Stone aumenta oferta pela Linx para R$ 6,28 bilhões e muda pagamento diferenciado a fundadores
Em uma tentativa de diminuir a resistência dos acionistas minoritários da Linx, a nova oferta da Stone prevê um aumento no valor para R$ 35,10 por ação

Em uma tentativa de diminuir a resistência dos acionistas minoritários da Linx, a Stone decidiu melhorar a proposta de incorporação da empresa de tecnologia para o varejo.
A nova oferta prevê um aumento no valor pago aos acionistas e também muda o tratamento diferenciado dado aos fundadores da Linx — o grande ponto de polêmica da transação.
A Stone agora oferece um total de R$ 6,28 bilhões, o equivalente a R$ 35,10 por ação da Linx — sendo R$ 31,56 em dinheiro mais 0,0126774 ação da Stone. A proposta original previa o pagamento de R$ 6,04 bilhão, ou R$ 33,76 por ação.
Os papéis da Linx (LINX3) reagem em alta de 2,42% à nova proposta na manhã desta terça-feira, cotados a R$ 36,52, em um sinal de que os investidores esperam uma guerra de preços pela companhia. Leia também nossa cobertura completa de mercados. Mas se não houver nenhuma oferta concorrente mais vantajosa, a tendência é que as ações se ajustem ao preço oferecido pela Stone.
A nova oferta da Stone também trouxe mudanças no polêmico tratamento diferenciado dado aos fundadores da Linx, que ocupam três das cinco vagas do conselho de administração da companhia.
O acordo prevê a redução do prazo da "proposta de engajamento" do CEO e conselheiro da Linx Alberto Menache para um ano e o fim da remuneração em ações que estava prevista no termo original.
Leia Também
A proposta também ampliou o período do acordo de "não-competição" com Menache para cinco anos, pelo qual o executivo receberá 340.476 ações da Stone, um quinto por ano.
Os conselheiros e fundadores da Linx Nércio Fernandes e Alon Dayan também tiveram os acordos de não-competição estendidos por cinco anos e terão direito a 268.797 e 53.759 ações da Stone, respectivamente, no fim do período.
A nova proposta prevê ainda a redução da multa estipulada no caso de a Linx se decidir por outra oferta de R$ 605 milhões para R$ 454 milhões. Caso a oferta seja recusada pelos acionistas da Linx em assembleia, a multa será de R$ 112,5 milhões — contra R$ 151 milhões da oferta original.
A nova proposta da Stone supera a feita pela empresa de tecnologia Totvs, que ofereceu R$ 6,1 bilhões pela Linx. Vale lembrar, porém, que na oferta da Totvs o trio Menache, Fernandes e Dayan não recebe nem um centavo a mais que os minoritários.
Em reunião com analistas do Credit Suisse, os executivos da Stone justificaram o pagamento adicional como uma forma de diminuir o risco da operação. Como os fundadores da Linx possuem experiência no mercado e estariam capitalizados, eles poderiam dar início a um novo negócio que concorreria com o da antiga empresa.
Robotáxi: como vai funcionar o serviço que estreia nos EUA em 2026 — e veja como ele já roda na China
Lyft e Waymo lançam robotáxis em Nashville; enquanto isso, a Baidu já roda com o Yichi 06 na China e pressiona a Tesla a tirar o Cybercab do papel
“Migração para a bolsa pode chegar a R$ 1 trilhão com melhora de juros e inflação”, diz CEO da B3
Em participação no AGF Day, Gilson Finkelsztain afirmou que esse volume é possível com a volta de institucionais locais e estrangeiros
Natura (NATU3) anuncia a tão esperada venda da Avon International — e vai receber 1 libra por ela
A empresa fechou na quarta-feira (17) um acordo vinculante para vender a holding dos negócios da Avon International; confira os detalhes do negócio
Por que essa empresa ‘queridinha’ de Luiz Barsi e em recuperação judicial quer engordar o capital em até R$ 1 bilhão
Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas
“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados
Azul (AZUL4) apresenta plano de reestruturação à Justiça dos EUA, e audiência de confirmação ganha data; veja os objetivos da aérea
Empresa brasileira pretende eliminar US$ 2 bilhões em dívidas em tempo recorde
Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) avançam 3% com rumores de venda de ativos na Argentina
A venda faz parte da estratégia de reduzir a dívida da holding; no entanto, há o temor de que a instabilidade argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação
JHSF (JHSF3) dispara mais de 10% na B3 após anunciar veículo de investimento bilionário; entenda o que pode mudar para as ações
A iniciativa prevê a venda de ativos já entregues ou em desenvolvimento em seus principais empreendimentos nos complexos Cidade Jardim e Boa Vista
Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora
A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos
Carros voadores colidem durante ensaio para show aéreo; veja o vídeo
Acidente durante preparação para o Changchun Air Show reacende debate sobre segurança dos carros voadores; ao menos uma pessoa ficou ferida
Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?
Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC
Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita
Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado
99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro
A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?
Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo
Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade
BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?
Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”
Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”
Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master