de 2025 - 13:09

Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA

OPERAÇÃO POÇO DE LOBATO

Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis

27 de novembro de 2025 - 14:48

Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor

ALOCAÇÃO GLOBAL

Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas

27 de novembro de 2025 - 14:01

Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026

PORTFÓLIO DE IMÓVEIS

FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal

27 de novembro de 2025 - 10:16

Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura

MERCADOS

Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346 

26 de novembro de 2025 - 18:35

As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados

TOUROS E URSOS #249

Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção

26 de novembro de 2025 - 12:30

No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767

25 de novembro de 2025 - 19:00

Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje

24 de novembro de 2025 - 19:30

Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira

BALANÇO DA SEMANA

Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana

23 de novembro de 2025 - 14:21

Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana

ADEUS À B3

JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho

22 de novembro de 2025 - 13:32

Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos

FEITO INÉDITO

A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”

21 de novembro de 2025 - 18:03

Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão

MERCADOS HOJE

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso

21 de novembro de 2025 - 17:07

A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão

MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

BAITA DOR DE CABEÇA

O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores

21 de novembro de 2025 - 14:10

A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista

OPAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?

21 de novembro de 2025 - 6:18

Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor

VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar