BofA vê recuperação mais rápida que o esperado para os shoppings, mas ainda há riscos no radar
Os analistas do Bank of America enxergam espaço para que Multiplan e Aliansce Sonae se valorizem mais do que o inicialmente esperado.
Que os shoppings sofreram um grande baque durante a pandemia do coronavírus não é novidade para ninguém. Com a necessidade de isolamento social e meses de capacidade reduzida, as empresas tiveram não só os seus balanços afetados, como também uma queda significativa dos papéis na bolsa.
A aceleração da vacinação, no entanto, parece ter sido acompanhada por uma recuperação mais rápida do que o esperado pelo mercado. E essa é uma das razões que fizeram Carlos Peyrelongue e Aline Caldeira, analistas do Bank of America, revisarem as estimativas para o setor.
Para os analistas, o início do segundo semestre, que veio acompanhado de uma volta às aulas presenciais e a reabertura completa do comércio, além de uma acelerada vacinação da população adulta, foi marcado por bons sinais - em julho, as vendas atingiram o nível de 98% do que eram antes da pandemia.
Na visão do banco, cerca de 70% da população adulta estará totalmente vacinada até novembro, o que deve levar as vendas para níveis semelhantes aos registrados em 2019. Mas as projeções de receita para 2022 estão mais conservadoras. Isso porque o aluguel dos espaços deve sofrer um reajuste de apenas 15%, contra os mais de 50% da inflação, e as companhias podem enfrentar um nível de vacância maior.
Embora as vendas estejam próximas dos patamares pré-pandêmicos, a recuperação das ações dos principais players do setor ainda não anda no mesmo ritmo. Segundo o BofA, "a correlação entre vendas e recuperação das ações ainda está aquém dos shoppings globais, já que os investidores provavelmente precisam ver as vendas traduzidas em aumentos de receita de aluguel".
Melhorando as estimativas
Para os analistas, ainda existe um longo caminho pela frente, e a possibilidade de uma terceira onda da covid-19 ou um surto causado pela variante delta fica no radar como possível risco à recuperação.
Leia Também
O possível impacto da inflação nas negociações dos valores de aluguéis também não está descartado. Segundo os cálculos do BofA, Multiplan e Iguatemi devem ver suas receitas aumentarem em 18% e 22% respectivamente, enquanto Aliansce Sonae e BR Malls ficam com previsões mais conservadoras, de 13% e 7%.
Isso se reflete nas estimativas de preço-alvo dos papéis para o próximo ano. Os analistas do banco acreditam que as ações da Multiplan podem chegar a R$ 29 (contra estimativa anterior de R$ 26) e Aliansce Sonae pode ir a R$ 33 (de R$ 28).
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial