Tesouro Direto passa a oferecer títulos públicos com vencimentos mais longos
Novos títulos substituem papéis mais curtos, que deixam de ser oferecidos para compra
O Tesouro Direto passou a oferecer, nesta semana, novos títulos públicos para compra, com vencimentos mais longos. Eles vieram substituir alguns títulos mais curtos que deixaram de ser oferecidos.
O programa de negociação de títulos do Tesouro Nacional começou a oferecer os seguintes títulos para novos investimentos:
- Tesouro Prefixado (LTN) com vencimentos em 01/01/2023 e em 01/01/2026;
- Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) com vencimento em 01/01/2031;
- Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) com vencimento em 15/08/2026;
- Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) com vencimentos em 15/08/2030, em 15/08/2040 e em 15/05/2055.
Eles substituem os seguintes papéis, que deixam de ser oferecidos para novos investimentos:
- Tesouro Prefixado (LTN) com vencimentos em 01/01/2022 e em 01/01/2025;
- Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) com vencimento em 01/01/2029;
- Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) com vencimento em 15/08/2024;
- Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) com vencimentos em 15/08/2026, em 15/05/2035 e em 15/08/2050.
Quem tem um desses títulos públicos descontinuados na carteira não precisa se preocupar. Pode permanecer com eles e, se quiser, poderá vendê-los de volta ao Tesouro Nacional a qualquer momento. O mesmo vale para qualquer outro título do Tesouro Direto que não seja mais ofertado para compra.
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
Itaú BBA recomenda nove títulos de renda fixa, entre debêntures, CRIs e CRAs, acessíveis para investidores em geral e isentos de IR
Ficou mais difícil investir em LCI e LCA após mudanças nas regras? Veja que outras opções você encontra no mercado
Prazo de carência de LCIs e LCAs aumentou de três para 12 ou nove meses, respectivamente; além disso, emissões caíram e taxas baixaram. Para onde correr?
Meu CRI, Minha Vida: em operação inédita, Opea capta R$ 125 milhões para financiar imóvel popular de clientes da MRV
A Opea Securitizadora e a fintech EmCash acabam de anunciar a emissão do primeiro CRI voltado ao financiamento de unidades lançadas pela MRV dentro do programa habitacional do governo federal
Onde investir na renda fixa após tantas mudanças de regras e expectativas? Veja as recomendações das corretoras e bancos
Mercado agora espera que corte de juro seja menos intenso, e mudanças nos títulos isentos ocasionou alta da demanda por debêntures incentivadas, com queda nas taxas; para onde a renda fixa deve ir, então?
O risco do Tesouro Direto que não te contaram (spoiler: tem a ver com inflação e imposto de renda)
Mordida do Leão sobre o Tesouro IPCA+ ocorre não só sobre o retorno real do título, mas também sobre a variação da inflação; e isso tem implicações para o investidor
A vez da renda fixa: Debêntures impulsionam mercado de capitais no 1T24 após “fim da farra” das LCIs e LCAs
A captação do mercado de capitais chegou ao recorde de R$ 130,9 bilhões entre janeiro e março deste ano, impulsionada pelas ofertas de renda fixa
Está faltando papel? Emissões de LCIs e LCAs caíram pela metade depois de aumento do prazo de carência
Levantamento do JP Morgan mostra queda anual de 40% nas novas emissões de LCIs e LCAs e baixas de 50% a 60% desde aprovação das novas regras; estudo da XP também mostra impacto das medidas na emissão de CRIs e CRAs
Debêntures incentivadas viraram o porto seguro da isenção de IR, mas ainda valem a pena?
Títulos de dívida emitidos por empresas estão entre os melhores investimentos do ano, com alta de mais de 3,50%; em 12 meses, ganhos ultrapassam 18,50%. Mas depois de toda essa valorização, taxas continuam atrativas?
Mesmo com a Selic em queda, taxas do Tesouro Direto subiram e voltaram aos níveis de outubro de 2023; vale a pena investir agora?
Títulos públicos mais longos acumulam queda neste início de ano; no caso do Tesouro IPCA+ remuneração voltou a se aproximar dos 6% ao ano mais inflação
Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, no Tesouro Direto e em CDB com a Selic em 10,75%?
Banco Central cortou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta; veja como a rentabilidade dos investimentos conservadores deve reagir
Leia Também
Mais lidas
-
1
Vale (VALE3) e a megafusão: CEO da mineradora brasileira encara rivais e diz se pode entrar na briga por ativos da Anglo American
-
2
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
-
3
Como a “invasão” dos carros chineses impacta as locadoras como a Localiza (RENT3) e a Movida (MOVI3)