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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Esquenta dos Mercados

Bolsa deve receber bem a surpreendente alta da Selic, com exterior reagindo misto à decisão do Fed

O Copom decidiu aumentar a taxa básica de juros acima das expectativas do mercado, que iam de 0,25% até 0,75%, com a maioria apostando em 0,50%

Renan Sousa
Renan Sousa
18 de março de 2021
8:04 - atualizado às 8:55
ações gráficos empresários bolsa
5 gráficos pra entender a semana - Imagem: Shutterstock

Uma das minhas músicas preferidas contém uma frase sempre criticada: quando canto “Esse coqueiro que dá coco / Onde amarro a minha rede / Nas noites claras de luar”, sempre vem “e o que um coqueiro daria além de coco?”

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No Brasil, é difícil dizer. Mesmo com todas as previsões apontando para uma alta moderada da Selic, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem que a taxa básica de juros seria elevada em 0,75 pontos percentuais, para 2,75 ao ano.

Essa foi a primeira elevação da taxa básica de juros em seis anos, e foi motivada pela disparada da inflação, que já está acima do centro da meta, de 3,75%.  

Especialistas afirmam que estamos vivendo um momento de “estagflação” (estagnação econômica e inflação), causada por diversos fatores. Entre eles, a pandemia, que paralisou a economia como um todo, e a disparada do dólar, que está presente na composição do preço de diversos itens da cesta básica brasileira.

A reação firme do Copom em relação à disparada da inflação e a desvalorização cambial deve cair bem no mercado nesta quinta-feira (18), tirando parte da pressão sobre o dólar e da curva de juros de longo prazo.

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Veja o que mais é destaque para o dia de hoje:

Leia Também

Pandemia no Brasil

O país registrou mais um recorde trágico nas últimas 24h. Foram registrados 2.648 óbitos e confirmados 90.303 novos casos, segundo dados do Ministério da Saúde. Agora chefiado novamente por um médico, a pasta vem sendo duramente criticada pelo fraco combate à pandemia. 

Diversas cidades iniciaram medidas de restrição de circulação mais rígidas e até mesmo lockdowns para conter o avanço da doença. Enquanto isso, a vacinação anda a passos lentos, tendo atingido 5% da população há exatos um mês da primeira pessoa vacinada no Brasil.

Impopular

Enquanto isso, o presidente da República Jair Bolsonaro começa a sentir o cheiro da própria fritura. A pesquisa do Datafolha divulgada na terça-feira trouxe uma piora dos índices de popularidade do presidente e da percepção da população no combate à pandemia. 

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Segundo o Datafolha, 56% dos brasileiros acreditam que o presidente não é capaz de liderar o país, enquanto 42% acredita que Bolsonaro pode lidar com a pandemia. Quem considera o desempenho do presidente ruim ou péssimo no combate ao coronavírus chegou a 54% dos entrevistados pelo instituto de pesquisa. 

Além disso, 43% dos entrevistados acreditam que o presidente é diretamente responsável pela pandemia. 

Renúncia fiscal

O Congresso e o Senado derrubaram um veto do presidente Bolsonaro que abria caminho para um perdão bilionário de dívidas tributárias de templos religiosos. Contrariando a equipe econômica, o veto tentava agradar sua base eleitoral abrindo mão de R$ 1,4 bilhão em arrecadação. 

A Bancada Evangélica da Câmara vem trabalhando para ampliar a renúncia fiscal de instituições religiosas, que, pela Constituição, estão isentas de pagar impostos sobre renda, patrimônios e serviços.

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Federal Reserve

O exterior segue repercutindo a decisão do Federal Reserve (o Banco Central americano) que manteve a taxa básica de juros dos Estados Unidos entre 0,0% e 0,25%. Isso indica uma postura acomodatícia da instituição, o que quer dizer que ela continuará estimulando a economia e investindo em ativos. 

O presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que "não quer pensar em aumento de juros [para os EUA] pelos próximos três anos", ignorando os receios do mercado de alta da inflação e o aumento dos preços dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, das últimas semanas.

Bolsas pelo mundo

Com isso, as bolsas da Ásia fecharam em alta no início da manhã de hoje:

  • Nikkei (Japão), alta de 1,01% 
  • Hang Seng Index (Hong Kong), alta de 1,28%
  • Kospi (Coreia do Sul), alta de 0,61% 
  • Shanghai SE (China), alta de 0,51% 

Os índices europeus também surfam na onda de otimismo do Fed, e operam em alta. As bolsas do Velho Continente devem repercutir as decisões de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), por volta das 9h (veja mais na agenda do dia):

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  • Dax (Alemanha), alta de 1,19%
  • FTSE 100 (Reino Unido), alta de 0,11%
  • CAC 40 (França), alta de 0,22%
  • FTSE MIB (Itália), alta de 0,36,%

Os índices futuros de Nova York apontam para um dia misto, também repercutindo as decisões do Fed:

  • S&P 500 futuro, queda de 0,31%
  • Nasdaq futuro, queda de 1,02%
  • Dow Jones futuro, alta de 0,21%

Agenda do dia

Os eventos que devem movimentar as bolsas pelo mundo hoje são:

  • Zona do Euro: Balança comercial de janeiro (7h)
  • FGV: Segunda prévia do IGP-M de março (8h)
  • Banco da Inglaterra (BoE): decisão da política monetária (9h)
  • EUA: Pedidos de auxílio desemprego (9h30)
  • CNI: Indicador da evolução da produção do setor industrial (10h)

Empresas

Divulgam seus balanços hoje:

  • Gol (antes da abertura)
  • Cyrela (após o fechamento)
  • Hapvida (após o fechamento)

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