Para o Credit Suisse, a Via Varejo é a fênix que renasce das cinzas
O Credit Suisse ainda vê espaço para que as ações ON da Via Varejo (VVAR3) continuem subindo, mesmo após a forte valorização dos últimos meses. Segundo o banco, a reformulação na estratégia e os ganhos de eficiência no e-commerce colocam a companhia à beira de uma virada
Desde que a família Klein retomou o controle da Via Varejo, em junho do ano passado, as ações ON da companhia (VVAR3) passaram por uma verdadeira reviravolta: após um longo inverno, os papéis ganharam tração e se valorizaram de maneira intensa — na última sexta-feira (21), chegaram a R$ 16,64, um salto de 136% em sete meses.
Um desempenho impressionante para uma ação que andava esquecida e sofria com enorme desconfiança por parte dos investidores. Para o Credit Suisse, no entanto, há espaço para mais — muito mais.
Em relatório, os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto compararam a nova fase da Via Varejo a uma fênix renascendo das cinzas. O banco, que já tinha recomendação 'outperform' (desempenho acima da média) para os papéis, elevou o preço-alvo em 12 meses de R$ 7,00 para R$ 21,00.
Ou seja: mesmo depois de todo esse rali, o Credit Suisse ainda vê potencial de valorização extra de 26,2% para as ações da Via Varejo até fevereiro de 2021.
Vale lembrar que os papéis da dona das Casas Bahia e do Ponto Frio já são os de melhor desempenho do Ibovespa neste ano. Desde o começo de 2020, as ações da Via Varejo já subiram 48,97% — o índice, por outro lado, cai 1,70% no mesmo período.
"A companhia parece estar à beira de uma virada, combinando a recuperação nas vendas online com rentabilidade saudável e melhora gradual nas vendas mesmas lojas"
Victor Saragiotto e Pedro Pinto, analistas do Credit SuisseLeia Também
Mudança radical
A equipe do Credit Suisse lembra que, no passado, a Via Varejo sofreu com a falta de foco em sua estratégia, o que a fez ficar para trás no e-commerce — área em que suas concorrentes Magazine Luiza e B2W se desenvolveram rapidamente e abriram enorme vantagem.
No entanto, o banco diz que é hora de parar de olhar para trás e prestar atenção às possibilidades para o futuro. E um primeiro ponto importante da "nova" Via Varejo, segundo Saragiotto e Pinto, é a própria diretoria e equipe de administração montada pela família Klein.
Em primeiro plano, aparece a figura de Roberto Fulcherberguer, apontado como presidente da companhia. Um executivo que, de acordo com os analistas, é amplamente capacitado para comandar a virada da empresa, considerando sua enorme experiência na gestão da Casas Bahia e longa presença no conselho de administração da Via Varejo.
Do ponto de vista operacional, a instituição destaca que inúmeras medidas já estão em andamento para dar uma guinada nos resultados da companhia. As lojas físicas têm passado por reformas, o sistema de e-commerce foi modernizado, o relacionamento com investidores virou uma das prioridades e os serviços de entregas estão mais rápidos e eficazes.
Considerando tudo isso, o Credit Suisse vê boas perspectivas de evolução nos números da Via Varejo daqui para frente — e parte dessa melhoria já será sentida no quarto trimestre de 2019.
Expectativas no alto
Os analistas da instituição esperam que o balanço dos três últimos meses do ano passado já indiquem uma recuperação na rentabilidade, com avanços nas margens bruta e Ebitda, além de uma melhoria significativa nas vendas online.
Os resultados obtidos pela Via Varejo durante a Black Friday servem como combustível para toda essa animação. Apenas na sexta-feira em questão, a dona das Casas Bahia e do Ponto Frio faturou R$ 1,1 bilhão — a título de comparação, o valor faturado pela empresa durante todo o terceiro trimestre foi de R$ 6,5 bilhões.
Mas, apesar desses sinais de avanço no lado operacional, o Credit Suisse ressalta que os números da Via Varejo devem ser afetados por eventos não-recorrentes, em especial os ajustes de R$ 1,4 bilhão referentes a uma fraude contábil — um problema que não reduz a empolgação do mercado.
O banco projeta que a Via Varejo encerrará o trimestre com um lucro líquido ajustado de R$ 50 milhões — no mesmo período de 2018, os ganhos foram de R$ 10 milhões. A receita líquida ficará praticamente estável, em R$ 7,48 bilhões, enquanto o Ebitda aumentará 25,1%, para R$ 344 milhões.
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
